Vereador sumido
Após sumir das sessões da Câmara de Vereadores de Muniz Freire (ES), o advogado Rodrigo Pope, renunciou ao mandato em outubro de 2023. Enquanto estava sumido (recebendo salarios), na verdade, Pope estava em Rondônia, para onde se mudou com a família. Em 2022 apoiou a reeleição do governador Marcos Rocha (União Brasil) e atulmente preside o Democracia Cristã (DC).
Vereador sumido 2
Segundo o jornal Folha de Vitória do dia 7 de setembro de 2023, a Câmara de Vereadores de Muniz Freire que conta com nove vereadores, estava atuando com apenas oito. O então vereador Weberson Rodrigo Pope, que foi o segundo mais votado na eleição de 2020 (447 votos), pouco aparecia na Casa Legislativa. Renunciou após polêmica.
Eleições 2024
A assessoria do deputado estadual Alan Queiroz (Podemos) confirmou que o parlamentar e o irmão dele, o vereador Junior Queiroz (Podemos) vão mesmo se filiar ao MDB em um ato com a presença do senador Confúcio Moura (MDB).
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A coluna não tem noticias de reuniões para a composição de uma grande frente sobrepor aos comandantes das duas poderosas máquinas administrativas. Mas, a coluna soube que o governdor Marcos Rocha (União Brasil), não vai apoiar Mariana Carvalho (Republicanos), por uma questão de sobrevivência política. Ele é pré-candidato ao Senado em 2026 e a eleição de Mariana poderá ser um pedra no sapato dele.
Revoada
O PSDB de Rondônia está naquela situação de que o último que sair apaga a luz. Embora o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, tenha retornado ao partido, a sigla praticamente inexiste. Não tem vereador e nem deputado estadual. No Paraná, o PSDB também está em petição de miséria. Cada vez mais minguado, o PSDB de antigamente não é mais ou mesmo. A solução para o PSDB de Rondônia seria a volta da ex-deputada federal Mariana Carvalho, atualmente no Republicanos.
Os dois polos das escolhas – Candidatos ruins- Salvaguardas para os eleitores
A Coluna de ontem tratou sobre o desafio da escolha, pelos eleitores, de bons candidatos em uma situação que os partidos, que possuem a prerrogativa exclusiva de indicá-los, apresentam candidatos medíocres, sob qualquer ponto de vista. Para não se limitar a crítica pela crítica, vamos sugerir algumas alternativas para fazer valer os interesses dos eleitores mais conscientes.
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A escolha dos candidatos é tarefa individual e o voto é pessoal, secreto e intrasferível. Mas, os problemas produzidos pelos maus gestores e parlamentares ruins são coletivos. Isto é, o buraco na rua X não afeta apenas 1 morador, 1 eleitor. O buraco incomoda todos os que passam pela rua. Logo, o problema é de todos. Assim como um buraco incomodo, a rua, a comunidade, o bairro, têm outros problemas que impactam a todos (falta de sinalização, de escolas, de creches, de postos de saúde, de linha de ônibus, etc.).
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Pois bem! Se os problemas são coletivos, a busca por soluções também deve ser. O voto individual, sem causa, tem a sua importância relativizada e pouco valor objetivo. Daí a necessidade do surgimento dos líderes comunitários, há décadas atrás, cuja função era captar os sentimentos e necessidades dos seus moradores, organizá-los e dar os encaminhamentos devidos. A atual distorção e falta de credibilidade dada à função de líder comunitário não foi ao acaso, nem gratuita. Líderes fortes, representativos, éticos, dão trabalho aos maus candidatos e gestores ruins.
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Mas, a identificação dos problemas da rua, comunidade ou bairro não depende da existência de líderes comunitários formais. Menos ainda a busca por soluções coletivas. Qualquer cidadão pode conduzir o debate sobre os problemas que o incomodam e identificar outros cidadãos que também estão incomodados pelo mesmo problema – ou outro problema. A indignação com o problema pode ser o catalisador para a formação de pequenos grupos, em vários locais do bairro, para repercutir o dano causado pelo problema comum. Com isso, a definição de prioridades para o local é automática. Feito isso, a definição coletiva de quem escolher nas eleições se subordinará ao compromisso em solucionar o problema.
Lula está certo
Guimarães Rosa ensinou que o que a vida quer da gente é coragem. E o que a gente espera de um presidente é o mesmo. Lula teve a coragem de falar a verdade e dar nome aos bois. O que de fato está acontecendo na Faixa de Gaza (Palestina) é um genocídio comparado apenas ao Holocausto. Por conta de falar a verdade, Lula é considerado ‘persona non grata’, ou seja, não é bem-vindo em Israel.
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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que fez duras críticas às declarações feitas pelo presidente Lula em que comparou as ações isralenses na Faixa de Gaza ao extermínio de judeus feito por Adolf Hitler no Holocausto, em 2015, no entanto, disse que um ex-líder islâmico convenceu Hitler a matar os judeus. “Hitler não queria exterminar os judeus naquela época. Ele queria expulsá-los. Haj Amin al-Hussein foi até Hitler e disse: ‘se você expusá-los, eles virão para cá”, disse Netanyahu. “É absurdo ignorar o papel desempenhado pelo Mufti Haj Amin al-Hussein, que era um criminoso de guerra e encorajou Hitler a exterminar o judaísmo europeu”, completou. As autoridades palestinas da época reagiram a essas falas do primeiro-ministro de Israel. Afirmaram que Netanyahu estava absolvendo Hitler pelo extermínio dos judeus para passar a culpa aos muçulmanos.
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Netanyahu não está irritado com declaração de Lula por se sentir ofendido com comparação a Hitler ou pelo povo judeu. O que está irritando o primeiro ministro de Israel, é o fato de que a declaração de Lula tem força para mudar percepções internacionais sobre o genocídio na Palestina. Uma coisa é certa, o presidente sabe o que faz.
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O poeta e escritor Augusto Branco, de Rondônia, escreveu a cerca de dez anos: O Governo de Israel abriga-se sob o manto do Holocausto para seguir cometendo inúmeros crimes de guerra contra uma nação indefesa, que é a Palestina. O sangue das vítimas do Holocausto não pode ser usado para justificar o derramamento de sangue de mais pessoas inocentes. O Governo de Israel precisa ser freado em suas ações de vileza e tirania, ou o mundo verá um filme muito cruel a se repetir, mas desta vez com os palestinos no lugar dos judeus, e os judeus no lugar dos nazistas.
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(*) Roberto Kuppê é jornalista e articulista político
Informações para a coluna: [email protected]
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