COLUNA ZONA FRANCA

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A Frente Progressista, ou o nome que seja, tem que ir para frente. Condição  sine qua non. Os partidos PT, MDB, PSB, PCdoB, PDT, PV, REDE, PSOL, dentre outros, precisam se unir e reunir o mais rápido possível e formar essa frente ampla para combater o fascismo na capital de Rondônia. É premente.

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A esquerda se deve uma análise séria da realidade político-eleitoral em Porto Velho. É sabido que o bolsonarismo foi/é uma avalanche política ocorrida em todos os lugares do Brasil. Em algumas regiões/estados mais, em outras/outros nem tanto. O caso de Rondônia foi/é significativo. Mesmo tendo Lula como candidato adversário, o bolsonarismo ganhou nos dois turnos com a mesma diferença de votos (70% a 30% no estado e 65% a 35% em Porto Velho). Na esteira bolsonarista, deputados (em 2018 e 2022) e vereadores (em 2020) “bolsonaristas” se elegeram e construíram/consolidaram espaços de “pequenos poderes” que citamos na Coluna de ontem.

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Após a derrota de Bolsonaro para Lula e os seguidos fatos negativos relacionados ao ex-presidente, uma avaliação sobre os impactos destes eventos no seu eleitorado se faz necessária. Em períodos que antecedem eleições mais ainda. Portanto, se a Frente de Esquerda busca ser competitiva nas eleições de outubro, uma investigação dessa natureza deve ser realizada com urgência.

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Não uma investigação que não seja conclusiva, ou que não permita leituras consistentes e amplas. Em geral, as pesquisas com fins eleitorais são tratadas como segredo de estado, em que o domínio dos dados pertence a grupos muito restritos. Este não deve ser o padrão. Em ambientes polarizados, os movimentos de ambos os lados produzem efeitos nos momentos em que eles ocorrem. Logo, as enquetes devem ser constantes e criteriosas, conduzidas por profissionais experientes e confiáveis. Por isso, recursos para que sejam realizadas em quantidade suficiente devem ter prioridade no orçamento dos partidos.

Surfando com Lula

O presidente estadual do Avante, o ex-deputado estadual Jair Montes, fez um comentário bem positivo com respeito à performance de Lula, que vem derrubando muros e ampliando seu terrotório político. Ultimamente, Lula conseguiu se reunir com quatro governadores carne de pescoço: Tarcisio (SP), Claudio Castro (RJ), Ratinho JR (PR) e Romeu Zema (MG). Montes disse que Lula tem conseguido desbolsonarizar até os mais radicais, com seu discurso agregador.

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Sem pedir segredo, o líder do Avante disse que até o governador de Rondônia, Marcos Rocha (União Brasil), teceu elogios a Lula. “Ele me confidenciou que nunca foi tão bem tratado pelo governo federal como agora. E me disse que só não aparece perto do Lula por medo de apanhar“. Risos.

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Na verdade, a maioria dos governadores ainda bolsonaristas, só está aguardando a prisão do ex-presidente para se bandear de vez. É questão de tempo, de meses. A investigação sobre uma tentativa de golpe de Estado no Brasil avançou consideravelmente, apertando o cerco contra Bolsonaro. Isso deve resultar na Procuradoria-Geral da República oferecendo uma denúncia formal em breve. Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) avaliam que há elementos suficientemente fortes para uma possível ordem de prisão preventiva, especialmente após a divulgação do vídeo da reunião ministerial de 5 de julho de 2022. A ação da Polícia Federal, no âmbito da operação “Tempus Veritatis”, conduzida pelo ministro Alexandre de Moraes, visou Bolsonaro e seus principais aliados, resultando em prisões e detenções, incluindo a do presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, por porte ilegal de arma.

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Recebemos, estarrecidos, uma denúncia malcheirosa. O Mercado Central de Porto Velho, ponto de encontro de velhos amigos e espaço de consumo tradicional da cidade, está sem banheiro público há mais de um ano.  Isto é, os comerciantes e consumidores que trabalham e frequentam o local não têm local para as suas necessidades. Se considerarmos que o local possui bares e restaurantes, a falta é injustificável. As reformas de locais públicos em Porto Velho parecem ser os gargalos das administrações municipais. Reformar o que existe parece ser mais complexo do que construir do zero. Vide o caso da interminável Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Alô, vereador Fogaça. Veja se essa denúncia confere.

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Construído na década de 1960, o Mercado Central de Porto Velho já passou por uma completa reformulação. Tradicional ponto de encontro dos moradores da capital de Rondônia, o local é também ponto de resistência cultural da cidade, com a venda de peixes, carnes. comidas típicas, plantas medicinais, frutas, verduras e artesanato.

TCE volta ao João Paulo

Pouco mais de 48 horas após deflagrar uma fiscalização surpresa, no sábado (10/2), o Tribunal de Contas (TCE-RO) retornou, nesta segunda-feira de Carnaval (12/2), a três unidades de saúde de Porto Velho e ao Pronto-Socorro João Paulo II. A vistoria focou, principalmente, no controle e na presença de profissionais da área de saúde.

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A escala de pessoal nas unidades de saúde foi o foco da auditoria. O TCE recebeu denúncias envolvendo a falta desses profissionais em plantões. No caso do Pronto-Socorro João Paulo II, o dado positivo é que a escala de profissionais foi cumprida, ou seja, todos estavam atuando no atendimento à população. Além do controle e da presença de pessoal, a fiscalização do Tribunal também verificou outras situações. Uma delas foi a precariedade na infraestrutura das unidades de saúde. A outra: pacientes aguardando leitos em macas e equipamentos improvisados nos corredores.

(*) Roberto Kuppê é jornalista e articulista político

Informações para a coluna:  [email protected]

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