Coluna Zona Franca

Deu na Veja

Se Jair Bolsonaro tem um amigão de verdade, este é o senador Marcos Rogério (PL-RO), que mantém apoio ao ex-presidente. Mas, segundo a Veja, MR não acredita na salvação jurídica do amigão. Aliado de Bolsonaro, o senador Marcos Rogério afirmou que o julgamento iniciado nesta terça-feira pelo STF para decidir se recebe a denúncia contra o ex-presidente, o general Walter Braga Netto e outras seis pessoas acusadas pela PGR de tentar dar um golpe de Estado é um “jogo de cartas marcadas”.

Deu na Veja 2

“Espero que haja o milagre da consciência jurídica”, disse o parlamentar ao chegar pela manhã à Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI), da qual é presidente. “Ele já foi pré-julgado. Alguém espera alguma surpresa? A surpresa seria o inverso (a rejeição da denúncia).” Se a denúncia da PGR for aceita, Bolsonaro será o primeiro ex-presidente da República a se tornar réu por tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e associação criminosa. O senador é pré-candidato ao governo de Rondônia e pretendia usar Bolsonaro como muletas.

Bolsonaro no STF

O ex-presidente Bolsonaro quis imitar (mais uma vez), o presidente Lula que enfrentou de cabeça erguida o processo que levou a ficar 580 dias preso. Só que não. Sem poder fugir legalmente como fez Dudu, restou ao inelegível fingir tranquilidade. A realidade de Bolsonaro é outra, muito diferente. Bolsonaro é investigado por tentativa de golpe de estado e deverá ser condenado justamente. Ontem a 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal rejeitou todos os questionamentos preliminares apresentados pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros investigados por participação na tentativa de golpe de Estado. Hoje o STF vota se os acusados se tornarão réus por crimes graves contra a democracia.

Trump loves Brazil

O presidente Donald Trump acaba de dar um banho de água fria nos pseudos patriotas. Simplesmente ele elogiou o sistema eleitoral brasileiro, jogando por terra a tentativa de bolsonaristas desacreditarem as urnas. Trump, numa canetada, mudou o sistema eleitoral dos EUA, baseado no sucesso brasileiro que apresenta os resultados em menos de uma hora após as eleições.

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O presidente dos Estados Unidos assinou ontem, terça-feira (25), um decreto que prevê mudanças no sistema eleitoral do país. O documento cita o Brasil como um bom exemplo de segurança nas eleições: no caso, na aplicação da biometria. “A Índia e o Brasil, por exemplo, estão vinculando a identificação do eleitor a um banco de dados biométrico, enquanto os Estados Unidos dependem amplamente da autodeclaração para a cidadania”, diz o documento. O decreto prevê que os eleitores passem a comprovar a cidadania americana para participar das votações. Segundo a Casa Branca, a norma busca proibir “cidadãos estrangeiros de interferir nas eleições dos EUA”.

                                    O tênis de Lula

O presidente Lula está sendo criticado por usar um tênis avaliado, supostamente, em 10 mil reais, durante viagem ao Japão. Que sejam 10, 20, 30 mil. Lula pode e deve usar o que quiser. O importante é que Lula faz jus ao tênis importado, provavelmente um presente da Janja. De cara, Lula anunciou a venda de jatos da Embraer no valor de 10 bilhões de reias para o Japão. Quanto custa mesmo o tênis de Lula?

Fúria contra privatização

É a primeira vez que a coluna vê um político de direita contra privatizações. Sim, eles existem. Trata-se do prefeito de Cacoal (RO), Adailton Fúria (PSD), que recebe os elogios deste colunista.

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Adailton Fúria reuniu lideranças políticas e representantes de diversos setores em seu gabinete, na manhã de terça-feira (25), para anunciar uma forte mobilização contra a inclusão do município em um programa estadual de privatização das autarquias de água e esgoto.

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Com discurso enérgico, Fúria rechaçou a iniciativa tomada sem qualquer consulta prévia à administração municipal. “Isso aqui tem porteiro, meu amigo. Isso aqui não é terra sem lei. Temos que ter responsabilidade”, declarou o prefeito, visivelmente contrariado, ao exibir documentos que comprovam a inclusão de Cacoal no programa de concessões. A reunião de emergência contou com a presença do vice-prefeito Tony Pablo, vereadores, representantes do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), do sindicato dos servidores públicos e outras lideranças locais. Todos manifestaram apoio unânime à preservação da autarquia municipal, que opera há mais de 46 anos. “Levante essa bandeira com a gente e diga ❌ Não a privatização das companhias de águas e esgotos dos municípios de Rondônia, já temos uma referência de privatização a ENERGIA ELÉTRICA. Cacoal tem Prefeito e não iremos aceitar esse tipo de conduta GOELA ABAIXO…”, esbravejou Fúria.

Pega, Rex!

Parece que o mundo está desabando pelas bandas do ex-prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB). A bruxa está solta. A Polícia Civil de Rondônia deflagrou nesta segunda-feira (25) a fase ostensiva da Operação PET$, que investiga suspeita de fraude à licitação em um contrato público de R$ 6.610.864,00 firmado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMA) de Porto Velho, durante a gestão de Hildon Chaves. A ação é conduzida pela Delegacia de Combate à Corrupção (DECOR), com o apoio de outras unidades da Polícia Judiciária, do Ministério Público de Contas (MPC) e do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO). No total, nove mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas cidades de Porto Velho e Ji-Paraná, como parte das medidas cautelares autorizadas judicialmente para reforçar o conjunto probatório da investigação. Os alvos não foram divulgados oficialmente.  Pelo andar da carruagem, com tanto BO, será um milagre Hildon Chaves chegar elegível nas eleições de 2026. As informações são do site Rondônia Dinâmica.

União com Municípios

Porto Velho é um dos cinquenta municípios, pertencentes a seis Estados da Amazônia Legal, que já aderiram ao programa “União com Municípios” e esta apta a receber recursos financeiros do governo federal para a estruturação de escritórios de monitoramento do desmatamento e queimadas em seus territórios. Entre as três capitais da lista, apenas Manaus (AM) ainda não aderiu. Ao todo, 70 deverão ser contemplados. Dos municípios de Rondônia, três aderiram: Candeias do Jamari, Nova Mamoré e Porto Velho. De acordo com o MMA, o programa União com Municípios é um dos instrumentos de implementação do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia (PPCDAm), e conta com o apoio do Projeto Floresta+ Amazônia. Será implementada a partir de parceria com o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

Breakfast

Por hoje é só. Este é o breakfast, o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção com os temas de destaque da política em Rondônia e do Brasil.

(*) Roberto Kuppê é jornalista e articulista político

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