Coluna Zona Franca

O escritor Marcelo Rubens Paiva foi agredido enquanto desfilava no bloco Acadêmicos do Baixo Augusta, na região da Bela Vista, em São Paulo, na tarde deste domingo (23). O autor de “Ainda Estou Aqui” era um dos homenageados do bloco. E este é o verme que atacou. Após o ocorrido, o escritor que é cadeirante, e integrantes do bloco foram até o cordão de isolamento e discutiram com o fascista, resultando em um princípio de confusão que precisou ser apartada. Foi nisso no qual foi transformado o Brasil após a eleição de Bolsonaro em 2018. Monstros saíram dos pântanos e até hoje aterrorizam os brasileiros. “Ah, mas o articulista está exagerando”. O quê? Exagerando? Para além da ideologia política, o agravante é que Marcelo Rubens Paiva é cadeirante ♿️. Faltou, no mínimo, respeito.

A Petrobrás alcançou nota máxima em avaliação da CGU (Controladoria-Geral da União) sobre a maturidade das corregedorias de entidades públicas federais. Apenas duas instituições que participaram dessa avaliação receberam esse nível máximo. De acordo com a CGU, a corregedoria da Petrobras atende a 18 requisitos de excelência, entre eles independência, atuação preventiva e transparência das atividades. A informação é do Painel da Folha de S.Paulo.

O presidente do Instituto Locomotiva, Renato Meirelles, afirmou que, no atual cenário político, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não enfrenta um adversário competitivo capaz de derrotá-lo nas eleições de 2026. A declaração foi dada durante o WW Especial, programa da CNN Brasil, exibido no último domingo (23). Com a iminente condenação e prisão de Bolsonaro, Lula praticamente estaria sem adversários em 2026. Pelo andar da carruagem o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) não terá o apoio de Bolsonaro que vai preferir algum familiar. Apesar das aparências, os dois não estão se dando bem após a reeleição de Ricardo Nunes em São Paulo.

Pito na militância

Durante as comemorações alusivas aos 45 anos do PT, o presidente Lula cuspiu fogo para todos os lados, principalmente para dentro da própria legenda, estendendo para a militância. Lula reclamou com atraso de seis anos, a ausência da militância nas redes sociais. Realmente é uma falha que está reduzindo o tamanho do partido a cada eleição. Com muita coisa a mostrar, o PT entrou em uma espécie de transe, acomodado com a eleição de Lula, deixando as ruas e sequer entrando nas redes sociais. A direita com muito dinheiro, domina de cabo a rabo. 2026 será uma guerra virtual e vencerá aquele que dominar as novas tecnologias. Pelo andar da carruagem, já sabemos quem será o vencedor.

Podemos + PSDB

Está sendo gestado nos bastidores em Brasília, uma fusão que em Rondônia poderá dar confusão. Um dos partidos que tentam atrair o PSDB para uma fusão, o Podemos preparou um relatório sobre o impacto que a eventual junção das duas legendas teria nos números da união entre elas. O documento é tido internamente como um trunfo para convencer os tucanos a aceitar a proposta, ao invés de fecharem negócio com PSD, MDB ou Republicanos.

Podemos + PSDB 2

Se concretizada, a fusão impactará diretamente na sucessão estadual em Rondônia. O virtual candidato ao governo, ex-prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB), estaria no mesmo barco do adversário, o prefeito Léo Moraes (Podemos). Mas, o deputado federal Fernando Máximo, atualmente no União Brasil, estaria de malas prontas para disputar o governo pelo ainda Podemos. Neste caso Hildon Chaves poderia concorrer ao Senado Federal. Mas ainda tem o fator Marcos Rogério (PL), que também poderá sair à reeleição ou ao governo, que é do mesmo grupo político de Hildon Chaves. Olha a confusão.

Confúcio Moura

Pelo andar da carruagem as eleições de 2026 serão as mais acirradas de todos os tempos. E imprevisíveis também. Nenhum favorito. Sem Bolsonaro para encher o saco, a direita rondoniense vai bater cabeça. Por outro lado, surge um possível candidato, Confúcio Moura, que na semana passada se posicionou de centro esquerda ao derramar elogios ao PT em homenagem aos 45 anos do partido. Confúcio enfatizou o quanto de recursos o governo Lula proporcionou ao estado de Rondônia. Neste contexto, Confúcio teria o apoio integral de Lula para a disputa pelo governo de Rondônia.

Confúcio Moura 2

APMF x PMRO

Integrantes da ONG APMF (Assessoria Popular Maria Felipa) vão à ONU (Organização das Nações Unidas), em março, para denunciar a violência policial na periferia de Porto Velho. Entre 14 e 30 de janeiro de 2025, pelo menos dez pessoas foram mortas em operações, incluindo adolescentes e jovens. A ONG vai participar da 58ª Sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU. O encontro ocorre de 3 a 7 de março, em Genebra. Eles vão protocolar um apelo urgente pressionar autoridades brasileiras.

APMF x PMRO 2

Em resposta, a Polícia Militar de Rondônia reafirmou seu compromisso com a segurança da população, sempre atuando dentro da legalidade e empregando o uso progressivo da força de forma responsável. “Estudos apontam que a PMRO é uma das instituições policiais de maior credibilidade e ao longo dos anos conquistamos a confiança junto à sociedade. Além disso, os dados mostram que o número de ocorrências que resultam em confronto com disparo de arma de fogo é pequeno em relação ao total de nossas atuações. Esse índice reflete diretamente no baixo número de denúncias contra a corporação e seus membros, demonstrando a conduta profissional e equilibrada de nossos policiais militares“.

É Carnaval

Em todo o Brasil não se fala de outra coisa. É Carnaval. Em Porto Velho a alegria tomou conta do último final de semana. O destaque foi para este domingo com o desfile do bloco Pirarucu do Madeira, que neste ano homenageou a icônica Bailarina da Praça. O prefeito de Porto Velho, Léo Moraes (Pantera Negra) tem estado em todos os blocos e marcou presença no Pirarucu do Madeira.

É Carnaval 2

É o primeiro carnaval sob a gestão de LM e do presidente da FunCultural, Antônio Alves Ferreira. O apoio foi total da prefeitura de Porto Velho para que a alegria não faltasse. O curioso é que não teve viés político. Todos brincaram de forma amistosa sem aquele confronto de “nós contra eles”. Muito bom. No Rio e São Paulo as brigas políticas são inevitáveis.