Uma série de atos violentos vem gerando pânico em cidades rondonienses desde o assassinato do cabo da Polícia Militar, Fábio Martins de Andrade Cardoso, de 38 anos, no último domingo (12). O policial foi morto em uma emboscada com seis tiros na cabeça no Residencial Orgulho do Madeira, em Porto Velho. Em resposta, o Comando-Geral da Polícia Militar e a Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec) intensificaram as operações para capturar os responsáveis.
Ataques e atos de vandalismo
Desde o crime, vários ataques foram registrados na capital e em cidades vizinhas. Na segunda-feira (13), um homem de 35 anos foi preso, suspeito de transportar os criminosos até o local da execução do cabo Fábio Martins. Apesar disso, os ataques continuaram:
Incêndios a Ônibus em Porto Velho: Veículos foram incendiados no Residencial Orgulho do Madeira, na Avenida Imigrantes e na Rua Janaina, bairro Igarapé. Em um dos casos, homens armados interceptaram um ônibus coletivo, ordenaram que passageiros e motoristas descessem e atearam fogo no veículo. As chamas consumiram completamente o ônibus, mas não houve feridos.
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Ataques em Candeias do Jamari e Itapuã do Oeste: Incêndios semelhantes foram registrados em ônibus urbanos e escolares, intensificando o clima de medo entre os moradores.
Equipes da Polícia Militar e da Polícia Civil trabalham em conjunto para apurar os ataques e identificar os autores. A Polícia Militar reforçou o patrulhamento nas áreas afetadas, enquanto a Prefeitura de Porto Velho informou estar em contato com as empresas de transporte coletivo para assegurar a segurança de passageiros e trabalhadores.
O Corpo de Bombeiros foi acionado em todas as ocorrências para conter as chamas e evitar a propagação dos incêndios. Testemunhas relatam que os criminosos estavam encapuzados e utilizavam galões de gasolina para realizar os ataques.
A onda de ataques gerou preocupação entre os moradores e levou ao cancelamento das operações do transporte público em Porto Velho nesta terça-feira (14). As autoridades pedem que a população colabore com informações anônimas, ligando para o 190 da Polícia Militar ou para o Disque-Denúncia 197.
Com informações do Tudorondonia