É hoje! É Hoje!
É hoje que a muda fala, o cego enxerga e o paralítico anda. É hoje que o povo brasileiro, livre e espontaneamente, dará a sua resposta, se Bolsonaro fez um bom governo e deve continuar, ou, se desejará mudanças. Segundo as pesquisas, em sua maioria, o povo quer mudanças. Mas, são as urnas quem dirão a verdade no final do dia. Boa sorte a todos e que Deus ilumine os eleitores para que façam uma boa escolha.
É hoje! É Hoje! 2
Hoje (2), 156 milhões de brasileiros estão aptos a ir às urnas para escolher os candidatos que vão ocupar os cargos de deputado estadual ou distrital, deputado federal, senador, governador e presidente da República. O segundo turno está previsto para 30 de outubro. O eleitor precisa estar atento ao que pode e o que não pode fazer durante o dia da eleição. Caso desrespeite as regras, estará sujeito a penalidades previstas na lei nº 9.504/1997 (Lei das Eleições) ou na lei nº 4.737/1965 (Código Eleitoral).
Pode e não pode hoje
Pode levar “cola” com o número dos candidatos em que vai votar; vestir camisetas e usar adesivos e broches de candidatos e partidos. O que não pode levar para a cabine de votação celular, walkie-talkie, radiotransmissores ou outros equipamentos de telecomunicação, nem câmera fotográfica, filmadoras ou qualquer outro objeto que possa comprometer o sigilo do voto; fazer propaganda eleitoral; abordar, aliciar ou tentar persuadir as pessoas que estiverem indo votar; distribuir brindes ou camisetas de candidatos ou partidos; descartar panfletos ou publicidade eleitoral em locais públicos; aglomeração e manifestação coletiva (comício, carreata etc.); portar armas de fogo; impulsionar conteúdo.
Pode e não pode hoje 2
O eleitor que for flagrado usando algum equipamento de comunicação (áudio, imagem ou vídeo) na cabine de votação poderá ser punido por crime eleitoral, previsto no artigo 312 do Código Eleitoral. A pena prevista é de até dois anos de detenção. Já quem for pego abordando ou tentando convencer eleitores que estiverem indo votar ou distribuindo camisetas e brindes de candidatos e partidos será responsabilizado pelo crime de boca de urna, previsto no artigo 39, parágrafo 5º, inciso II da Lei das Eleições. A pena prevista é de seis meses a um ano de detenção, que pode ser convertida em prestação de serviços à comunidade e multa.
Eleições Rondônia
Ontem, na iminência de sair derrotada nas eleições para o Senado Federal, a candidata Jaqueline Cassol (PP), teria tentado uma aproximação com a Frente Democrática que ficou sem candidato, pois Acir Gurgacz (PDT) teve o registro negado. Mas, aí Inês já estava morta e sepultada. Sem tempo para qualquer lance.
Órfãos de Acir

Há mais de um mês que já se sabia que Acir Gurgacz não obteria o registro. A teimosia dele custou a desistência do então candidato ao Senado pela Frente Democrática, Benedito Alves (PDT), que pelos seus predicados, tinha chances de se eleger. Outro teimoso foi Ivo Cassol (PP) que também não conseguiu o registro de candidato ao governo e deixou a própria irmã sem eira e nem beira, sepultando as pretensões dela ao Senado Federal.
Se deu bem
Já o candidato ao Senado, Expedito Júnior (PSD), se deu bem e obteve nos últimos minutos do segundo tempo apoio expressivo de candidatos e correligionários da Frente Democrática. Foi sintomático. As manifestações de apoio à Expedito foram sentidas pela coordenação de campanha. Há uma expectativa positiva dentro doo grupo de Expedito. Surpresa para o Senado?
Nem um, nem outro
No Rio de Janeiro, como já era previsto, a divisão da esquerda causou a derrota prematura da esquerda. Lá a esquerda lançou dois candidatos ao Senado, o que, certamente, daria errado. Estava escrito nas estrelas. Nem Alessando Molon (PSB), nem André Ceciliano (PT). Vai se reeleger o vascaíno Romário (PL). E com isso, prejudicou a candidatura ao governo de Marcelo Freixo (PSB), que está em segundo lugar nas pesquisas e corre risco de perder para o defensor de bandidos, Cláudio Castro (PL). Uma pena.
Lula favorito
O ex-presidente Lula pode surpreender e se eleger no primeiro turno, segundo tendências das pesquisas. Ontem nas ruas, a euforia incontida transmitia esse sentimento. Observando que na Nova Zelândia, as eleições já se encerraram e Lula venceu com 73% dos votos. Primeiro país a concluir a votação para presidente, a Nova Zelândia deu “vitória” a Luiz Inácio Lula da Silva. Dos 451 votos válidos em Wellington, 329 foram para o candidato do PT, que obteve, assim, 72,9% dos votos válidos, sem considerar votos brancos e nulos. Jair Bolsonaro (PL) conquistou 71 votos na cidade, ou 15,7% do total de votos válidos. Ciro Gomes (PDT) somou 23 votos, ou 5,1% dos votos válidos, enquanto Simone Tebet (MDB) teve oito votos, ou 1,8% dos votos válidos. A senadora, que disputa o terceiro lugar nas pesquisas de sábado, ficou atrás do candidato do Novo em Wellington: Felipe D’ávila somou 11 votos no país (2,4% do votos válidos) e Padre Kelmon (PTB), três votos. Na Coréia do Sul, foi acachapante: 130 votos para Lula e apenas 53 para Bolsonaro.
Governo de Rondônia
Por incompetência da equipe do senador Marcos Rogério (PL), mesmo sendo do partido de Bolsonaro, o atual governador Marcos Rocha (União Brasil), de atuação medíocre, poderá se reeleger, ainda que no segundo turno. Capaz até de Léo Moraes (Podemos) ou Daniel Pereira (SDD) ultrapassarem o “vai vendo, Brasil”.
Coluna Especial
A coluna encerra por agora, retornando numa edição especial às 19 horas (horário de Brasília), com a relação dos eleitos. Bom votos a todos.
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