Coluna Zona Franca

Fim da CPI

Foi muito negativa a repercussão da possibilidade da criação de uma CPI para investigar as ações do padre Júlio Lancelotti, sob pretexto de fiscalizar ONGs que atuam na cracolândia, em São Paulo. Muitos dos vereadores que assinaram pela sua instalação, retiraram assinaturas. Seria uma excrescência a criação dessa CPI. Uma aberração, visto que o padre Júlio Lancelotti, que atuou com Betinho na Ação Cidadania contra a fome na década de 90, só faz o bem.

Fim da CPI 2

Os parlamentares, surpreendidos com o direcionamento da CPI, alegam terem sido induzidos ao erro ao assinar o documento que, inicialmente, visava investigar organizações não governamentais (ONGs) atuantes na Cracolândia. Vereadores manifestaram descontentamento ao perceberem que a investigação incluiria o nome do padre Júlio Lancellotti. Thammy Miranda (PL), que inicialmente endossou a CPI, esclareceu que seu apoio estava relacionado à proteção dos moradores do centro, não ao ataque ao padre Júlio Lancellotti.

Tiradentes

Queriam transformar o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, num Tiradentes da era democrática. Havia sim um plano de enforcamento de Moraes, constatado através de uma troca de mensagem “alucinada” em rede social, disse à CNN o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues. “Encontramos discussões e propostas de ações em trocas de mensagens por redes sociais. Algumas alucinadas, como a do enforcamento”, afirmou. Moraes declarou em entrevista ao Globo que as investigações sobre o 8/1 mostraram três planos dos golpistas para prendê-lo e um deles incluiria uma tentativa de homicídio. Como mostra essa foto inequívoca, pretendiam enforcar o ministro de verdade. A PF já tem o nome de quem patrocinou esse “enforcamento”. Inclusive, no parachoque da carreta, é possível ler a inscrição como sendo da Fazenda Santa Cruz. Segundo informações veiculadas na ocasião, a fazenda é de propriedade de Felipe Dittert Taques de Macedo Cruz, criador de cavalos, de Guarapuava (PR). A imagem, que mostra um manequim completamente careca enforcado com uma toga parecida com a usada pelos ministros do STF, tomou outra proporção a partir das declarações de Moraes.

Confúcio, o feliz

Quem não cabe em si de satisfação é o senador Confúcio Moura (MDB), presidente da poderosa Comissão de Infraestrutura do Senado Federal. Na quarta-feira o Ministério dos Transportes anunciou o vencedor da licitação para a construção da ponte binacional Brasil-Bolívia, em Guajará-Mirim. O certame ocorreu sem problemas e a obra ficará em R$ 421,4 milhões. Também no primeiro semestre deste ano ocorrerá o leilão para a concessão da BR 364, de Porto Velho à Vilhena, o que implicará em investimentos de mais de R$ 4 bilhões e a correspondente duplicação da rodovia. Isto sem falar na multiplicação do orçamento do DNIT estadual por 4, saindo de R$ 150 milhões para R$ 600 milhões em 2023.

Confúcio, o decisivo

 O mandato do senador Confucio Moura é tamanho que o seu MDB será o fiel da balança em muitas disputas eleitorais nos municípios de Rondônia, tendo Porto Velho como o mais emblemático. O senador certamente tem clareza da sua importância no tabuleiro eleitoral deste ano, uma vez que as eleições municipais são preparatórias para as eleições nacionais de 2026, a que de fato lhe interessa diretamente. Próximo do governo Lula, Confúcio Moura é respeitado pela elite política em Brasília pelo seu carisma, bom senso e enorme capacidade de conciliar e trabalhar. Em Rondônia, seus movimentos (e pensamentos) são monitorados com lupa pelos adversários e aliados.

Vereança 2024

O instagramável Ramon Cujuí (PT), famoso no Brasil inteiro por suas defesas do governo Lula e suas conquistas, é um dos nomes fortes do PT para uma das 23 vagas de vereador em Porto Velho. O enfático petista que perdeu a presidência do diretório municipal, com certeza será eleito se disputar o pleito. Tentou ser prefeito da capital em 2020, não deu, mas manteve o protagonismo. Os eleitores da capital garantiram a Ramon 3,22% dos votos.

Vereança 2024- 2

Também pelo PT, o nome do superintendente do Ministério da Saúde, Sid Orleans, é carta do baralho certa nas eleições de 2024. Com uma atuação elogiada diante do órgão, o ex-vereador pretende voltar à Câmara Municipal de Porto Velho. E, parece que o PT vai fazer três. Outro nome que está entre os favoritos para a Câmara Municipal é o da ex-senadora Fátima Cleide. Em 2022, Fátima obteve 28.422 votos para a Câmara Federal.

Outros nomes

Vários nomes despontam também para a CMPV:  Edson Silveira (PT), Edmilson Dourado, Junior Queiroz, Dr. Ferrari, Marcos da Combate, Laelson do Planalto, Pedro Jeová e Joel Enfermeiro, Marquinhos Matos, Junior Dallagnol, Jamilton Costa, Luís Norberto, Sargento Gusmão, Isaque Machado, Dabson Bueno, Professor Uberlando, Tiago Lins, Caê Moura, Professor Célio Leandro, Alisson Sandubas, Wellen Prestes, Edinei Lima, Júnior da Versátil, Pedro Geovar, Tiago Sarturi, Márcio Eden e Ledvaldo Souza.

Prefeitura de PVH

Para administrar a capital, temos os seguintes pré-candidatos: Williames Pimentel (MDB), Vinícius Miguel (PSB), Mariana Carvalho (Republicanos), Benedito Alves (PSD), Pimenta de Rondônia (PSOL), Marcelo Cruz (PRD), dentre outros.

PVH-Manaus

Os mais interessados na reconstrução da BR-319, são alguns empresários dos grãos, fazendeiros e políticos, principalmente os amazonenses. Eles tentaram atuar no governo Bolsonaro para reconstruir a rodovia Porto Velho -Manaus, mesmo assim os esforços não foram suficientes.  O asfaltamento da BR-319 é rentável financeiramente a uns, prejuízos incalculáveis para a maior floresta tropical do mundo. Segundo pesquisadores dos mais renomados órgãos de fiscalização e universidades, os prejuízos gerados com reconstrução dos 405 quilômetros da Br-319 serão imensos.

                               Protejam a Amazônia

Uma única árvore na Amazônia pode estocar 58 toneladas de CO2 equivalente. Estudo identificou espécies com capacidade de armazenar as maiores quantidades de dióxido de carbono a partir de análise em área protegida da Amazônia no sudeste do Pará. Uma área protegida na Amazônia no sudeste do Pará, a Floresta Nacional de Carajás, um novo estudo do Instituto Tecnológico Vale (ITV) buscou identificar árvores capazes de armazenar quantidades consideráveis de dióxido de carbono (CO2). A espécie que apresentou o maior estoque de carbono foi a Erisma uncinatum Warm, árvore popularmente conhecida como “cinzeiro”. Com uma área equivalente a cinco vezes a cidade de São Paulo, a floresta estoca 490 milhões de toneladas de carbono equivalente, que é uma medida que representa diversos gases de efeito estufa (GEEs) em termos correspondentes à quantidade de CO2. As árvores absorvem CO2 da atmosfera e o armazenam em seus troncos, folhas e galhos. Essa ação faz com que as florestas sejam reservatórios de carbono.

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