O ex-secretário da Casa Civil de Rondônia, Júnior Gonçalves, fez graves acusações contra o governo estadual durante coletiva realizada nesta sexta-feira (13). Ele afirmou estar sendo alvo de perseguição política e revelou a existência de um suposto esquema de arapongagem, inquéritos forjados e operações fraudulentas direcionadas a adversários da gestão Marcos Rocha.
Segundo ele, o objetivo seria manipular o cenário político de 2026 e enfraquecer o vice-governador e seu irmão Sérgio Gonçalves, pré-candidato ao governo pelo União Brasil, partido presidido por Jr. Gonçalves. “O que está acontecendo comigo amanhã pode acontecer com qualquer pessoa que se oponha ao projeto de poder”, declarou.
Gonçalves também denunciou o uso da máquina pública para fins pessoais e cobrou posicionamento direto do governador Marcos Rocha: “Se o governador não está envolvido, por que permite que isso ocorra? Como o atual chefe da Casa Civil e seu vice-líder na Assembleia conseguem articular mudanças sem o conhecimento do chefe do Executivo?”
Júnior Gonçalves relembrou que, durante os seis anos em que integrou o alto escalão do governo, nada era feito sem a anuência do governador. Ele também acusou Rocha de tentar interferir diretamente no partido União Brasil, numa tentativa desesperada de controlar a legenda e isolar o vice-governador.
“Isso beira a loucura. Se o governador não tem envolvimento, por que permite tudo isso?”, questionou
Ele encerrou a coletiva cobrando ação direta do chefe do Executivo: “Está na hora de governar, não de destruir reputações. Rondônia não é terra sem lei”. Gonçalves se colocou à disposição para colaborar com investigações e sugeriu que o governo comece a apurar supostas irregularidades no Detran.
Confira abaixo a coletiva na íntegra
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