Fim da escala 6×1
O deputado pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) foi às redes sociais na última terça-feira (12) para explicar por que o fim da escala 6×1, proposta protocolada na Câmara para alterar a jornada de trabalho que prevê seis dias de trabalho e apenas um de descanso, não vai quebrar a economia nem falir os pequenos negócios: O fim da escala 6×1 NÃO vai quebrar a economia nem falir os pequenos negócios!
NÃO vai quebrar a economia
A implementação de escalas mais humanas tem ocorrido em diversos países, sem crises econômicas. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), jornadas equilibradas aumentam a produtividade e o bem-estar dos trabalhadores. Isso estimula a economia, reduzindo custos com saúde e estimulando o consumo de cultura e lazer.
Os estabelecimentos NÃO vão funcionar só 5 dias na semana
Não é necessário reduzir o horário de funcionamento dos serviços! É possível manter a operação revezando as folgas e organizando as escalas, como já acontece em diversos setores. Isso mantém a atividade econômica e ainda garante o descanso adequado aos trabalhadores.
Pequenos empresários NÃO vão falir
Estudos mostram que o maior desafio dos pequenos negócios não está nas folgas dos trabalhadores, mas em fatores como burocracia e dificuldades de acesso a crédito. A mudança de escala pode até trazer benefícios ao diminuir demissões e custos associados a problemas de saúde do trabalho.
A produtividade NÃO vai cair
Países com escalas equilibradas, como alguns da Europa, registram alta produtividade. Menos desgaste físico e emocional gera mais disposição e qualidade no trabalho. Um estudo da Universidade de Stanford revelou que após 50 horas semanais, a produtividade cai consideravelmente.
A escala 6×1 não beneficia só os trabalhadores
Com menos estresse e menos doenças relacionadas ao trabalho, há redução nos custos por afastamentos e acidentes. A mudança também pode ajudar a desafogar o #SUS, pois menos pessoas precisarão de atendimento por problemas decorrentes de excesso de trabalho.
Prestígio
Fátima Cleide (Secretária Nacional de Articulação Institucional, Ações Temáticas e Participação Política do Ministério das Mulheres) participou lado do ministro da Educação, Camilo Santana, da entrega do Prêmio CAPES Elsevier 2024 – Mulheres na Ciência. A cerimônia aconteceu na sede da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), em Brasília (DF).
Eleições 2026
É logo ali. Virando dezembro e chegando janeiro, o assunto será a sucessão estadual em 2026. Alguns nomes já estão circulando na midia: Hildon Chaves (PSDB), Sergio Gonçalves (UB), Adailton Fúria (PSD).
Léo e a COP 30
Porto Velho deve ficar fora das discussões sobre as mudanças climáticas no ano que vem, por ocasião da realização da COP 30 em Belém (PA). As mudanças climáticas não foram tema durante a campanha dos candidatos a prefeito de Porto Velho. E agora, no processo da transição não foi nomeado nenhum nome para tratar do meio ambiente, como se esse setor não tivesse nenhuma importância para o futuro prefeito Léo Moraes (Podemos). O prefeito eleito precisa incluir o meio ambiente em suas prioridades, juntamente com o saneamento básico.
Um negacionista na COP 29
Enquanto isso, o secretário da Sedam, o negacionista climático Marco Antonio Lagos, foto, participou da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 29), no Azerbaijão. Lagos debocha do meio ambiente, tratando as mudanças climáticas como falácias da esquerda. O homem errado, no lugar errado. O lugar dele é na Festa do Peão de Barretos, defensor do agro que é.
Breakfast
Por hoje é só. Este é o breakfast, o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção com os temas de destaque da política em Rondônia e do Brasil.
(*) Roberto Kuppê é jornalista e articulista político
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