PORTO VELHO- O número de mortes em Guajará-Mirim pela Covid-19 ou por outras doenças e comorbidades poderia ser menor se se estivessem concluído a construção do Hospital Regional. Iniciadas em março de 2013, as obras estão paralisadas e já atravessam três governos. Um vídeo (veja abaixo) produzido pelo canal Hashtag 24 horas, circulou pelas redes sociais mostrando a cronologia da construção do hospital, desde a primeira estaca fincada na área de 10 mil metros quadrados destinada à obra.
O Mais RO pesquisou e encontrou um dos exponenciais culpados: o Ministério da Saúde. Ao atrasar os repasses à construtora A.C. Faustino Ltda, o governo federal inviabilizou a continuidade das obras. Atrasos chegam a quase dois anos. O empreiteiro Adenilson Casagrande Faustino não aguentou a pressão e abandonou as obras. Ao atual governo parece que não interessa concluir as obras, fadadas a virar escombros. Mesmo porque, se concluídas, o governo estadual teria que arcar com R$ 20 milhões anuais para manter o hospital funcionando. Mas esse não deveria ser um problema ou impasse para a conclusão das obras. O que faltou foi compromisso do governo federal com a saúde de Guajará-Mirim.
Para concluir as obras, seriam necessários R$ 4 milhões de reais, de um total de R$ 14 milhões.