Medicamentos de última geração, sensores inteligentes e insulinas semanais revolucionam o cuidado com o diabetes, ampliando o controle da doença
O tratamento do diabetes vive uma das fases mais promissoras das últimas décadas. Entre medicamentos inovadores, dispositivos inteligentes e abordagens personalizadas, a endocrinologia vem alcançando resultados que vão muito além do controle da glicose, protegendo o coração, os rins e, principalmente, promovendo mais qualidade de vida.
Segundo a endocrinologista Dra. Diana Sá, os avanços recentes têm transformado completamente a forma de tratar o diabetes tipo 1 e tipo 2. “Hoje contamos com terapias que não apenas controlam a glicose, mas também reduzem inflamação, protegem órgãos vitais e ajudam no controle do peso. Isso é fundamental, porque a obesidade é um dos fatores que mais agravam o diabetes tipo 2”, explica.
Medicamentos mais potentes e inteligentes
A endocrinologista destaca o surgimento de novas classes de medicamentos, como os agonistas de GLP-1 e os duplos agonistas, a exemplo da semaglutida e da tirzepatida, que combinam alta eficácia no controle glicêmico e na perda de peso, além de proteção cardiovascular e renal.
Outro avanço importante é o das insulinas ultrarrápidas e basais de longa duração, que proporcionam mais estabilidade e reduzem o risco de hipoglicemia. “A chegada das insulinas semanais representa uma mudança significativa na adesão ao tratamento, oferecendo mais comodidade e previsibilidade”, comenta Diana Sá.
Ela também ressalta o desenvolvimento de terapias imunomoduladoras para o diabetes tipo 1, que já mostram potencial para retardar a progressão da doença. “Há muito otimismo nessa área. Participei de pesquisas pré-clínicas no Canadá e os resultados trazem esperança real de remissão sustentada, quem sabe até de cura funcional no futuro”, diz.
O avanço tecnológico tem sido outro marco na revolução do tratamento do diabetes. Hoje, pacientes contam com sensores contínuos de glicose (CGM), bombas de insulina inteligentes e até sistemas híbridos de circuito fechado, conhecidos como pâncreas artificiais, que automatizam grande parte do controle glicêmico. “Essas tecnologias reduzem drasticamente o risco de hipoglicemias, melhoram o tempo em faixa-alvo e aumentam a autonomia. Para muitos pacientes, especialmente crianças e adolescentes com diabetes tipo 1, é uma mudança equivalente a trocar um celular antigo por um smartphone”, compara a endocrinologista.
Apesar dos avanços, o acesso ainda é desigual. “Os sensores estão se tornando mais acessíveis, com novas marcas e preços mais competitivos, mas as bombas de insulina ainda têm custo elevado. O SUS tem dado passos importantes, incorporando sensores para crianças, gestantes e pacientes com diabetes tipo 1 em alguns estados. O caminho é promissor”, afirma.
Prevenção continua sendo essencial
Mesmo diante de tantas inovações, a prevenção e o acompanhamento médico seguem como pilares fundamentais. “O diabetes tipo 2 pode ser evitado em grande parte dos casos com hábitos saudáveis, manter o peso adequado, praticar atividade física, dormir bem e evitar alimentos ultraprocessados são atitudes simples, mas poderosas”, orienta Diana Sá.
Ela reforça que o controle adequado da glicemia e o uso correto dos novos medicamentos podem adiar ou até evitar complicações graves, como insuficiência renal, perda da visão, AVC e amputações. “Quanto mais cedo o paciente começa o acompanhamento, maior é a chance de viver por décadas com saúde e sem limitações”, destaca.
Com o ritmo acelerado das pesquisas, o horizonte do tratamento do diabetes é de otimismo. Novas formulações, tecnologias digitais e terapias celulares prometem um futuro mais leve para milhões de pessoas no mundo. “Estamos caminhando para um cenário em que o diabetes deixará de ser sinônimo de restrição. A medicina está nos dando ferramentas para devolver autonomia e esperança aos pacientes”, conclui a endocrinologista.
Serviços gratuitos de saúde em Porto Velho
Com o objetivo de reduzir a fila de atendimento médico na capital rondoniense, estão sendo ofertadas consultas gratuitas em diversas especialidades, entre elas geriatria, gastroenterologia, pediatria geral, cardiologia, clínica em dor e dermatologia.
Os atendimentos são realizados por médicos em formação de pós-graduação, sempre com supervisão de especialistas, garantindo acompanhamento seguro e qualificado à população.
Os serviços acontecem na Afya Educação Médica, localizada na Rua Alexandre Guimarães, 1927, bairro Areal.
Os interessados podem agendar consultas pelo telefone (69) 99955-1741.
Afya Amazônia
A Afya tem uma forte relação com a Amazônia, com 16 unidades de graduação e pós-graduação na Região Norte. O estado de Rondônia conta com duas instituições de graduação (Afya Porto Velho e Ji-Paraná). Tem ainda oito escolas de Medicina em outros estados da Região: Amazonas (2), Acre (1), Pará (4), Rondônia (2) e Tocantins (3). Além delas, a Afya também está presente na região com 3 unidades de pós-graduação médica nas capitais Belém (PA), Manaus (AM) e Palmas (TO).
Sobre a Afya
A Afya, maior ecossistema de educação e tecnologia em medicina no Brasil, reúne 38 Instituições de Ensino Superior em todas as regiões do país, 33 delas com cursos de medicina e 20 unidades promovendo pós-graduação e educação continuada em áreas médicas e de saúde. São 3.653 vagas de medicina autorizadas pelo Ministério da Educação (MEC), com mais de 23 mil alunos formados nos últimos 25 anos. Pioneira em práticas digitais para aprendizagem contínua e suporte ao exercício da medicina, 1 a cada 3 médicos e estudantes de medicina no país utiliza ao menos uma solução digital do portfólio, como Afya Whitebook, Afya iClinic e Afya Papers. Primeira empresa de educação médica a abrir capital na Nasdaq em 2019, a Afya recebeu prêmios do jornal Valor Econômico, incluindo “Valor Inovação” (2023) como a mais inovadora do Brasil, e “Valor 1000” (2021, 2023 e 2024) como a melhor empresa de educação. Virgílio Gibbon, CEO da Afya, foi reconhecido como o melhor CEO na área de Educação pelo prêmio “Executivo de Valor” (2023). Em 2024, a empresa passou a integrar o programa “Liderança com ImPacto”, do pacto Global da ONU no Brasil, como porta-voz da ODS 3 – Saúde e Bem-Estar. Mais informações em http://www.afya.com.br e ir.afya.com.br.
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