Coluna Zona Franca

Passando vergonha ao vivo

Bolsonaro deu uma de Jojo Toddynho e foi ao mercado perguntar preço das coisas e comparar o que se comprava com Auxílio-Brasil dele e o Bolsa-família de Lula. Deu com os burros n’água. Passou vergonha à vista. Veja abaixo o vídeo porque a coluna odeia fake news:

Passando vergonha ao vivo 2

Na verdade, as redes sociais estão inundadas por fake news com relação aos preços dos alimentos. No mundo paralelo, possivelmente em Nárnia, os preços estão altíssimos. Mas, na realidade, tem redes de supermercados vendendo produtos tão baratos, mas tão baratos que as pessoas estão enchendo os carrinhos de compras e sorrindo à toa.

Passando vergonha ao vivo 3

Lula está animado. A obsessão dele neste ano de 2024 é ampliar ainda mais a capacidade de consumo dos brasileiros. Os investimentos estão voltando porque os brasileiros estão retomando seu poder de compra.

Vai de retro!

A revista Veja dessa semana, traz uma “preocupação” no mínimo inquietante. A “necessidade” de uma aproximação dos evangélicos com o governo Lula. Vai de retro, Satanás. As igrejas precisam se reaproximar de Jesus. Lula não é Deus! Esse tema nos remete ao passado, quando Leonel Brizola, profetizou. “Se os evangélicos entrarem na política, o Brasil irá para o fundo do poço. O país retrocederá vergonhosamente e matarão em nome de Deus.” Brizola enxergou a ocupação evangélica e os monstros que se criavam. Morto em 2004, Leonel Brizola escapou de testemunhar o país ser subjugado por um exército de fanáticos de ocasião.

Eleições municipais de 2024, Porto Velho e a História

Pensar as eleições municipais em Porto Velho sem a sombra do bolsonarismo é uma ilusão. O município, como todo o estado, caiu no conto do vigário difundido por aqueles que pensam como o político do Vivendas da Barra. Neste balaio entram os velhos coronéis do campo e da mídia, a classe média abastada, a elite dos servidores públicos e os “pobres de direita”. Para estes, os valores democráticos e civilizatórios são dispensáveis. Mas, Porto Velho tem uma tradição de resistência progressista.

Eleições municipais de 2024, Porto Velho e a História 2

As eleições de 2024 serão uma oportunidade para a sua população reafirmar este valor. Não será necessário mudar à esquerda totalmente. Basta alguns passos para o Centro, para a racionalidade, para a civilização. Certamente que surgirão candidatos com este perfil, alguns com muita qualificação, fora dos grupos bolsonaristas que aproveitaram a cegueira política de 2018 e 2022. 2024 mostrará qual o caminho que Porto Velho quer seguir.

Guajará-Mirim passado a limpo

O terremoto que sacudiu Guajará-Mirim no dia de ontem deve ter um efeito pedagógico para sociedade tão judiada pelos maus políticos. Não torcemos para o caos nunca, contra ninguém. Mas há casos em que a tragédia deve preceder a alegria para que esta seja um valor importante para as pessoas. Dizem que GM é terra de ninguém, ou que tem poucos donos. Uma coisa ou outra não é boa para 99% das pessoas que ali moram.

Guajará-Mirim passado a limpo 2

Os maus políticos só existem por que existem sociedades omissas ou adormecidas. Vejam o caso de Candeias do Jamari.  A solução, numa democracia, não vem de fora. O que vem de fora é uma intervenção, que não dura para sempre. O saque do dinheiro público é o saque do meu dinheiro, do dinheiro de quem recebe o BPC, o Bolsa Família, de todos nós.

Guajará-Mirim passado a limpo 3

Os políticos não são deuses e nem dono das coisas públicas. As eleições são meios de se produzir mudanças. No Brasil (e mais ainda em GM), a maioria das mudanças é para pior, como se fosse uma sina. Não está escrito na testa de ninguém quem é bom ou ruim, mas todos têm histórias, biografias, currículos, trajetórias, berços, carreira profissional, passado, foi criança, adolescente, homem feito. Ninguém é prefeito ao nascer, a lei não permite. Ou Guajará-Mirim renasce das cinzas, ou gerações futuras pagarão pela omissão da sua população.

Atentem!!!

Está sendo gestado no interior, por um grande partido de Rondônia, um movimento espetacular no tabuleiro das eleições municipais de uma grande cidade. Dizem que a coisa é tão engenhosa que as velhas raposas da política vão parecer criança de jardim de infância e vão querer se inscrever em todos os cursos de formação política do economista chileno Carlos Matus.

Na hora do povo

O senador Confúcio Moura (MDB-RO) é o convidado de hoje do programa A Hora do Povo, apresentado pelo jornalista Carlos Araújo. Ele vai falar, claro, de eleições 2024 e 2026. Fiquem atentos porque muitas coisas serão reveladas! Será que o Carlinhos vai fazer a pergunta do Milhão? Confúcio será candidato ao governo de Rondônia em 2026? E em 2024, o MDB vai lançar candidato próprio ou apoiar uma candidatura de centro? E o que o senador falará sobre o imbróglio de Guajará-Mirim, com a prefeita afastada do MDB?

Ainda sobre Guajará

Está sendo gestado também um pedido de impeachment da prefeita afastada pela justiça (MP). O problema é que, se depender dos vereadores (de 13, apenas um é oposição), ela não será impitimada. Enquanto os vereadores se omitem, a justiça trabalha para afastar de vez a Raíssa, que na verdade, é apenas uma marionete nas mãos do esposo, o “primeiro ministro” Antônio Bento. Daí a o nome da operação que a afastou, AVATAR.

Ainda sobre Guajará 2

As coisas não andam bem no lar do casal Bento. Há dois anos, segundo o site Metrópoles e o G1,  Raíssa teria sido agredida por Antônio Bento. Na ocasião, quem chamou a PM foi a mãe de Raissa, relatando que a filha estaria sendo espancada pelo companheiro. Ela não registrou queixa. Com certeza, Antônio Bento é o maior responsável pelo desastre da administração municipal.

(*) Roberto Kuppê é jornalista e articulista político

Informações para a coluna:  [email protected]

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