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Porto Velho
quinta-feira, agosto 28, 2025

COLUNA ZONA FRANCA

Eleições 2024

PORTO VELHO: Vereador Dr. Júnior Queiroz consegue emenda de R$ 450 mil para as UBS - Rondoniaovivo.comAo que parece à coluna, a informação sobre eventual candidatura do deputado estadual Alan Queiroz (Podemos), à prefeitura de Porto Velho pelo MDB, não passou de balão de ensaio. Ele próprio, ao ser indagado pela coluna, não respondeu se  informação procedia. Mas, segundo fontes, ele e o irmão dele, o vereador Júnior Queiroz (Podemos), foto, de fato estariam de malas prontas para ingressar no MDB da capital. Daí sair a prefeito é outra história.

Sobrinho

O ex-prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho (sem partido), disse à coluna que está conversando com amigos e partidos. Com certeza deverá disputar uma cadeira de vereador pela capital. Tem votos!

Sid Orleans

Sid Orleans, Superintendente do MS em Rondônia

O ex-vereador e atual representante do Ministério da Saúde em Rondônia, Sid Orleans (PT), é um nome bastante sondado para sair tanto à prefeito quanto à vice-prefeito de Porto Velho.

 

Pré-candidatos à vereador

Pode ser uma imagem de 1 pessoa, barba, brogues e ternoLista de pré-candidatos à Câmara de Vereadores de Porto Velho: Hermínio Coelho (PT), Sid Orleans (PT), Fátima Cleide (PT), Edson Silveira (PT), Francisca Kaxarari,  (MDB), Edjales Benício (PSB), Kaue Ribeiro (PSD), foto, Jesuino Boabaid (PSD), Edson Silveira (PT), Everaldo Fogaça, reeleição (Republicanos), Tiago Tezzari (PSD), Raí Ferreira, reeleição (PSD), Alisson do Sandubas (PSDB), dentre outros.

Guajará em pé de guerra

Guajará-Mirim poderá anoitecer nesta segunda-feira com um novo prefeito. GM só perde para Candeias do Jamary em mudanças de prefeitos de um dia para o outro.

Os dois polos das escolhas

É conhecido o ditado que diz que os gestores ruins são resultados das escolhas ruins dos eleitores. Isto é uma verdade quase absoluta. Diz-se quase por algumas razões. A primeira delas é a falha no Sistema, que atribui aos partidos políticos a prerrogativa exclusiva da indicação dos candidatos a serem oferecidos para a escolha dos eleitores. A segunda razão é a fragilidade no controle dos abusos nas campanhas, em que o poder econômico distorce e desequilibra o processo eleitoral. A terceira razão é a promiscuidade entre candidatos e eleitores, potencializada pelo vergonhoso corpo-a-corpo, onde a prática do toma-l-a-dá-cá é exercitada sem nenhum pudor.

Os dois polos das escolhas 2

Em um ambiente eleitoral distorcido por vários fatores, escolhas acertadas são improváveis. Com a oferta, pelos partidos, de candidatos ruins, a tarefa de boas escolhas passa a ser responsabilidade exclusivas dos eleitores. Ora, se os partidos têm clareza da qualidade ruim dos seus candidatos, é certo que tentarão criar mecanismos para que, também, os eleitores façam escolhas ruins, pois assim tendem a escolher os seus (dos partidos) candidatos ruins.

Os dois polos das escolhas 3

Para isso recorrem aos mais variados artifícios. Compra de votos, esvaziamento de discursos, formulação de propostas fantasiosas, desconstrução dos adversários, divulgação de fake News e, sobretudo, na desqualificação do processo eleitoral como algo sério e importante para a sociedade.

Os dois polos das escolhas 4

Estas perversões também estão presentes quando há uma mescla entre candidatos bons (sim, eles existem!) e candidatos ruins. Observem que quando isso ocorre, as candidaturas mais sólidas, mais qualificadas são as que mais são agredidas pelos adversários, que buscam trazê-los para o mesmo patamar em que conseguem atuar com desenvoltura. Candidatos frágeis técnica, ética e moralmente, não conseguem atuar em ambiente onde existe conteúdo, seriedade e virtuosidade.

Os dois polos das escolhas 5

Ora, se os partidos detêm a prerrogativa exclusiva de indicar os candidatos, bons ou ruins, segundo os seus próprios critérios, e aos eleitores cabem escolhê-los, nada mais justo que estes também definam critérios para que isso ocorra de forma a produzir menos danos à sua vida como cidadão. Afinal, ganhando as eleições, os eleitos se beneficiarão de quatro anos de mandato, em que as benesses dos cargos são mais generosas a eles do que os serviços que prestarão aos eleitores. Nas próximas colunas, algumas sugestões de como isso pode ocorrer.

Racismo

No Rio Grande do Sul, um negro é vítima de tentativa de homicídio, chama a Brigada Militar e vai preso! Isso mesmo. A vítima foi presa, enquanto o agressor estava rindo com as policiais!!! Esse é o tipo de coisa que os “conservadores” querem conservar no Brasil: o legado escravagista.

Racismo 2

A vítima é o motoboy Everton Henrique Goandete da Silva, de 40 anos. Ele foi atingido por uma faca pelo idoso, que reclamava constantemente da aglomeração de motoboys na rua. No momento da chegada dos agentes, o motoboy argumentou com policiais e foi algemado pela Brigada. Após protestos, a polícia finalmente prendeu o ‘suspeito”, mas apenas após muita pressão da comunidade. O absurdo causou revolta nos populares presentes, mostrando também as disparidades no tratamento dado pela polícia. Enquanto o homem branco foi “detido” e levado no banco traseiro com ar condicionado, a vítima negra foi levada no camburão da viatura, algemada.

Racismo 3

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), determinou abertura de sindicância na Brigada Militar do Rio Grande do Sul sobre episódio denunciado como racismo. Segundo nota do governador no X (ex-Twitter), a sindicância deve “ouvir imediatamente testemunhas e apurar as circunstâncias da ocorrência, com a mais absoluta celeridade.”

                                             Racismo 4

Pode ser um doodle de uma ou mais pessoas“Se a vítima fosse branca, o episódio teria sido completamente diferente”, avalia a jornalista Jeanice Dias Ramos, do Núcleo de Jornalistas Afro-brasileiros do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul. Segundo ela, a Brigada Militar age com “truculência” e de forma acusatória contra as pessoas negras. “São atos contínuos e recorrentes. Existe uma política interna que torna o negro réu. Sempre. Existe uma máxima que diz ‘todo camburão tem um pouco de navio negreiro’. O cidadão negro sai na rua e está sujeito a ser interpelado, algemado, carregado no camburão, simplesmente pelo fato de ser negro”, descreve a jornalista.

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Pode ser uma imagem de 5 pessoas e texto que diz ""A arte imita a vida". Aristóteles EMLDOZE 6ML HOMEM BRANCO QUE TENTOU MATAR VIT MA COM UMA FACADA CHOQUE RIGADA ALV 90 PRESA SENDO VITIMA JB"A Vai Vai foi duramente criticada com a ala de policiais “vestidos” de “demônio”, mas não é de hoje que apontamos como a polícia principalmente a militar é completamente despreparada e treinada para exterminar corpos pretos. É um olhar tão viciado que fica impossível tratar como, mais um caso isolado. Não faz muitos dias que viralizou nas rede sociais o vídeo de um policial matando um homem desarmado à queima-roupa durante um protesto na Maré. O tratamento da polícia com pessoas brancas e pessoas negras é discrepante e o exemplo pode ser ilustrado em vídeos como aquele em que a menina branca que rouba uma loja e é consolada por eles, até recebendo um copo de água ou do policial sendo humilhado por um morador branco de Alphaville mas daqui a pouco alguém aparece pra tirar o vídeo de contexto e dizer que dessa vez, também não foi racismo.

Prisão já!

É mais do que óbvio para qualquer observador honesto que já existem elementos suficientes para a prisão imediata de Jair Bolsonaro por atacar o estado democrático de direito e por tentativa de golpe de Estado. A questão já começa a deixar de ser apenas judicial, porém, para se tornar uma decisão política. Podem-se e devem-se empilhar provas e mais provas de que Bolsonaro sabotou as eleições e a posse de Lula. Elas só acrescentarão ao que todos já sabem. Agiu contra o estado de direito. Agora, o que exige sua prisão imediata é o fato de que ele segue agindo contra a democracia e desafiando o Judiciário.

Prisão já! 2

Não se discute mais, portanto, a participação dele no que aconteceu. Ocorre que, agora, o ex-presidente segue reincidindo nos mesmos  crimes ao convocar manifestação em seu apoio. O objetivo é escandaloso: seguir reiterando as mesmas ideias golpistas que levaram o país à convulsão ocorrida antes e depois das eleições de 2022.  Ali, está evidente, Bolsonaro comandou uma insurgência golpista contra a vitória do presidente Lula. Como segue fazendo agora, Bolsonaro estimulou seus seguidores a atirar ao lixo a vontade popular depositada nas urnas.

Prisão já! 3

Nada mais falta, portanto, para fazer jus à convicção geral de que Bolsonaro vem sendo há anos o pivô da conspiração que levou a bloqueios em estradas, ataques a postos de gasolina e delegacia de polícia, tentativa de explosão de caminhão tanque, acampamentos diante de dezenas de quartéis apelando pelo retorno à ditadura militar, elaboração de minutas de golpe com a participação do próprio ex-presidente e, finalmente, a explosão de violência que profanou as sedes dos poderes em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023, o dia da infâmia.

Prisão já! 4

Não é hora de se delongar em discussões bizantinas sobre provas que estão diante de todos. A Justiça não pode se dobrar à pressão fascista da manifestação. A mera existência dela não pode ser tolerada. É hora de agir em consonância com o que foi levantado por apurações exaustivas do Supremo Tribunal Federal e da Polícia Federal. Não agir seria apenas vacilar na hora H,  perder o momento certo de afinal cortar o nó górdio que ainda sustenta o eterno blefe do bolsonarismo e dos oportunistas que o cercam.

Prisão já! 5

A convocação da  manifestação do próximo domingo constitui um delito grave, sendo parte do mesmo movimento golpista, agora em desafio às investigações exemplares do ministro Alexandre de Moraes do STF.  Prisão para Bolsonaro já é a única conduta à altura para quem usa o poder presidencial para dar golpe. No caso de agora,  trata-se então de uma reincidência. Só assim poderá ser cortada a cadeia de  continuidade delitiva de um criminoso contumaz que ontem se insurgiu nas sombras contra o processo eleitoral e hoje incita às claras seus seguidores a vandalizarem o próprio processo penal. N.R. Os tópicos de 1 a 5 são de Brasil 247.

(*) Roberto Kuppê é jornalista e articulista político

Informações para a coluna:  [email protected]

O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Mais RO não tem responsabilidade legal pela opinião, que é exclusiva do autor.

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