Coluna Zona Franca

Paradoxal

Os deputados federais, sob o comando do perverso Arthur Lira (PP-AL), só votarão a favor do corte de gastos do governo federal se Lula pagar através de emendas. Ou seja, não estão, de fato, contra os gastos públicos. São perdulários e ineficientes. Infelizmente Lula terá que pagar um preço absurdo se quiser governar em paz. É disso que se trata.

Paradoxal 2

Enquanto isso, a  Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público Federal e a Controladoria-Geral da União, deflagrou uma operação para apurar o desvio de emendas parlamentares envolvendo cerca de R$ 1,4 bilhões em contratos públicos. Ao todo, já foram presas 17 pessoas.

Léo Moraes

O prefeito eleito de Porto Velho, Léo Moraes (Podemos), será diplomado amanhã, quinta-feira, dia 12 de dezembro, as 17 h, no auditório da Faculdade São Lucas. Mas, ele começou a trabalhar antes mesmo da diplomação e posterior posse. Na última fase de viagens pelo País em busca de benefícios para Porto Velho, Léo Moraes, esteve pela terceira vez em Brasilia. Léo esteve reunido com Alexandre Padilha, ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República.

Léo Moraes 2

Ns redes sociais, Léo resumiu: O Governo Federal tem a missão de dar suporte aos estados e municípios por meio de investimentos realizados através dos Ministérios. Diante dos inúmeros desafios que enfrentamos, estamos trabalhando para assegurar recursos não apenas com o apoio da nossa bancada federal, mas também por meio de programas dos Ministérios que, infelizmente, Porto Velho não tem aproveitado devido à falta de projetos. Por isso, estamos novamente em Brasília, mudando essa realidade, articulando e garantindo investimentos para nossa cidade, especialmente nas áreas de Saúde, Segurança, Infraestrutura e Educação. É hora de unir forças e assegurar o melhor para Porto Velho! Pelo andar da carruagem, os eleitores que fizeram o L (de Léo), acertaram dessa vez.

Operação Dionísio

Nos últimos quatro anos, a Secretaria de Estado da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer (Sejucel) de Rondônia esteve envolvida em diversas denúncias de corrupção e má gestão de recursos públicos. As investigações revelaram esquemas de desvio de verbas destinadas a eventos culturais e esportivos, resultando em operações do Ministério Público de Rondônia (MP-RO) e ações judiciais contra servidores e entidades envolvidas.

Operação Dionísio 2

Em novembro de 2024, o MP-RO deflagrou a Operação Dionísio, que culminou no afastamento do secretário da Sejucel, Júnior Lopes, e de uma servidora. A operação investigou crimes como peculato, fraude em licitações e falsidade ideológica relacionados à realização de eventos como a Expovel e a Expoviola. As apurações indicaram superfaturamento na contratação de shows e direcionamento na escolha de associações parceiras, resultando em prejuízos significativos aos cofres públicos.

Operação Dionísio 3

Em julho de 2024, o MP-RO denunciou 28 pessoas por envolvimento em uma associação criminosa que desviou aproximadamente R$ 26,4 milhões desde 2017. As investigações apontaram que entidades do terceiro setor ligadas ao esporte recebiam recursos públicos por meio da Sejucel e os desviavam através de prestações de contas fraudulentas. A Justiça determinou a suspensão de repasses às entidades envolvidas e o bloqueio de bens dos acusados para garantir o ressarcimento ao erário.

Operação Dionísio 4

Denúncias recorrentes indicaram má gestão e falta de transparência na organização de grandes eventos patrocinados pela Sejucel. Em 2023, a feira agropecuária de Porto Velho apresentou custos elevados, como camarotes a mais de R$ 18 mil e suspeitas de superfaturamento em shows nacionais. No ano seguinte, o baile da rainha da Expovel consumiu quase R$ 1 milhão dos cofres públicos, levantando questionamentos sobre a aplicação dos recursos e a transparência nos processos administrativos.

Já viu antes a foto dessa linda moça?

Ela nasceu em 1918. Nasceu mulher, negra e pobre. Batizada Maria do Carmo, ficou conhecida por Carminha. Mal acabou o básico do ensino ofertado aos pobres, migrou de Minas Gerais para o Rio de Janeiro. Amava cantar, seus grandes olhos castanhos e amendoados se fechavam sempre que ela cantava Ataulfo Alves. Mas cantar era só um sonho, a vida e a fome falavam mais alto.

Um dia, a filha de Dona Augusta, Lília Silva Campos, estudante de piano, aos 22 anos, disse para toda a família que queria adotar o pequeno. Não podia ir embora e deixar aquela criança ali, sem mãe. Tinha se apaixonado pelo filho de Maria Carmem. Pediu autorização para a avó, mãe de Carminha, que envolta em pobreza era incapaz de cuidar do menino. Pediu ao pai, o João. Lília virou mãe.

                                       Reflexão

Breakfast

Por hoje é só. Este é o breakfast, o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção com os temas de destaque da política em Rondônia e do Brasil.

(*) Roberto Kuppê é jornalista e articulista político

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