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sexta-feira, junho 20, 2025

Em 10 anos, Banco do Povo beneficiou cerca de 20 mil microempreendedores em Rondônia

Por meio das linhas de créditos do Fundo de Apoio ao Empreendimento Popular de Ariquemes (Faepar) e Governo de Rondônia, foram movimentados mais de R$ 40 milhões em todo o estado nos últimos 10 anos com a implantação do Banco do Povo, que beneficia, com empréstimos a juros baixos, aproximadamente 20 mil microempreendedores dos mais variados segmentos no campo e na cidade.

A história de política de incentivo ao crédito popular no Estado iniciou em Ariquemes em 2007, quando o governador Confúcio Moura foi prefeito no município.

Na época, por meio do Faepar – uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – Ocip -, com apenas R$ 200 mil, dois funcionários  e uma sala pequena cedidos pela administração municipal, o Banco do Povo de Rondônia começou suas atividades com o programa de microcrédito produtivo e orientado.

Passados 10 anos, a instituição marca um novo tempo na economia estadual. “Estamos estimulando os microempreendedores, gerando renda, oportunidades de trabalho e resgatando os valores sociais e culturais no campo e na cidade”, ressalta o presidente do Banco do Povo, Arnaldo Campos.

Atualmente, o Banco do Povo está em 33 cidades, mas chega aos 52 municípios e distritos por meio das agências móveis e itinerantes. As agências são administradas por duas Ocips: o Faepar com 15 unidades e a Associação de Crédito Cidadão de Rondônia (Acrecid) com 18. O recurso é repassado pelo Governo de Rondônia, por meio do programa de Microcrédito Produtivo e Orientado da  Superintendência de Desenvolvimento de Rondônia (Suder).

O superintendente da Suder, Basílio Leandro, disse que o objetivo do governo de levar microcrédito aos pequenos empreendedores vem sendo atingido. “O governo estadual tem cumprido seu papel socioeconômico de garantir oportunidades por meio de pequenos empréstimos a juros baixos”, declara.

O presidente da Associação Rondoniense de Municípios (Arom),  Jurandir de Oliveira, disse que o Banco do Povo é uma opção inteligente aos prefeitos e indispensável às economias locais. “Os prefeitos têm aderido ao programa. Um exemplo é do município de Theobroma, que antes mesmo de inaugurar oficialmente uma agência já concedeu mais de R$ 100 mil em microcréditos que variam entre R$ 300 e R$ 10 mil por empreendedor”.

Moeda social é aceita em diversos comércios cadastrados

Em comemoração ao aniversário de 10 anos do Banco do Povo, o Faepar fez um informativo destacando as linhas de créditos e  mostrando alguns casos de sucessos de empreendedores com potencial que só precisavam de incentivos financeiros para alavancar ou iniciar seus negócios.

“O sucesso não é apenas do Banco do Povo, mas de todos os rondonienses”, afirmou o diretor financeiro, Diego Rosset, no sábado (12), durante a solenidade de comemoração dos 10 anos de instalação  e lançamento do informativo, que aconteceu na sede em Ariquemes.

O diretor-presidente do Banco do Povo, Manoel Serra, explica que o grande diferencial do Banco do Povo para as demais instituições financeiras convencionais é que para concessão do financiamento, não há necessidade de abertura de conta ou ter saldo médio, o necessário é que a pessoa comprove que exerce uma atividade produtiva.

O governador Confúcio Moura conta que o Banco do Povo é uma feliz criação internacional, mas que no Brasil ela se espalha sobre vários modelos diferentes, inclusive com a Moeda Social Digital, que é uma iniciativa exclusiva do Banco do Povo de Rondônia, extremamente importante e com benefício social muito prático. “O Banco do Povo é o meu orgulho. Eu fico muito feliz de ser  o criador e o expansor desse movimento do banco de pequenos negócios, desse microcrédito produtivo”, afirma Confúcio.

MOEDA SOCIAL

A Moeda Social Digital é um programa de inclusão social que vem movimentando a economia em regiões estratégicas, fortalecendo o comércio e impulsionando a geração de emprego e renda. Cada Moeda equivale a R$ 1,00.

Cerca de 200 comércios cadastrados, mais de 5 mil famílias atendidas e o movimento de mais de R$ 4 milhões em limites disponibilizados.

Proprietária do Comercial Caçula em Presidente Médici, Jucélia de Fátima conta que aderiu a Moeda Social quando foi lançada na cidade. De acordo com ela, o cartão magnético funciona muito bem e  não é só importante para os comerciantes, mas para os clientes. “Os pagamentos são feitos rigorosamente dentro do prazo, com isso, o lucro é certo e garantido”, destaca Jucélia.

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Fonte
Texto: Suelly David
Fotos: Suelly David
Secom – Governo de Rondônia

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