COLUNA ZONA FRANCA

Fator máximo

Ele é um deputado federal com atuação medíocre e quer ser um péssimo prefeito também. Ele se acha o máximo por estar alinhado à Bolsonaro o que é no mínimo uma burrice. Fernando Máximo, porém, encontra dificuldades dentro do União Brasil e já pensa em mudar de partido, mesmo correndo o risco de perder o mandato.  Além do PL, ele teria recebido um convite de Ivo Cassol para integrar o PP, partido pelo qual sairia a prefeito de Porto Velho.

É o Benedito

Quem está numa sinuca de bico é o ex-conselheiro do TC-RO, Benedito Alves (PSD), de cujo partido deverá apoiar a candidatura da bolsonarista Mariana Carvalho (Republicanos). Ele que vinha conversando com pré-candidatos à prefeitura de Porto Velho do setor progressista (que defende a igualdade dos indivíduos, das minorias sociais), vai ter que desconversar ou mudar de partido. Mariana representa tudo o que Benedito abomina com força.

É o Benedito 2

Benedito também teria recebido convite de Ivo Cassol para integrar o PP, mas aí seria mais do mesmo. Ele estaria mais para o PSB e até para o MDB do que integrar partidos bolsonaristas.

Lista atualizada

Lista atualizada de pré-candidatos a vereador por Porto Velho: PT/PCdoB/PV-Ayres Mota, Luis Coelho, Pimenta de Rondônia, Edson Silveira (foto), Almir José (Sindsef), Alessandra do Simprof, Cliveron, Nilton Souza, Toco Sticcero, Claudio Carvalho, Israel Trindade, Wanoel e Fatinha; PSB:  Mauro Nazif Júnior e Josias Perito; Cidadania: Antônio Medeiros, Júnior Siqueira e Dim Dim; Agir: Pastor Evanildo, Sargento Ramalho e Josinélio Muniz; Solidariedade: Hermínio Coelho, Claudio da Padaria e Solange Feira; PSOL: Raymison Correia, Yulle Vargas, Pastor Israel, Pastor Elias, Felipe Oliveira, Fábio Varão, Barbie do Povo e Antenor Karitiana.

Lista atualizada 2

Republicanos-Pastor Ivanildo da Universal, Júnior Coimbra, Fernando PM,  Dr Júnior Queiroz, Pedro Geovar; União Brasil: Ellis Regina, Pastor Sandro, Edmilson Dourado, Isaque Machado, Pastor Bruno Luciano e Dabson Bueno (foto); PSD: Da Silva do SINTRAR, Enfermeiro Roneudo, Wanoel Martins, Rai Ferreira, Kaue Ribeiro, Carlinhos Damasceno, Márcia Socorrista e Joel Enfermagem.

Lista atualizada 3

Podemos: Júnior Moraes, Alyson Cuiabano, Felipe da Saúde; Avante: Breno Mendes, Jair Júnior e Thiagão 9; PRD: Alexs Palitot, Joelna Holder, Júnior Cavalcante, Everaldo Fogaça
e Moisés Cruz; PL: Sofia Andrade, Jurandir Bengala, Gilber Mêrces, Jacaré Vista Alegre e Willian Homem do Tempo; MDB: Júnior da Versátil, Francisca Kaxarari e Márcio Oliveira.

Lista atualizada 4

 PSDB/Cidadania-Nilton Souza, Edwilson Negreiros, Adalto Bandeirantes, Dr Macário Barros, Márcio Pacele, Paulo Tico, Valtinho Canuto, Evaldo Agricultura, Marcelo Reis, Wellen Prestes e Alyson Sandubas.  OBS: Lista aberta, podendo haver mudanças, acréscimos ou exclusão.

No Olimpo da política, o instrumento do desenvolvimento (ou não)

O mandato de senador da República é o sonho de todo político. É a câmara alta do parlamento. E o mandato mais longevo na estrutura de poder do País. Os governadores de estado avaliam que encerrar a carreira como senador da República é um fim nobre para a sua biografia. A grande maioria dos ocupantes de mandato de senador é formada por ex-governador de estado. Por muito tempo, o Senado Federal foi uma espécie de “chá da tarde” da elite política, regado a convescote sobre o nada.

No Olimpo da política, o instrumento do desenvolvimento (ou não) 2

No entanto, o cargo pode ser um poderoso instrumento de desenvolvimento do estado dos seus ocupantes. Além do poder de legislar em temas que podem alavancar setores econômicos, tecnológicos, sociais e culturais, os senadores controlam vultosos orçamentos por meios de emendas. Neste ano, por exemplo, cada um possuem R$ 70 milhões para investirem nos seus estados. Logo, os três senadores de Rondônia dispõem de R$ 210 milhões a serem investidos no estado.

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Esta combinação – poder de legislar + emendas – resultaria, se houvesse compromisso com o desenvolvimento e visão estratégica de futuro por parte dos ocupantes dos cargos de senador, em ações estruturantes com potencial de elevar o patamar de desenvolvimento do estado. Nem o governador, com orçamento de R$ 13 bilhões, dispõe de R4 210 milhões livres para investimentos.

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Trato deste tema após ler a série de artigos publicados pelo senador Confúcio Moura (MDB-RO), no seu blog, aos domingos, em que ele narra os critérios de escolhas na agenda do mandato. Com visão de estadista, Confúcio Moura tem priorizado ações estruturantes, em todos os setores, e evitado a pulverização de recursos que, talvez eleitoralmente seja mais vantajoso, mas que não contribui para o desenvolvimento do estado. “Projetos que acabem em si mesmo tem impacto momentâneo. Alivia a dor mas não ataca a doença. Penso que nossas emendas podem ser o caminho para superar gargalos que atrasam o desenvolvimento do estado”, diz o decano.

Malafaia ameaça: “o negócio vai ficar feio”

Em uma live com a apresentadora bolsonarista Antonia Fontenelle, o pastor-empresário Silas Malafaia contou bastidores sobre a organização da manifestação bolsonarista de 25 de fevereiro, na Av. Paulista. Ele admitiu que o objetivo do ato era emparedar o Supremo Tribunal Federal (STF), visando impedir a prisão de Jair Bolsonaro (PL) por sua participação em uma suposta tentativa de golpe de Estado. Ele ainda faz uma ameaça, afirmando que “o negócio vai ficar feio” caso o ex-mandatário seja levado à cadeia.

Incogitável

De acordo com o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, falar em anistia dos envolvidos na suposta tentativa de golpe para manter o inelegível ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder, após a derrota para Lula nas eleições de 2022, é “incogitável“. Políticos ligados a Bolsonaro tentaram manter a esperança de um golpe entre os apoiadores do então presidente. O ministro citou o general Braga Netto, que foi ministro da Defesa e candidato a vice na chapa de Bolsonaro pela reeleição.

                                            Rio em perigo

Oficilalmente o jogo do bicho vai apoiar a candidatura de Alexandre Ramagem (PL) a prefeito do Rio de Janeiro. O lançamento da pré-candidatura de Ramagem ocorreu no último sábado, 16,  na quadra da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel, cujo patrono é o bicheiro Rogério Andrade (foto). É o crime organizado demonstrando sua força. O objetivo é retomar o governo do estado do Rio de Janeiro em 2026. Ramagem está sob investigação da Polícia Federal (PF) no âmbito da operação Vigilância Aproximada, que apura uma possível “organização criminosa” na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante a gestão do inelegível, período no qual Ramagem foi presidente da agência. Durante sua gestão, entre julho de 2019 e abril de 2022, a PF identificou o uso indevido de um sistema de geolocalização de dispositivos móveis (GPS) por servidores, sem autorização judicial.

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O ex-governador Antony Garotinho (Republicanos) será candidato a vereador pela cidade do Rio de Janeiro. Garotinho volta a disputar um cargo eletivo após anos afastados da política. Ele governou o Rio entre 1999 e 2002. Sua gestão foi marcada por diversos escândalos de corrupção. Ele chegou a ser preso sob acusações de corrupção, organização criminosa e falsificação na prestação de contas quando foi candidato. Além de governador, Garotinho também já foi deputado estadual, deputado federal e prefeito de Campos dos Goytacazes. O Rio não tem sossego mesmo.

Governo analógico

Enquanto a esquerda tem meia dúzia de defensores nas redes sociais, a direita tem milhares espalhando mentiras sobre o governo federal. O governo Lula 3 está bem melhor do que os dois primeiros, mas suas ações não reverberam nas redes sociais. É preciso mudar urgente essa situação.

(*) Roberto Kuppê é jornalista e articulista político

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