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sábado, novembro 22, 2025

desistência mata seus sonhos: tropece, mas não desista daquilo em que você acredita

Por Samuel Costa

Vivemos em uma era marcada pela velocidade, pela comparação constante e pela pressão de resultados imediatos. Nesse cenário, a tentação de desistir aparece como uma sombra silenciosa: basta um tropeço, uma crítica ou um atraso no caminho para que a mente nos convença de que não vale mais a pena tentar. Porém, quando desistimos, não estamos apenas abandonando um projeto; estamos matando um pedaço dos nossos sonhos.

A neurociência mostra algo poderoso: o cérebro humano aprende, se fortalece e cria novos caminhos quando enfrenta desafios. O erro não é um inimigo, mas um processo natural de aprendizagem. Tropeçar faz parte da construção de quem queremos ser. Ao desistir, você interrompe o processo no momento exato em que estava prestes a crescer.

A desistência não dói apenas no presente; ela corrói a longo prazo. Carrega o peso do “e se?” e alimenta arrependimentos silenciosos. Por outro lado, a persistência traz frutos que vão além das conquistas materiais. Ela molda personalidade, disciplina, resiliência e a capacidade de transformar dificuldades em oportunidades.

É comum olhar para quem venceu e imaginar que a trajetória foi suave. Mas por trás de cada vitória existe um histórico de tentativas frustradas, portas fechadas e noites insones. O que diferencia quem chega lá não é um talento extraordinário, mas a decisão diária de continuar mesmo ferido, mesmo cansado, mesmo tropeçando.

Quando você acredita em algo, não permita que um obstáculo roube o brilho do seu propósito. Os tropeços são sinais de que você está caminhando, agindo, tentando. São marcas de luta, não de derrota. Desistir, sim, é a verdadeira derrota.

E se faltar força, lembre-se de que grandes histórias jamais nasceram da desistência, mas da coragem de seguir apesar do medo. A vida recompensa quem insiste, quem levanta a cabeça depois de cada queda e quem transforma fracassos em combustível. Você não veio ao mundo para ser espectador da própria história, mas para vivê-la com intensidade, fé e determinação. Ainda dá tempo de tentar, recomeçar e vencer. O futuro pertence aos que persistem.

*Samuel Costa é rondoniense, advogado, professor, especialista em Ciência Política, pai da Sofia e do Samuel Jr.*

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