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segunda-feira, outubro 27, 2025

Coluna Zona Franca

Por Roberto Kuppê (*)

O dia seguinte

Pode ser uma imagem de ‎texto que diz "‎Ono E6SO Chora mais traidor da pátria 4.271 Bananinha tá desesperado 1.807 م 194 1.717‎"‎“Foi bonita a festa, pá, fiquei contente”. Com certeza um dia para o lulismo não esquecer. A tão esperada reunião com Donald Trump “foi surpreendentemente boa”, nas palavras do próprio presidente Lula. Ao contrário do que muitos previam, até este articulista, Lula foi majestoso e conseguiu convencer o homem mais poderoso do mundo. Convenceu com argumentos sólidos e verdadeiros, desmentindo tudo o que o traidor da Pátria passou para Trump. O presidente dos Estados Unidos ficou impressionado com os relatos de Lula. Disse que os Estados Unidos vão celebrar acordos comerciais imediatamente. Não é pretensiosismo dizer que Lula será reeleito no primeiro turno, com apoio de Trump.

O dia seguinte 2

Lula foi fantástico. De todos os encontros com chefes de nação, este foi, sem dúvida, o mais importante de todos. E põe importante nisso. A reunião entre Lula e Donald Trump na Malásia não foi apenas diplomacia. Foi um movimento de comunicação calculado de ambos os lados. Trump levou sua marca: força, liderança e proteção aos interesses americanos. Lula levou o método: calma, previsibilidade e uma fala pensada para o centro o eleitor que decide eleição, não o que grita nas redes. E enquanto as manchetes falavam de tarifas, o que realmente estava em jogo era narrativa de poder. De um lado, a direita reacendeu emoção com cortes de Trump mencionando Bolsonaro. Do outro, a esquerda alimentou estabilidade com falas de Lula sobre soberania e diálogo.

O dia seguinte 3

Cada base recebeu o combustível que queria. Mas quem está jogando com estratégia é quem fala com o centro. O eleitor cansado da guerra e faminto por estabilidade. A última Quaest mostrou Lula subindo entre moderados, e é quase certo que a próxima medirá o Efeito Malásia essa percepção de “liderança tranquila” que gera confiança, mesmo em tempos turbulentos. No xadrez político, não ganha quem fala mais alto. Ganha quem entende o tom certo pra cada tabuleiro. (Mateus Zani)

Reação foi das melhores e imediata

No Brasil, a reação foi das melhores e imediata. Políticos elogiaram Lula pela capacidade de dialogar. O setor produtivo, um dos dos mais atingidos pelo tarifaço de Trump, elogiou o encontro positivo de Lula com Trump. Por estas e outras, Lula merece ser reeleito em 2026 e eleger sucessor em 2030. Alckmin e Haddad podem se preparar para disputar o governo de São Paulo e o Senado Federal, respectivamente. (Charge do Spacca)

Reação foi das melhores e imediata 2

“No entorno de Bolsonaro, a foto de Lula e Trump é vista como derrota; já o Planalto trata Eduardo como cabo eleitoral. A avaliação, em ambos os lados, é de que imagem consolida interpretação de que petista ocupou o espaço de interlocução com o norte-americano”. (Andreia Sadi-g1)

Feliz aniversário, Mr. President

Hoje é o aniversário de Lula que completa 80 anos. O presidente comemora o aniversário e também a melhora dos indicadores econômicos, educacionais e a saída do Brasil do mapa da fome da ONU, fruto das políticas públicas comandadas por ele. Tudo isso incentiva o presidente a concorrer, mais uma vez, nas próximas eleições. Em conversa com jornalistas, a bordo do avião presidencial Air Force 1, Trump aproveitou para dar os parabéns ao petista, enfatizando que teve uma excelente reunião com Lula.

O dilema do Movimento Caminhada Esperança

Após o êxito da estratégia adotada pelo conjunto dos partidos progressistas de Rondônia (MDB, PT, PDT, PSB, REDE, PSOL, PCdoB, Partido Verde e Cidadania) o Movimento Caminhada Esperança encontra-se diante de um desafio que demanda solução urgente: apresentar um nome competitivo para concorrer ao cargo de governador do estado, uma vez que os seus dois líderes não demonstram disposição para a empreitada.

O dilema do Movimento Caminhada Esperança 2

 A lacuna e a demora na apresentação deste nome fragilizam o Movimento, por duas razões prosaicas: a primeira é a criação de um espaço de disputa entre os interessados que, ao colocar os seus nomes, mesmo de forma legitima, podem produzir ruídos entre os partidos. A outra razão, esta mais relevante, é que, ao não ter nomes para o cargo de governador, o Movimento fica em posição de desvantagem nas negociações para eventuais composições para a disputa.

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 Com cerca de 30% do eleitorado no estado, a esquerda e centro esquerda iniciarão as eleições de 2026 na dianteira em relação aos demais concorrentes. Se o nome escolhido para o cargo de governador pelo Movimento Caminhada Esperança reunir qualidades positivas, as chances de ir para o segundo turno na frente dos demais é provável. Além disso, são reais as as possibilidades de eleição do senador Confúcio Moura (MDB) e do ex-senador Acir Gurgaz (PDT), uma vez que serão dois votos por eleitor para os cargos de senador.

O dilema do Movimento Caminhada Esperança 4

 Se isso ocorrer, o candidato a governador do Movimento terá dois senadores eleitos a lhe ajudar na campanha no segundo turno. Eleitos, Confúcio Moura e Acir Gurgaz são poderosos cabos eleitorais. Além disso, com a cada vez aumentada chance de vitória de Lula no primeiro turno, este poderá vir ao estado de Rondônia pedir votos para o candidato dos progressistas. Logo, se organizar bem, à extrema direita rondoniense restará o silêncio.

Alguns nomes

Nenhuma descrição de foto disponível.Na verdade, o grupo tem vários nomes que estão sendo sondados. Um deles é o advogado e ativista Samuel Costa (Rede) que tem demonstrado disposição para enfrentar os candidatos bolsonaristas. Outros nomes podem ser considerados. O superintendente do Ministério da Saúde, Sid Orleans (PT) foi mencionado. A deputada estadual Cláudia de Jesus (PT), também. Do MDB, outro nome está sendo estudado, mas é mantido em segredo, por enquanto. Enfim, procura-se um candidato ao governo de Rondônia para representar o movimento Caminhada Esperança. Em tempo. Sid Orleans é pré-candidato à deputado estadual. Mas, se for convocado para outra missão…

Apagão na mídia

O ex-senador Acir Gurgacz (PDT) tem rádio, tv, jornal impresso e site de notícias, porém, até as primeiras horas desta segunda-feira, 27, não divulgou nada sobre o evento em Cacoal, do qual participou no último sábado, 25. Em casa de ferreiro, o espeto é de pau.

Câmara Federal

De Ji-Paraná, um nome é quase certo para compor a bancada federal que hoje é bastante sofrível. Jesualdo Pires (PP-UPr), tem sido citado em todas as pesquisas de opinião pública. Em segundo lugar, de acordo com o termômetro da coluna, vem o nome do petista Edson Silveira.

Breakfast

Por hoje é só. Este é o breakfast, o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção com os temas de destaque da política em Rondônia e do Brasil.

(*) Roberto Kuppê é jornalista e articulista político,  com informações do Canal Meio

O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Mais RO não tem responsabilidade legal pela opinião, que é exclusiva do autor.

Informações para a coluna:  [email protected]

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