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Porto Velho
domingo, agosto 31, 2025

COLUNA ZONA FRANCA

A janela

O senador Confúcio Moura (MDB-RO), convidou oficialmente, em Brasília, o deputado estadual Alan Queiroz (Podemos), para disputar a prefeitura de Porto Velho pelo MDB. Mas, para isso ele teria que estar no MDB, né? Só que Alan não pode sair simplesmente do Podemos e ingressar no MDB. Só poderia, por lei, na janela para mudança partidária que, no caso dele, em abril de 2026. Fora disso, só se fizer um acordo com o Podemos, como fez o deputado estadual Ismael Crispin para deixar o PSB e ingressar no MDB. Confúcio sabe disso e vai negociar com o Léo Moraes.

 

 

Plenária do PT de Porto Velho

Pode ser uma imagem de 1 pessoa e texto que diz "PLENÁRIA DAS ELEIÇOES MUNICIPAIS IDE 2024 SINDUR RUA ALM. BARROSO 1154 (CENTRO] 曲21/02 18H DIRETÓRIO MUNICIPAL PT DETEL DE PORTO VELHO ISRAEL TRINDADE PRESIDENTE"Acontece hoje, no auditório do SINDUR, a primeira plenária do PT de Porto Velho com vistas às eleições deste ano. Como de praxe, o PT não decide nada sem uma boa e ruidosa plenária com a participação democrática dos filiados que desejam sair candidatos. Diferentemente da maioria dos partidos, tudo é votado no PT. As eleições municipais de 2024 demarcam um momento estratégico para a construção de uma sólida aliança popular e democrática que promova a recondução do Governo Lula em 2026 e o projeto nacional baseado na ampliação das liberdades democráticas, dos direitos sociais, do combate à desigualdade, da inclusão social, do desenvolvimento, da industrialização, da defesa do meio ambiente, da soberania nacional e da integração regional.

Plenária do PT de Porto Velho 2

As eleições municipais em 2024, para prefeitos e prefeitas e vereadores e vereadoras, serão um campo de batalha especial e decisivo para promover a disputa política na sociedade, ampliar a presença física e orgânica do partido nos territórios e fortalecer o projeto e as alianças do Partido dos Trabalhadores para as eleições de 2026.

Descendo a lenha

O vereador Magnison Mota, sem partido, de Cacoal, desceu a lenha no senador da República, Jaime Bagattoli, do PL. Ele criticou a postura política do senador, afirmando que Bagattoli não representa os interesses do setor agropecuário, além de questionar sua filiação partidária e seu alinhamento político. O vereador  também abordou negativamente o mandato do senador Marcos Rogério, também do PL, destacando a falta de “moral” do parlamentar no cenário político atual.

 

A polarização é universal

Pode ser uma imagem de 1 pessoa e texto que diz "JÁ SÃO 162 PAÍSES COM LULA PELO CESSAR-FOGO PELA PAZ EM GAZA Afeganistào 45 Dinamarca Albânia Alemanha Letonia Libano Dominica 49 Republica Popular Liechtenstein Antigua Barbuda Arábia Saudita Arabes Republica Unida alanzania Equador Eslováquia Rússia Samoa Azerbaijão Bahamas Sảo ristovão Mar Etiopia Vicente Granadinas México Benim Serra Leoa Sárvia Botsuana Brasil 66 Granada 28 Bissau ladjiquistao Noruega Salomao ma Cazaquistào Chade Chequia Trinidad Tobago Tunisia Indonésia Paquistào Polónia Portugal Islandia Uzbequistão Vanuatu Chipre Cingapura Colombia uirguistao 162 Zimbabue Costa Marfim Costa 44 Centro-Africana Jordânia Kuwait Laos 87 Rep. Democrática doCono 128 Republica Longo Dominicana"A grita produzida pela mídia “profissional e independente” brasileira em relação à fala de Lula sobre o massacre em Gaza foi acompanhada por um sonoro silêncio das suas similares mundo afora.  Ficou claro que a polarização política brasileira não se limita aos partidos ou aos políticos. A sociedade brasileira – e suas instituições – está polarizada e tem lado. Nem mesmo um gesto de coragem que rompe o silêncio vergonhoso diante da barbárie que todos concordam, é tratado como um gesto de coragem.

A polarização é universal 2

A laicidade do Estado brasileiro cai diante de mitos alimentados por milênios. A Israel tudo é permitido, em nome de uma tradição que só existe no imaginário daqueles que fazem tudo ao contrário do que prega a crença que dizem professar. Matar mulheres e crianças indefesas remonta ao nascedouro do judaísmo, em que a barbárie e a luta pela sobrevivência da nova religião era a regra vigente. O estado sionista parece ter a unção de Deus para fazer o que faz.

A polarização é universal 3

Pois bem. Esta mistura de religião e Estado é utilizada para que as instituições brasileiras politizem, a seu favor, claro, uma fala que diz o que todos gostariam de dizer. Tirem o viés político e religioso da crise e vejam o que sobra. Um Estado militarmente avançado – e protegido pela maior economia do mundo – “guerreando” contra mulheres e crianças já em situação de completa miséria, à guisa de “se defender” de um grupo de terroristas do qual só se ouve falar.

A polarização é universal 

Esta situação de incapacidade de o estado israelense encontrar e derrotar os terroristas do Hamas, sem matar inocentes, não é discutida pelas longas e variadas bancadas de jornalistas da mídia brasileira. Um Estado inteiro, com a estrutura que tem, não conseguir alcançar e punir um grupo terrorista parece ser mais perigoso do que uma fala de alguém que se opõe à carnificina produzida por este mesmo Estado contra crianças e mulheres. Nesta ótica, fora da sombra norte-americana, Israel demonstra ser tão vulnerável quanto qualquer outro país.

Chance zero de impeachment

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), procurou parlamentares de extrema-direita integrantes de sua base de apoio e da oposição que encabeçam a coleta de assinaturas para um esdrúxulo e extemporâneo pedido de impeachment do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A todos eles, Lira deixou claro: mesmo ultrapassando a hipotética conta de 200 assinaturas, a chance de o pedido tramitar é zero. É a Bancada Dick Vigarista tentando mais um golpe….

Chance zero de impeachment 2

Nada a ver esse pedido esdrúxulo de impeachment. Sem motivo algum. “Ah, Lula cometeu crime de responsabilidade“. Que crime? Denunciar um genocidio é crime? Os EUA mandam armas, dinheiro, são cúmplices do genocídio, é aplaudido. Lula é contra a matança, impeachment.

 

(*) Roberto Kuppê é jornalista e articulista político

Informações para a coluna:  [email protected]

O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Mais RO não tem responsabilidade legal pela opinião, que é exclusiva do autor.

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