Caminhada da Esperança
Todos os adversários de olho no dia 30 de maio, data do lançamento do movimento Caminhada da Esperança, promovido pelo MDB e PDT, acompanhados de mais seis partidos. Será, na verdade, o medidor de temperatura em torno do nome do senador Confúcio Moura(MDB), para o governo do estado e, do ex-senador Acir Gurgacz (PDT), ao Senado Federal. Caminhada da Esperança foi inspirado no movimento criado pela então candidata a presidência da República, Simone Tebet, em 2022. Dependendo do sucesso do evento na sede do Sindsef, os adversários poderão se preocupar ou não. A coluna adverte: preocupai-vos. Confúcio vem forte. Será o contraponto aos candidatos bolsonaristas.
Adesão do PT
Segundo um dos coordenadores do movimento, o presidente estadual do PT, Anselmo de Jesus, tem acompanhado as conversações. Já o vice-presidente da sigla, Edson Silveira, disse que está observando com atenção a formação do bloco que pretende disputar todos os cargos eletivos em 2026. No momento, o PT está mais preocupado com as eleições internas que estão em andamento.
Lula lá
O presidente Lula foi vaiado por prefeitos que se elegeram com emendas do governo federal. Como disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, uma direita escrota. Cospem no prato que comem.
Lula lá 2
Durante o discurso, Lula disse: “Eu duvido que tenha um prefeito, de qualquer partido político, que um dia possa dizer que ele não foi atendido no governo por causa da sua filiação partidária. Não existe essa possibilidade no meu governo. Nem de prefeito, nem de governador, nem de governadora. Porque eu, quando vou atender um prefeito ou uma prefeita, um governador ou um governador, eu não estou atendendo o representante de um partido político. Eu estou representando uma pessoa que foi democraticamente eleita para representar os interesses do povo da cidade ou os interesses do povo do estado. Então, a mim não importa saber que partido que ele é, se ele é católico, evangélico ou ateu, se ele torce pro Corinthians ou pro Flamengo, não importa. O que importa é que ele é dono de um mandato dado pelo povo brasileiro e eu tenho que respeitar isso. E é isso que vocês são: vocês são prefeitos eleitos diretamente pelo povo, prefeitas eleitas diretamente, e quando vocês tiverem contato com o Governo Federal — e a prova disso é o PAC Seleções, que vai ser feito outra vez para a construção construção de casa. Terminado esse encontro, vocês vão começar a procurar o governo para se inscrever para concorrer à casa. E vocês vão ter direito às casas, independente do partido que vocês pertençam. Independente se vocês gostam ou não do presidente da República, isso não está em jogo. O que está em jogo é a necessidade dos moradores de cada cidade que precisam de casas”.
Lula lá 3
Demonstrando que a prioridade do governo dele são os mais pobres, Lula assinou, em 21 de maio de 2025, uma Medida Provisória (MP) que reformula a Tarifa Social de Energia Elétrica e dá início à maior transformação do setor elétrico brasileiro nas últimas décadas. A MP estabelece a Nova Tarifa Social de Energia Elétrica, com gratuidade total para famílias de baixa renda inscritas no CadÚnico que consomem até 80 kWh por mês e têm renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa. Estima-se que cerca de 16 milhões de pessoas terão a conta de luz zerada, enquanto outras 44 milhões serão beneficiadas com descontos expressivos, alcançando um total de mais de 60 milhões de brasileiros impactados diretamente.
PL da Devastação
Sob a justificativa de simplificar o conjunto de normas ambientais existentes no país, o Senado Federal aprovou, nesta quarta-feira (21), o Projeto de Lei (PL) que flexibiliza os procedimentos para licenciamento ambiental no Brasil. Apelidado por entidades ambientalistas como “PL da Devastação” e “mãe de todas as boiadas”, o projeto agora retorna à Câmara para nova votação. O projeto recebeu 54 votos favoráveis e 13 votos contrários. Apenas a bancada do PT encaminhou voto contrário à matéria. O texto faz parte do chamado pacote da destruição, um conjunto de propostas contrárias à proteção ambiental, apresentado pela bancada ruralista.
PL da Devastação 2
O presidente da Comissão de Meio Ambiente (CMA) do Senado, Fabiano Contarato (PT-ES), lamentou a aprovação do projeto, que afirma ter vícios de inconstitucionalidade. “A regra na preservação ambiental é um direito constitucional. Como está no Artigo 225, todos temos direito a meio ambiente ecologicamente equilibrado. Quem detém o poder de efetivar essa preservação ambiental é o Estado. E um dos mecanismos dessa preservação é o licenciamento”, afirmou o parlamentar, que destacou o perigo de uma guerra ambiental, favorecida por dispositivos nocivos presentes no projeto. “É muito grave quando se transfere para os municípios a autonomia de estabelecer a tipologia de um empreendimento, se é de baixo, médio ou grande impacto ambiental, porque isso vai ocasionar uma guerra ambiental. É óbvio que aquela pessoa que quer investir vai negociar com o prefeito para fazer a adequação do projeto dele. Então, isso acho que é um um dano irreparável”, declarou Contarato.
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A relatora do projeto, senadora Tereza Cristina (PP-MT), ex-ministra de Agricultura,
na foto acima comemorado com o senador Marcos Rogério (PL), defendeu o texto aprovado. “Dizer que a nova lei é um retrocesso é ignorar a realidade dos últimos 20 anos. Nesse período, na ausência da lei clara, o Brasil viveu tragédias ambientais, perdas humanas e degradações severas. Isso sim foi devastador. Deixar tudo como está é o verdadeiro retrocesso. O novo marco do licenciamento englobará todas as atividades e setores produtivos”, argumentou. Do Brasil de Fato
Fim da reeleição
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que acaba com a reeleição para prefeitos, governadores e presidente da República. O texto também amplia para cinco anos os mandatos de todos os cargos eletivos, como vereadores, deputados estaduais, deputados federais e presidente. A PEC, no entanto, propõe a redução dos mandatos dos senadores de oito para cinco anos. O projeto aprovado na CCJ ainda unifica as eleições, que passariam a ocorrer de quatro em quatro anos, e não mais de dois em dois anos, como é hoje. (g1)
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Por enquanto, nada muda. O texto ainda precisa ser analisado pelo plenário do Senado e, depois, pela Câmara dos Deputados, onde pode sofrer alterações, antes de seguir para promulgação. Mesmo que seja aprovada com urgência, a PEC não afetará as próximas eleições. A proposta prevê que o fim da reeleição passe a valer para prefeitos em 2028 e para presidente e governadores em 2030. (UOL)
Breakfast
Por hoje é só. Este é o breakfast, o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção com os temas de destaque da política em Rondônia e do Brasil.

(*) Roberto Kuppê é jornalista e articulista político
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