O agro é pop
Após prender o general Walter Braga Netto no sábado por decisão (leia a íntegra) do ministro do STF Alexandre de Moraes, a Polícia Federal agora segue o rastro do dinheiro que, segundo o tenente-coronel Mauro Cid, foi entregue pelo ex-ministro de Jair Bolsonaro para planejar a execução de autoridades da República. De acordo com a delação do ex-ajudante de ordens e informações da investigação, foi com dinheiro transportado por Braga Netto e entregue ao major Rafael de Oliveira que teria sido comprado um celular usado na organização dos crimes. Os recursos que passaram pelo general, disse Cid, foram levantados com o “pessoal do agronegócio”. Vai chegar em Rondônia…
O agro é pop 2
Dezenas de ônibus foram bancados pelo “pessoal do agronegócio” de Rondônia. A coluna lembra que rondonienses embarcaram rumo à Brasília, às vésperas do 8 de janeiro “com tudo pago”. O passeio custou caro. Muitos estão presos na Papuda.
O agro é pop 3
Segundo o site Eu Ideal, na época, cerca de 50 ônibus partiram de Rondônia três dias antes dos atos anti democráticos. Os próprios manifestantes publicaram em suas redes sociais. “Agora vai ou racha! Última cartada. Mas que eles (governo Lula) não vão entrar, não vão!…”. Os “manifestantes” disseram que estavam levando comida prá 15 dias. Então, caros leitores. Quem os bancou?
União Brasil
A investigação da Polícia Federal sobre um esquema de corrupção organizado por um grupo de empresários da Bahia aponta indícios de que um deles, Marcos Moura, usou sua influência junto ao ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), para liberar pagamentos da prefeitura ao grupo. Os contratos do grupo com a Prefeitura de Salvador estão sob investigação da PF, por suspeitas de fraude em licitação e superfaturamento. (Uol).
União Brasil e PL
O engraçado é que não tem nenhum prefeito do PT envolvido em investigação de corrupção. PL e União Brasil são os campeões. A esquerda, lerda como sempre, não explora isso. Fica valendo a narrativa da direita.
Deu ruim
O prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB), está recorrendo da decisão do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO), que suspendeu a inauguração do novo terminal rodoviário da cidade. A decisão liminar foi emitida pelo conselheiro Valdivino Crispim de Souza no âmbito do Processo Apuratório Preliminar nº 03900/24, apontando que a obra não estaria concluída e, portanto, em desacordo com a Lei Municipal nº 2.624/2019.
Deu ruim 2
De acordo com a decisão, o terminal, previsto para ser inaugurado no dia 20 de dezembro de 2024, não possui condições técnicas e estruturais para entrar em operação. Relatórios do CREA-RO e do próprio TCE indicaram a necessidade de aproximadamente 120 dias adicionais para a conclusão dos serviços, o que coloca a entrega da rodoviária para abril de 2025. As informações são do Rondônia Dinâmica.
MDB 2026
Aconteceu no dia 12, em Porto Velho, sob o comando do senador Confúcio Moura, reunião extraordinária do Movimento Democrático Brasileiro – MDB. Na pauta, as eleições de 2026 e os ajustes necessários para que o partido chegue forte e unido. Pelo andar da carruagem, o MDB deverá lançar, além de candidato ao Senado (Confúcio), também ao governo de Rondônia.
Aterro sanitário
Aconteceu nesta segunda-feira, 16, a inauguração do aterro sanitário de Jaru. A obra, orçada em cerca de R$ 2 milhões, foi executada pela prefeitura de Jaru em parceria com o empresário, sócio-presidente do grupo Irmãos Gonçalves, João Gonçalves Filho e Ministério Público do Estado de Rondônia. Com a entrega da obra, Jaru se junta ao seleto grupo de 06 municípios em Rondônia a contar com aterro. Com a construção do aterro, o município colabora com a preservação do meio ambiente, faz destinação correta dos resíduos sólidos produzidos pela população e se mantém alinhado às normas ambientais vigentes.
PCC SP
Uma operação deflagrada nesta terça-feira (17) prendeu um delegado e três policiais civis de SP suspeitos de atuar para o Primeiro Comando da Capital (PCC). Outras duas pessoas também foram presas e há mais duas que ainda são procuradas. A ação é realizada pela Polícia Federal (PF) e promotores do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), com apoio da Corregedoria da Polícia Civil. Os policiais civis são suspeitos de colaborar com o PCC, garantindo proteção e facilitando a lavagem de dinheiro por meio da compra de imóveis através de intermediários ou empresas de fachada. Eles também são suspeitos de desviar bens que deveriam ser apreendidos. Mas não era o Boulos que estava envolvido com o PCC?
PCC SP 2
O caso ganhou destaque após o assassinato de Vinícius Gritzbach, delator executado em 8 de novembro no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. Novas imagens de câmeras de segurança ajudaram a esclarecer o crime, que revelou uma teia complexa de corrupção envolvendo policiais e a cúpula do PCC. De acordo com fontes ligadas às investigações, a organização criminosa usava a rede de policiais para vazar informações, manipular apurações e oferecer proteção em troca de subornos. O esquema facilitava a lavagem de dinheiro do PCC, movimentando mais de R$ 100 milhões desde 2018.
Breakfast
Por hoje é só. Este é o breakfast, o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção com os temas de destaque da política em Rondônia e do Brasil.
(*) Roberto Kuppê é jornalista e articulista político
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