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quarta-feira, junho 25, 2025

Casos de síndrome respiratória disparam em Porto Velho e ligam sinal de alerta

As unidades de saúde da capital têm registrado aumento significativo nos atendimentos por quadros de síndrome respiratória, refletindo uma tendência nacional que preocupa especialistas. Segundo boletim da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) estão em alta em mais de 20 estados brasileiros, incluindo Rondônia. A circulação dos vírus da gripe, especialmente o influenza, alcançou níveis de incidência moderada a muito alta entre jovens, adultos e idosos.

Diante do cenário, medidas de prevenção voltam a ser essenciais para conter a propagação de vírus respiratórios, proteger grupos vulneráveis e evitar a sobrecarga nos serviços de saúde.

Segundo o médico e professor de Medicina do Centro Universitário São Lucas | Afya Porto Velho, Arlindo Gonzaga Branco Junior, a vacina contra a gripe é uma das principais ferramentas de proteção neste momento. “Ela ajuda a evitar complicações graves, reduz a necessidade de internações e protege não só quem recebe a dose, mas também quem convive com essa pessoa”, afirma. O professor lembra ainda que o imunizante é atualizado anualmente para combater as variantes mais comuns e está disponível gratuitamente nos postos de saúde. “É fundamental que a população mantenha o cartão vacinal atualizado, principalmente os grupos prioritários”, reforça.

Prevenção começa com atitudes simples

Além da vacinação, medidas cotidianas continuam sendo indispensáveis. “Cobrir o rosto com o braço ao tossir ou espirrar, lavar as mãos com frequência, usar álcool em gel e máscara em ambientes fechados ajudam a reduzir a transmissão dos vírus”, orienta Arlindo. Segundo ele, essas práticas são especialmente importantes para proteger crianças pequenas, idosos e pessoas com doenças crônicas, mais suscetíveis a complicações.

O professor destaca que, em casos leves, a gripe pode ser tratada em casa, com repouso, hidratação e medicamentos simples para alívio dos sintomas. No entanto, ele alerta para os sinais que exigem atenção médica imediata: “Falta de ar, febre persistente, dor no peito ou tontura são indicativos de gravidade. Nesses casos, é necessário procurar atendimento de urgência”, explica.

Locais fechados e com aglomeração de pessoas favorecem a disseminação dos vírus. Por isso, o professor recomenda manter janelas abertas, higienizar as mãos com frequência e usar máscara ao apresentar sintomas gripais, mesmo fora de um contexto pandêmico. “Em escolas, locais de trabalho e outros ambientes coletivos, atitudes simples como essas fazem toda a diferença. É uma responsabilidade coletiva proteger a si e aos outros”, conclui Arlindo Gonzaga.

Assessoria de Imprensa | Afya

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