PORTO VELHO- Na tarde de ontem, terça-feira, a Polícia Federal foi comunicada que um grupo de pessoas estava na avenida Rafael Vaz e Silva com Paulo Leal, em plena luz do dia e em via pública, na região central da capital, supostamente adesivando carros com propaganda do candidato a prefeito Léo Moraes (PTB) em troca de combustível e, inclusive , oferecendo dinheiro em grupo de whatsapp para quem aceitasse fazer a plotagem.
Apesar de ser remota a probabilidade de alguém escolher uma via pública e agir abertamente a luz do dia para oferecer dinheiro por adesivagem de veículos de campanha, a Polícia Federal , por dever de ofício, compareceu ao local para investigar.
Tudo, no entanto, não passou de uma farsa visando prejudicar o candidato, como provam os depoimentos tomados pelo delegado federal Marcus Vinicius Pioli Luz, na Superintendência da Polícia Federal em Rondônia.
Adversários políticos , que podem estar por trás da farsa , aproveitaram para espalhar a mentira nas redes sociais (principalmente no Facebook) com o claro objetivo de prejudicar o candidato do PTB à Prefeitura de Porto Velho, a quem o grupo de pessoas que estava fazendo a adesivagem seria ligado.
A denúncia, inverídica, mobilizou o aparato da PF, que esteve no local e levou os envolvidos para depor em sua sede. Lá, ficou comprovado que a denúncia era falsa.
Por meio dos depoimentos, ficou provado que não se tratava de nenhum crime eleitoral, mas de simples aglomeração de pessoas para a adesivagem espontânea de veículos, sem nenhum pagamento ou oferecimento de vantagem. Um ato de campanha normal.
O delegado federal Marcus Vinicius ouviu o servidor público Ricardo José Oliveira e o vendedor Tiago Brandão da Silva, que estavam no local e foram levados até a Superintendência da PF. Lá, eles esclareceram que simplesmente marcaram com outros colegas para plotarem os carros, e tanto não estavam cometendo ilícitos eleitorais que se reuniram numa rua movimentada do centro da cidade, em plena luz do dia.
Logo após os esclarecimentos, foram liberados pela autoridade policial.
Fonte: Tudorondonia