Eleições 2024
Candeias do Jamari, Ji-Paraná, Cacoal, Vilhena e Rolim de Moura precisam se benzer nestas eleições. Elegeram cada figura em 2020 que dá pena. Candeias é campeã em eleger tranqueiras e pelo jeito, em 2024 vai continuar elegendo prefeito ruim. Bons nomes se candidatam, mas o eleitor prefere eleger corruptos e maus administradores. Fazer o quê….
Ji-Paraná
No dia 14 de dezembro de 2023, o ministro Antonio Saldanha Palheiro, da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), havia negado o pedido para que o prefeito de Ji-Paraná (RO), Isaú Raimundo da Fonseca (MDB), fosse reintegrado ao cargo. O prefeito é investigado como suposto líder de uma organização criminosa que teria sido responsável por fraudar licitação para iluminação pública no município. Mas, no dia seguinte, o ministro Cristiano Zanin, do STF, decidiu completamente o oposto e repôs Isau no cargo de prefeito.
Ji-Paraná 2
É por estas e outras que Jipa precisa eleger um novo prefeito, sem vícios, sem manchas. Não está difícil identificar um nome. Basta pesquisar quem foi o prefeito mais bem avaliado de Ji-Paraná.
Cacoal
A prefeita de Cacoal, Glaucione Maria Rodrigues Neri (MDB) foi pega recebendo dinheiro de propina. Um vídeo exibido pelo G1 Rondônia, e apresentado como prova à Justiça de Rondônia. Em 2024 ela não poderá de candidatar novamente. Ufa!
Vilhena
Em Vilhena, que teve vários prefeitos cassados e afastados, o que seria uma solução, eleger um homem da Lei, virou um pesadelo. A cidade está com a saúde na UTI e uma licitação está sendo contestada por favorecer a uma entidade.
Rolim de Moura
Este município, vira e mexe, elege mais do mesmo. Recentemente, o ex-prefeito de Rolim de Moura, Luizão do Trento (PSDB) foi condenado a devolver quase trezentos mil reais aos cofres públicos e está com os direitos políticos suspensos por oito anos. No passado, vários políticos foram condenados por corrupção. Nestas eleições, de novo, o eleitor deverá escolher um mau prefeito. Fazer o quê….
Guajará-Mirim
Ainda não se tem pesquisas, mas a atual prefeita de Guajará-Mirim, Raíssa Bento (MDB) não anda bem das pernas. Deverá haver mudanças. Vários nomes surgem como possíveis candidatos, dentre eles o que ficou em segundo lugar nas últimas eleições, João Soares (Patriota). A deputada estadual e bolsonarista Dra Taissa Souza (PSC), que ficou em terceiro lugar em 2020, poderá sair a prefeita. Mas, novos nomes começam a aparecer, como o do vereador e líder indígena Francisco Oro Waram (foto), pelo PSB. Até o titular desta coluna foi escalado para disputar a prefeitura de Guajará-Mirim (em análise).
Guajará-Mirim 2
É certo que o PT de Guajará-Mirim irá lançar uma nominata de vereadores. Quanto à chapa pra prefeito, porém, estará em discussão no Encontro Municipal que vai definir essa pauta. Aliás, o PT de Guajará é o único partido com Diretório Municipal formalizado. Os demais partidos na Pérola do Mamoré são apenas Comissões Provisórias sob o comando de políticos de Porto Velho.
Guajará-Mirim 3
A tendência é que o qualificado PT deverá buscar composição com o PSB e PDT, para que caminhem juntos nestas eleições, para enfrentar a atual prefeita Raíssa e contra eventuais candidatos bolsonaristas. O bolsonarismo é tão forte em GM quanto no resto do estado. Jair Bolsonaro recebeu 12.157 votos (59,14%) em Guajará. Lula registrou 7.028 votos, o equivalente a 34,19%.
Guajará-Mirim 4
A situação hoje em GM é essa para as eleiçõe de 2024: prefeita Raissa Bento (MDB) reeleição; João Soares ( foi candidato na eleição passado ficou em segundo lugar); empresário Virgilio Gomes (foi candidato na eleição passada), deputada estadual Dra Taissa Souza (foi candidata a prefeita na eleição passada), Fabio Netinho (Já foi vereador (presidente da Câmara, candidato a deputado estadual não eleito. Atualmente tem a simpatia da deputada estadual Dr. Taissa Souza, deputada federal Silvia Cristina e senador Jaime Bagatoli); Dr. Jorge Monteiro, funcionario publico Jeová da Saúde, médico Dr. Wenceslau e o ex-deputado estadual Dr. Neidson Soares. Candidato não faltará.
A ponte
Podem falar a narrativa que quiserem, mas a ponte binacional Brasil-Bolívia, é uma obra do governo Lula. Ponto pacífico. Bolsonaro passou quatro anos de seu governo fazendo motociatas, andando de jet sky e se esqueceu de governar. Esqueceu de Guajará. Quem lembrou de Guajará foi Lula. A oposição que lute para provar o contrário.
Porto Velho
A disputa pela sucessão na capital do estado será acirradíssima. O bem avaliado prefeito Hildon Chaves (União Brasil), anda a tiracolo pra lá e pra cá com a ex-deputada federal Mariana Carvalho (Republicanos), virtual candidata. A construção da nova rodoviária, sem dúvida nenhuma, será um importante ativo eleitoral para o (a) candidato (a) apoiado pelo atual prefeito. Até o complexo da EFMM que ainda não está aberto ao público por pura burocracia, deverá pesar nas eleições.
Porto Velho 2
Mas, todavia, contudo, a oposição acha que HC deixou a desejar na saúde, na educação, nos transportes e na infra estrutura do município. Tem muito a fazer pela população. Ele cuidou do visual, mas esqueceu de cuidar do povo, que foi o slogan da campanha dele.
Contra o terrorismo
O presidente Lula (PT) participou nesta segunda-feira do evento “Democracia Inabalada”, que marcou a passagem de um ano desde os ataques antidemocráticos do 8 de janeiro. O evento teve a participação de 12 governadores, a maior parte deles (oito) de líderes do Nordeste que compareceram em peso, como Raquel Lyra (Pernambuco) e Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte) — da região, apenas Paulo Dantas (MDB), de Alagoas, enviou o vice, Ronaldo Lessa (PDT), para representá-lo.
A favor do terrorismo
Então 15 governadores, dentre eles, o de Rondônia, Marcos Rocha (União Brasil), apoiaram os atos terroristas de 8 de janeiro, a maior vergonha política das últimas décadas. Do DF, Ibaneis Rocha (MDB), foi um dos que facilitou os atos terroristas de 8 de janeiro, tendo inclusive sendo afastado do cargo. A luta contra a ditadura militar que foi sangrenta, trouxe a democracia de volta. Porém, esquecendo do passado, um grupo de insatisfeitos com as urnas tentou aplicar um golpe de estado. Um golpe contra a democracia duramente reconquistada. Um golpe contra 65 milhões de eleitores que elegeram legitimamente o presidente Lula.
Terroristas
Sabe essa montanha de armas? Era de um cabo da PM de Cerejeiras(RO), um dos alvos de busca e apreensão da nova fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada ontem, segunda-feira (8/1), pela Polícia Federal (PF). Ele tinha um arsenal em casa.O militar é investigado por fomentar e financiar os atos golpistas registrados em 8 de janeiro de 2023. Esse é o nível dos “patriotas” que tentaram dar um golpe de estado. Quem apoia isso? Terroristas, claro. Deuzulivi se o golpe tivesse dado certo. Estávamos vivendo uma ditadura militar, talvez a mais sangrenta de todas.
(*) Roberto Kuppê é jornalista e articulista político
Informações para a coluna: [email protected]
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