
PORTO VELHO-O que restou da esquerda em Porto Velho, calcula-se uns 60 mil votos, ainda está à deriva em busca de um candidato a prefeito ou não, preferindo se abster no dia 30 de outubro, ou seja, daqui a exatos 10 dias. Alguns líderes como Sid Orleans, vereador pelo PT, está apoiando Léo Moraes (PTB), mas a maioria está indecisa;
O não comparecimento de Hildon Chaves (PSDB), ontem, a um debate com os professores no Sintero, foi minimizado pela assessoria do candidato que acredita que não terá prejuízos nas urnas visto que a classe costumeiramente não vota na direita. O candidato Léo Moraes (PTB) foi ao encontro dos professores. Em segundo lugar nas pesquisas, Léo não perderia uma oportunidade desta. Foi lá e deu seu recado.
O fato é que a esquerda está sem candidato. Os dois que representariam os professores, não se elegeram. Roberto Sobrinho (PT) e Pimenta de Rondônia (PSOL) é ainda o que resta da esquerda que tentará se reerguer nas eleições de 2018. A esperança dos correligionários de Léo Moraes é que a esquerda descarregue os votos no candidato petebista.

Hildon Chaves faz o tipo que agrada aos empresários, investidores e aos industriais. Tem pensamento desenvolvimentista,conhecimento e boas propostas, mas ainda é um grande desconhecido da maioria do eleitorado, em que pese ter sido eleito em primeiro lugar e despontar como favorito.
Já Léo Moraes adotou o estilo povão que muito agrada a esquerda. Projetos e propostas apresentadas pelo candidato petebista são progressistas e muito humanizados. O social terá prioridade numa eventual administração do jovem deputado. O eleitor indeciso ainda tem dez dias para fazer a escolha correta.
Quem vencerá ainda é uma incógnita, mesmo o Ibope apontando uma direção. Se a campanha de Hildon Chaves está entusiasmada com a possibilidade de vitória, a de Léo Moraes também não deixa dúvidas de que ele poderá virar o jogo.