Com a tranquilidade de um monge, Confúcio Moura desmente Cassol e o perdoa

PORTO VELHO- O ex-governador de Rondônia, Confúcio Moura (MDB), pré-candidato ao Senado Federal, respondeu hoje, em entrevista ao programa Conexão Rondônia (Rondoniaovivo), as acusações que o senador Ivo Cassol (PP) vem fazendo contra ele em todo o estado. Ivo Cassol que está condenado a quatro anos de prisão, acusou Confúcio Moura de ter endividado o estado. Com a tranquilidade de um monge, o ex-governador desmentiu o italiano, conhecido na planilha da Odebrecht como “Maçaranduba”, pelo jeito grosseiro de falar e de se comportar. Calmamente, sem bater no peito, Confúcio explicou aos jornalistas Paulo Andreoli e Ivanilson Frazão, que o próprio senador Ivo Cassol assinou documento alongando a dívida do Estado em 20 anos.

Confúcio Moura classificou o destempero de Ivo Cassol como algo natural, coisa da política e o perdoou ao vivo. “Página virada”, disse Confúcio.

Antes, o ex-governador fez um apanhado da vida política dele, lembrando da chegada dele ao inóspito Território Federal de Rondônia na década de 70. Recém formado em medicina, Confúcio Moura optou por iniciar a exercer a profissão num vilarejo que mais tarde seria a Ariquemes de hoje.

Confúcio contou como entrou na política. Foi na década de 80 quanto o recém eleito governador Jerônimo Santana o convidou para ser secretário de Saúde. Aceitou depois de pensar muito. De lá para cá se elegeu deputado federal três vezes, prefeito de Ariquemes e, finalmente, governador de Rondônia por dois mandatos.

Indagado pelo jornalista Paulo Andreoli sobre qual a ação de governo que Confúcio destacaria nos dois mandatos, ele disse que foi a criação do Banco do Povo que tem proporcionado a mudança de vida de muita gente humilde que precisa de pequenos financiamentos para tocar seus pequenos negócios. Destacou também a criação da Rondônia Rural Show que, segundo ele, foi ideia de um ministro petista. A RR Show é hoje a maior feira de negócios da Amazônia e uma das maiores do Brasil.

Confúcio Moura abordou também sobre reformas política e constitucional. Para ele, não adianta um presidente ganhar a eleição prometendo mudar o país que não vai acontecer. O presidente terá que fazer composição com os demais partidos se quiser governar. Para Confúcio, isso te que mudar. Ele defende mudança na Constituição Federal, que já tem mais de 30 anos. Confira a entrevista na íntegra:

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