Deflação de -0,02%
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o indicador de inflação oficial do País, mostrou deflação de -0,02 em agosto, após ter registardo alta de 0,38% em julho, informou nesta segunda-feira (9) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa foi a primeira taxa negativa desde junho de 2023, quando o índice registrou queda de 0,08%. No ano, a inflação acumulada é de 2,85% e, nos últimos 12 meses, de 4,24%. O dado mensal veio ainda mais baixo que o esperado pelos analistas consultados pela Reuters, que esperavam um IPCA quase estável em +0,01%. Na comparação anual, esperava-se um IPCA de 4,29%. Segundo o IBGE, a taxa menos intensa de inflação no mês foi puxada pelos preços da energia elétrica residencial e por alimentos e bebidas.
68 cm
O nível do rio Madeira continua batendo mínimas históricas. Ontem, 9, segundo o Bom Dia RO, ele chegou a 68 centímetros, a menor cota já registrada desde 1967, quando esse monitoramento começou a ser feito. Pode piorar? Pode. Que isso sirva de lição aos que duvidam dos efeitos maléficos do desmatamento da Amazônia no decorrer das décadas. Na década de 1970, o governo militar brasileiro implementou uma política de desenvolvimento e defesa nacional na Amazônia, conhecida como “integrar para não entregar”. A principal área de atuação foi a Transamazônica, onde se disseminaram também os slogans “Amazônia: terras sem homens para homens sem terra”. O resultado tá aí. Destruição total com repercussão em todo o País chegando agora na Argentina.
Fumaça mortal
De agosto à primeira semana de setembro, a cidade de São Paulo registrou 1.523 notificações por Srag (síndrome respiratória aguda grave) e 76 óbitos, em decorrência do problema, segundo a Secretaria Municipal da Saúde. E em Rondônia, epicentro do problema, quantos morreram?
Ditadura militar
A política de colonização oficial e a construção de infraestrutura na região foram realizadas com o objetivo de integrar a Amazônia ao resto do país. No entanto, a ocupação e o desenvolvimento da região também resultaram na destruição do bioma. Estima-se que, na década de 1970, tenham sido derrubados 14 milhões de hectares de floresta, um número que deve chegar a 70 milhões de hectares atualmente.
Ditadura militar 2
A ditadura militar também foi responsável por genocídios de povos indígenas na Amazônia. Entre 1974 e 1983, grandes obras na região, como a abertura da BR-174 e a construção da hidrelétrica de Balbina, foram usadas como pretexto para o genocídio de povos indígenas, como os waimiri atroari.
Ditadura militar 3
A Comissão Nacional da Verdade (CNV) incluiu em seu relatório final um número limitado de 10 etnias indígenas entre as 434 vítimas de graves violações de direitos humanos ocorridas no Brasil durante a ditadura militar entre 1964 a 1985. Segundo o relatório, no período investigado ao menos 8.350 indígenas foram mortos em massacres, esbulho de suas terras, remoções forçadas de seus territórios, contágio por doenças infecto-contagiosas, prisões, torturas e maus tratos. Muitos sofreram tentativas de extermínio.
Ditadura militar 4
No capítulo “Violações de direitos humanos dos povos indígenas” consta que entre os mortos estão, em maior número 3.500 indígenas Cinta-Larga (RO), 2.650 Waimiri-Atroari (AM), 1.180 do povo Tapayuna (MT), 354 Yanomami (AM/RR), 192 Xetá (PR), 176 Panará (MT), 118 Parakanã (PA), 85 Xavante de Marãiwatsédé (MT), 72 Araweté (PA) e mais de 14 Arara.
Polonoroeste
Em Rondônia, ao longo da história, os indígenas da etnia Suruí foram terrivelmente ameaçados pela violência do Polonoroeste, a corrupção e omissão de órgãos governamentais, a invasão de moradores indevidos e a incidência de madeireiras e mineradoras. O objetivo do Polonoroeste era absorver o fluxo migratório de maneira coordenada e sustentável. E principalmente concluir o asfaltamento da BR-364. Na visão dos ambientalistas vários problemas surgiram a partir do Polonoroeste.
Lula no Amazonas
Preocupado com a grave situação, o presidente Lula está em Manaus desde ontem, para abordar a crise ambiental no Amazonas. Nesta terça-feira (10), ele visitará áreas afetadas pela seca, se reunirá com autoridades e prefeitos do interior e vai anunciar medidas para enfrentar a crise hídrica no estado.
Sem anistia
Vergonhoso projeto que entra em debate na CCJ da Câmara, para anistiar golpistas e terroristas do 8 de janeiro. Plantaram bomba no aeroporto, queimaram ônibus e sede da PF, depredaram Congresso, STF e Planalto. E querem q o Brasil esqueça seus crimes, a começar pelos do chefe. Não brinquem com a democracia. (Gleisi Hoffmann)
Eleições 2024

O candidato a prefeito de Porto Velho, Célio Lopes (PDT), acordou hoje com a sensação de estar sendo sufocado devido a fumaça que encobre a capital há mais de um mês. Ele disse à coluna que vai tratar do assunto em sua campanha, principalmente destacar a importância da conscientiação ambiental desde a infância, nas escolas de ensino infantil e fundamental. A exemplo de Célio Lopes, todos os candidatos devem inserir em seus planos de governo soluções e projetos que visem a redução dos desmatamentos, dos incêndios e importância da conscientiação ambiental.
Eleições 2024-2
Falando em Célio Lopes, ele vai intensificar a campanha, imprimindo um ritmo mais forte. Ele pretende chegar nos próximos dias mais perto de Mariana Carvalho (UB) nas pesquisas. Mariana é um nome certo no segundo turno.
Agricultura familiar
E falando em Mariana, a candidata reafirmou seu compromisso de incentivar a produção da agricultura familiar, visando garantir renda aos pequenos produtores e facilitar o acesso a produtos frescos e saudáveis para os consumidores. Durante visita à tradicional Feira do Cai N’água, no domingo (08), Mariana conversou com produtores e moradores, ouvindo demandas e reforçando propostas para o desenvolvimento do setor.
Frota no SGC
Segundo a agenda do candidato à prefeitura de Porto Velho, Ricardo Frota (Novo), hoje ele será entrevistado ao vivo no Programa Fala Rondônia, pela Rede TV e com exibição simultânea no Portal SGC, das 11h30 às 12h. A coordenação das entrevistas será realizada pelo jornalista Bruno Eduardo.
Léo Moraes
O candidato a prefeito de Porto Velho, Léo Moraes (Podemos), arriscou demais saindo sozinho (sem coligações) para essa disputa acirradíssima. No entanto, está em segundo lugar e deve ir pro segundo turno se tudo correr como está correndo. Caberá a ele saber negociar com os candidatos derrotados apoio para o segundo turno, se houver. A vantagem é que se ele vencer o pleito, governará com amplos poderes e sem amarras.
Entrelinhas
O Blog Entrelinhas descobriu que um candidato a vereador pelo PL de PVH foi expulso aos empurrões quando resolveu pedir votos no conjunto Habitar Brasil, no bairro Tiradentes. Fontes do blog contaram que ele foi tirar onda com os moradores, mandando uma máquina para raspar as ruas. O povo se revoltou. Segundo o blog, os moradores do Habitar Brasil disseram que só aceitam que o prefeito Hildon Chaves (PSDB) entre com as máquinas para trabalhar. Também disseram que, se Hildon quiser levar a candidata dele, não tem problema nenhum. Só não querem saber de candidatos a vereador chegando com algum equipamento. Mandar raspar as ruas durante campanha eleitoral é crime, né?
Né?
Se a Euma Tourinho (MDB) pode copiar o Pablo Farçal, por que o Samuel Costa não pode copiar o Bolsonaro? Pois bem. Samuel Costa fez uma motociata pelas ruas de Porto Velho, provando que em eleição vale tudo mesmo. Só não vale ficar parado, vendo os outros candidatos avançarem. Aprovado.
Breakfast
Por hoje é só. Este é o breakfast, o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção com os temas de destaque da política em Rondônia.
(*) Roberto Kuppê é jornalista e articulista político
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