“Rondônia está preparada para receber as vacinas, temos uma das melhores estruturas para acomodar nas redes frias as vacinas que virão, além de termos em estoques seringas e agulhas, e mais as que serão doadas pelo Ministério da Saúde”, disse a diretora da Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa), Flora Gerhartd, que participou da videoconferência, terça-feira (8) com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, com a participação do secretário adjunto da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Nélio Santos, representando o governador de Rondônia, coronel Marcos Rocha.
Durante a reunião foi abordado que após a vacina ser aprovada pela Anvisa, o Ministério da Saúde irá fazer a distribuição para todos os estados e os mesmos distribuirá para os municípios.
“A Anvisa vai precisar de um tempo cumprindo essa missão. O registro gira em torno de 60 dias. Se tudo estiver redondo, teremos o registro efetivo da AstraZeneca no final de fevereiro, dando início à vacinação”, explicou o ministro. A intenção de compra é de 70 milhões de doses da vacina da Pfizer/Biontech.
Na reunião, também foram pontuadas as tratativas do Ministério da Saúde com o laboratório Pfizer e com o Instituto Butantan, além dos prazos para o início da campanha de vacinação no Brasil conduzida pelo PNI, que será dividida em quatro fases. Pazuello destacou que 15 milhões de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca – das 100 milhões acordadas – já começam a chegar em janeiro de 2021.
O ministro Pazuello conduziu a reunião reforçando o compromisso na aquisição de vacinas contra a Covid-19 e reforçou que o Brasil é um só quando se fala no Plano Nacional de Imunizações (PNI), e citou os acordos já feitos pelo Governo Federal com o laboratório AstraZeneca (260 milhões de doses e insumos para fabricação) e a entrada no consórcio Covax Facility (42 milhões de doses): “O SUS já tem capacidade de 300 milhões de doses para 2021”, disse.
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, se reuniu com governadores de todo o país para fazer um balanço sobre o enfrentamento à Covid-19 no Brasil. Com parte dos gestores participando presencialmente e parte de forma remota.
Fonte: Mais RO com informações da Secom