Porto Hell
A capital de Rondônia, cujo estado é governado por um bolsonarista, coronel Marcos Rocha (União Brasil), vive seu inferno astral. Porto Velho está tomada pelo crime organizado, totalmente fora de controle. E o governador tá onde? Na Inglaterra? É o que dizem os sites de notícias. Porto velho está sem transporte coletivo desde as primeiras horas da manhã desta terça-feira.
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Não é da competência dele, mas o prefeito Léo Moraes (Podemos), na ausência do governador, tomou a frente. A Prefeitura de Porto Velho está empenhada para levar segurança e paz aos moradores dos condomínios residenciais populares da capital, que enfrentam o crescimento da violência, com a atuação de facções criminosas. Léo Moraes esteve no residencial Morar Melhor para conhecer a atuação da Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), através do “Programa Aliança Pela Vida, Moradia Segura”, e discutir a implementação de ações em conjunto.
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“Vivemos um momento de violência, uma afronta ao poder do Estado e temos que nos juntar, dialogar e agir em conjunto, para minimizar esse impacto e dar uma resposta à sociedade. Não podemos achar que isso é normal, pois não é. Temos que agir de imediato, antes que a coisa fique ainda pior”, relatou o prefeito em coletiva à imprensa. De acordo com Léo Moraes, “é bom ressaltar que nos condomínios populares, a imensa maioria dos moradores é de gente do bem, é de pessoas trabalhadoras, que acabam ficando à mercê de bandidos, e por isso é necessário uma ação coordenada para coibir essa violência”.
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O prefeito observou que, além do trabalho das forças policiais, é preciso discutir a investigação social. “Precisamos colocar o município de fato dentro desses espaços, com o suporte das forças de segurança. Discutir esses espaços comuns, que são afetos à Prefeitura, construir o Batalhão da Polícia Militar, mas também escolas, creches, postos de saúde e outros aparatos públicos”.
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Para a transferência da sede do 9º BPM para o Morar Melhor, o prefeito reforçou que é preciso vir acompanhado de outros equipamentos públicos, envolvendo atendimento de saúde e escolar, além de lazer e esportes. “A Prefeitura discute a posse e titulação ao Estado da área para o Batalhão, desde que haja essa possibilidade de inclusão de atendimento à saúde e educação, modelo que queremos implantar no Morar Melhor e nos demais conjuntos habitacionais”, completou.
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Para contribuir diretamente com a segurança, a Prefeitura da capital deve apresentar em breve o decreto para iniciar o trabalho do agente de ordem pública, que será suplementar às forças de segurança pública, para colaborar com o aumento das ações ostensivas de segurança. “O município não pode ficar indiferente à realidade trágica da segurança pública, fato que ocorre em todo o país. Também estamos discutindo a criação da guarda municipal armada, para contribuir com a diminuição do crime em nossa cidade. Soma-se a isso, a atividade delegada, onde o município tem interesse em contratar policiais militares e de outras forças de segurança, para aumentar o efetivo”.
Comando Vermelho
Nos bastidores é questionada a razão de um secretário do governo Marcos Rocha ter permitido que uma empresa supostamente ligada ao Comando Vermelho tenha vencido uma licitação para entregar marmitex em um dos presídios de Porto Velho. Empresas ligadas ao CV colocam preços abaixo do custo em determinados produtos para ter acesso a presídios, principalmente para colocar armas e drogas lá dentro. A guerra parece ter sido declarada. Quando bandidos chegam ao ponto de executar um policial militar, mesmo sabendo que no comando da PM há um coronel do calibre de Regis Braguin, é porque a situação está feia. Coitados dos cidadãos comuns.
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Agora, o governador, que também é coronel, deve se pronunciar logo, pois a situação está pegando fogo. Marcos Rocha está viajando, mas com essa ele deverá voltar, pois no Orgulho do Madeira há um barril de pólvora e acenderam o estopim. Do Blog Entrelinhas
Pix não vai ser taxado
Quem não sonega imposto não precisa temer. Pobre de direita é contra taxar super ricos, contra a Receita cruzar dados de Pix, contra aumentar impostos sobre grandes fortunas, contra isenção de imposto para quem ganha até R$ 5 mil. Pobre de direita não tem que ser estudado, precisa estudar até ter consciência de classe. Por isso a extrema direita inventou a fake de que o Pix vai ser taxado: medo de serem pegos sonegando.
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Lojas bolsonaristas estão dizendo que não vão aceitar mais Pix por causa da fake sobre o Pix. Ótimo, agora eles mesmos estão se boicotando. Vão fugir da taxação fictícia pra cair na taxação real das operadoras de cartão. JÊNIOS !!
Comissão de Infraestrutura
Maior partido de oposição, o Partido Liberal (PL) tenta garantir o comando da Comissão de Infraestrutura do Senado Federal a partir de fevereiro. Um dos nomes cotado para o cargo é nada mais, nada menos do que Marcos Rogério (RO), que deseja ficar no lugar do senador Confúcio Moura (RO) que preside a Comissão de Infraestrutura do Senado Federal.
Hummmmmm
Sem passaporte e inconvidável, Bolsonaro deve ser representado por Michelle e Valdemar na posse de Trump. Será que vão ficar no mesmo quarto do hotel para economizar??? Em camas separadas, evidentemente.
Nelson Canedo
O advogado Nelson Canedo ganhou mais uma. O Juiz Kalleb Grossklauss da Comarca de Costa Marques/RO julgou improcedente ação de improbidade administrativa proposta pelo Ministério Público contra o ex-prefeito do município, Vagner Miranda da Silva, conhecido como “Mirandão”. A ação alegava que houve a prática de ato de improbidade pelo uso indevido de bem público (máquinas e caminhões basculantes) e motoristas, pertencente à Secretaria Municipal de Agricultura e Obras, para a realização de serviços em áreas particulares do município no período eleitoral de 2020, quando Mirandão, então prefeito municipal, buscava sua reeleição.
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Ao comentar o caso, os advogados do ex-prefeito, Nelson Canedo e Cristiane Pavin, disseram que a decisão judicial fortalece a tese de que nem todo ato de gestão praticado em ano eleitoral pode ser considerado conduta abusiva capaz de configurar ato de improbidade, eis que por mais que o período de eleição seja atípico e haja diversas limitações legais impostas ao gestor, não poderá haver a paralização de serviços que visem a melhoria da qualidade de vida da população e que são realizados dentro dos parâmetros legais, como ocorreu no caso.
Breakfast
Por hoje é só. Este é o breakfast, o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção com os temas de destaque da política em Rondônia e do Brasil.
(*) Roberto Kuppê é jornalista e articulista político
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