Fátima/Vinicius ou Vinicius/Fátima
Está sendo trabalhada a efetivação da frente de esquerda pela prefeitura de Porto Velho. Durante toda a semana foi de muita conversa entre os presidentes do PT e PSB que se comprometeram a estarem juntos nestas eleições, podendo sair daí uma chapa Fátima/Vinicius ou Vinicius/Fatima. Essa aliança poderá ser estendida por todo o estado.
Pimenta de Rondônia no PT
Novidade. Para fortalecer a chapa, o lendário Pimenta de Rondônia deverá se filiar ao PT e disputar uma vaga para a câmara municipal. O vice-presidente estadual do PT, Edson Silveira (foto) será candidato visando fortalecer a nominata de vereadores da Federação PT, PC DO B e PV. O presidente do SINDSEF, Almir José, também está construindo sua filiação ao PT com o mesmo objetivo. Além disso, o titular dessa coluna estaria disposto a disputar uma cadeira na Câmara dos Veredores de Porto Velho. O time da esquerda vem forte.
Quatro partidos
O presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia, Marcelo Cruz (SD), detém sob seu total controle quatro partidos políticos. Solidaderiedade (presidido pela irmã), PRTB (presidido pelo pai), Agir(Mauro Roberto) e DC (Lúcia Teixeira). Marcelo Cruz comanda indiretamente estes quatro partidos com o objetivo de mostrar força e eleger pelo menos oito vereadores na capital, além de ter o poder para indicar até o candidato a vice-prefeito de Porto Velho.
Voltou sem ter saido
A volta de quem não foi. O prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves reassumiu o comando do PSDB em Rondônia. Na verdade ele fez que foi e acabou não fondo. Nunca saiu do ninho tucano.
Greve na saúde
Os profissionais da saúde do Estado de Rondônia estão reivindicando melhores condições de trabalho. Do outro lado, o Governo do Estado, tenta censurar e impedir a liberdade de manifestação e de expressão dos trabalhadores da saúde. A comissão grevista destaca os principais motivos para a greve, dentre eles desvalorização Salarial. Segundo os trabalhadores, desde 2022 que não há revisão salarial por parte do Governo do Estado.
Greve na saúde 2
E mais: desigualdade no auxílio alimentação: os servidores cobram reajuste no auxílio alimentação. Segundo eles, os trabalhadores da Casa Civil, Governadoria, Secretaria de Assistência Social, entre outros, recebem um auxílio de R$ 1.519,33, enquanto os mesmos recebem R$ 253; retorno do auxílio transporte: outra cobrança dos servidores é o auxílio transporte. Segundo os profissionais, desde dezembro do ano passado que não estão recebendo o benefício; falta de profissionais nas em hospitais do Governo do Estado: os profissionais apontam também a necessidade urgente de criação de novos concursos públicos para contratação de novos servidores, a fim de atender toda a demanda e cobrança de melhores condições de trabalho: por fim, os trabalhadores cobram melhores condições de trabalho.
Casodá Suruí
Casodá Suruí vai ocupar a titularidade da Superintendência Estadual Indígena (SI). A nomeação dele foi publicada nesta quinta,14/04 no Diário Oficial do Estado (Diof) que diz: “o governador do estado de Rondônia, no uso das suas atribuições que lhes confere o artigo 65, inciso V, da Constituição Estadual e, nos termos da Lei Complementar nº965, de 20 de dezembro de 2017 resolve: nomear Casodá Suruí, para exercer o Cargo de Direção Superior superintendente Estadual do Indígena”.
Casodá Suruí 2
Para a coordenadora da Associação Etnoambiental Kanindé e ativista ambiental, Ivaneide Cardozo, Casodá entra para o hall dos grandes nomes indígenas de Rondônia. A expectativa é pela valorização da cultura dos povos originários. “Olha a novidade. Vibramos com mais um nome indígena atuando para o respeito e a valorização da cultura e dos povos originários”.
À Revelia…
No entanto, há quem discorda da nomeação. “É claro que o governador tem a prerrogativa de nomear quem ele quiser para os cargos no governo estadual, mas isso deve ser precedido de debates com os envolvidos na política em questão. E nós, indígenas da Ponta do Abunã, de várias etnias, não fomos ouvidos sobre a escolha do nome que vai dirigir a Superintendência Estadual do Indígena. Vamos solicitar uma audiência com a Casa Civil para tratarmos do assunto!” , de Francisca Kaxarari, sobre a nomeação, pelo governador Marcos Rocha, do novo superintendente do Órgão, publicado ontem no Diário Oficial do Estado.
O fim de Bolsonaro
O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, revelou à Polícia Federal (PF) detalhes de uma pressão exercida por Jair Bolsonaro e deputados do partido para ajuizar uma ação no TSE questionando o resultado do segundo turno das eleições presidenciais de 2022. Segundo o depoimento prestado no dia 22 de fevereiro, Costa Neto afirmou que foi coagido após o “vazamento” de um relatório do Instituto Voto Legal, contratado pelo PL para estudar o sistema de votação brasileiro.
O fim de Bolsonaro 2
“Indagado se o então presidente Jair Bolsonaro insistiu com o declarante (Valdemar) para ajuizar ação no TSE questionando o resultado das urnas eletrônicas, respondeu que, quando houve o vazamento do relatório do IVL (Instituto Voto Legal), os deputados do Partido Liberal e então presidente Bolsonaro o pressionaram para ajuizar tal ação no TSE”, afirmou Valdemar no depoimento, segundo informações de Igor Gadelha, do portal Metrópoles.
O fim de Bolsonaro 3
Além disso, Costa Neto afirmou que a ideia de contratar o IVL partiu do próprio Bolsonaro e que o instituto teria sido indicado pelo então ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes (PL-SP). A PF também questionou Valdemar sobre as chamadas “minutas do golpe”, documentos que propunham subverter a ordem democrática para impedir a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Um desses documentos foi encontrado na sede do PL em Brasília, em uma sala utilizada por Bolsonaro.
O fim de Bolsonaro 4
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes levantou nesta sexta-feira (15) o sigilo dos depoimentos de militares e civis ouvidos no âmbito do inquérito que apura um suposto plano de golpe tramado por Jair Bolsonaro (PL) e aliados para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em seus depoimentos à Polícia Federal, os ex-comandantes do Exército e da Aeronáutica, general Marco Antônio Freire Gomes e o brigadeiro Carlos Baptista Júnior, respectivamente, confirmaram que o ex-mandatário arquitetou a trama golpista. Ao todo, Moraes disponibilizou 27 depoimentos.
O fim de Bolsonaro 5
Os depoimentos mais explosivos ficaram a cargo de Freire Gomes e Baptista Júnior. Ambos deram detalhes sobre reuniões em que Bolsonaro e o ex-ministro da Defesa Paulo Sergio Nogueira trataram da minuta do golpe. O ex-chefe da Aeronáutica contou inclusive que o ex-comandante do Exército teria cogitado prender Bolsonaro por conta dos planos golpistas. A dupla ainda entregou o ex-comandante da Marinha, Almir Garnier Santos, que teria colocado suas tropas à disposição de Bolsonaro durante uma dessas reuniões.
O fim de Bolsonaro 6
Isso tudo acima é só sobre o golpe de 8 de janeiro. Tem joias, Marielle Franco, vacinas e uma porrada de ações que deixarão Bolsonaro pelo menos uns 30 anos na prisão. É por isso que Bolsonaro está se movimentando, para que os estragos sejam minimizados nestas eleições de 2024. Está fazendo muito barulho pra abafar o escândalo que se desnuda todos os dias pelas investigações.
(*) Roberto Kuppê é jornalista e articulista político
Informações para a coluna: [email protected]
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