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quarta-feira, junho 25, 2025

INDECISO, ACIR GURGACZ PERGUNTA À DILMA SE ELA CONSEGUIRÁ GOVERNAR O PAÍS CASO RETORNE

Do G1, em São Paulo

O senador Acir Gurgacz (PDT-RO) foi o 21º senador a interrogar a presidente afastada Dilma Rousseff nesta segunda-feira (29). Ele fez uma única pergunta à presidente afastada Dilma R

O senador Acir Gurgacz (PDT-RO) foi o 21º senador a interrogar a presidente afastada Dilma Rousseff ontem. Ele fez uma única pergunta à presidente afastada Dilma Rousseff: como ela pretende reconstruir a governabilidade caso não sofra o impeachment.

Segundo Gurgacz, “a questão da governabilidade e da aprovação da população brasileira” em relação ao governo de Dilma são um problema.

“Meu único e direto questionamento é de que maneira a senhora pretende reconstruir a governabilidade caso volte ao exercício da presidência da República”, perguntou Gurgacz.

Dilma respondeu dizendo que, caso retome o cargo, fará um plebiscito sobre uma reforma política no país. “Não é possível que se continue fazendo partidos no Brasil”, disse. “Não haverá governo que será capaz de governar o país”, disse.

Dilma afirmou que durante o governo Fernando Henrique Cardoso três partidos faziam a maioria simples no Congresso e quatro, a maioria de dois terços.

“No governo do presidente Lula, foram 8 e 11. No meu governo passou a ser, e aí tem um problema muito sério, 14 partidos para maioria simples e 20 para maioria de dois terços”, continuou.

“Esse processo de fragmentação partidária é responsável por uma forte crise política que afeta o Brasil, que afeta a governabilidade”, disse.

Dilma disse que o sistema político brasileiro é incompreensível para muitos países do mundo. “Eu duvido que 35 partidos possam ser programáticos. Não há 35 diferentes programas no nosso país. Daí eu acredito que a governabilidade vai passar necessariamente por uma repactuação. Se não, vai estar instaurada a instablidade politica sistemática”, completou.

Dilma aproveitou para dizer também que não acredita em um governo que não teve votos nas urnas e que o plano de governo que foi eleito nas urnas não será implementado caso ela sofra o impeachment.

Do G1 São Paulo

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