Lula, líder mundial
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu, na noite desta segunda-feira (23/9), em Nova York, um prêmio da Fundação Bill Gates, das mãos do próprio bilionário americano. “Presidente Lula, sua jornada, de uma experiência com fome na infância até se tornar um líder global é verdadeiramente inspiradora”, disse Bill Gates, ao apresentar o presidente brasileiro no evento, que ocorre na véspera do discurso de Lula na 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas.
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Entre aplausos e risadas da plateia, Lula disse ter “obsessão” em combater a fome no mundo e lembrou seu passado pobre no Nordeste. “A fome não é um fenômeno da natureza. A fome é irresponsabilidade dos governantes do mundo, que não querem enxergar as pessoas mais pobres”, afirmou.
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Ao longo do discurso, Lula fez várias referências a avanços tecnológicos e à exploração do espaço por bilionários, e defendeu o papel do Estado para os mais pobres. “O rico não precisa do Estado. A classe média alta não precisa do Estado. Quem precisa do Estado são as pessoas que não tiveram a oportunidade de estudar, que não têm uma profissão, que não conseguiram inventar uma Microsoft.” Em seguida, Lula disse ter colocado “o pobre no orçamento da União” e citou programas de suas gestões, como o Fome Zero e o Bolsa Família.
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Lula abre hoje a 79ª Assembleia Geral da ONU, em ambiente de guerra e terrorismo de Estado no mundo. Discurso de Lula é aguardado como fio de esperança em defesa do multilateralismo, da paz, do combate às desigualdades e à crise climática.
Farçal já era
A coluna assiste a todos os debates referentes às eleições de São Paulo, por dever de ofício e por esta disputa ser muito importante ao pleito de 2026. Pois bem. O debate de ontem promovido pelo podcast Flow ia bem até que nos últimos 40 segundos do final do evento o picareta Pablo Farçal (PRTB) quebrou as regras acordadas e foi expulso. Simultaneamente um assessor dele desfere um soco no marketeiro de Ricardo Nunes (MDB). Ele que disse que o pior dele tinha deixado para trás e que inauguraria uma nova roupagem a partir da cadeirada que levou, voltou com a carga toda de maldade. Deu no que deu. Plantou ódio, colheu violência.
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Com essa demonstrção de insanidade mental, com viéis de psicopatia, Pablo Farçal deveria ser banido de todos os debates restantes ou, como medida amarga, ser impedido de prosseguir nestas eleições. É inadmissível que um pretendente ao cargo mais importante do município de São Paulo tenha comportamento inadequado para a função. Se eleito, como ele trataria o seu secretariado? Como trataria os vereadores? Com certeza seria cassado precocemente.
Chega! Marçal tem que ser banido da eleição. “Ele não está disputando a cadeira de prefeito, mas desafiando, conspurcando e achincalhando os valores democráticos. Espero que este tenha sido o último debate desta campanha eleitoral com a participação de Pablo Marçal.”, do jornalista Alex Solnik
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O assessor da campanha de Nunes levou seis pontos. Os mesmos pontos que Farçal deverá perder nas próximas pesquisas. E o dia de ontem começou péssimo pro entorno do picareta. O amigo dele, Gustavo Lima, teve sua prisão decretada. Quer um dia pior do que esse? No próximo sábado, mais um debate, desta vez na Record TV. Sem conteúdo, certamente Farçal será o candidato mais sem graça desse penúltimo encontro cara a cara com seus concorrentes.
Mamata sertaneja
No dia em que teve sua prisão preventiva decretada pela juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, em operação que investiga lavagem de dinheiro e envolvimento com jogos ilegais, Gusttavo Lima foi contratado pela prefeitura de Petrolândia, de36 mil habitantes, também em Pernambuco, para se apresentar na Festa do Padroeiro, no próximo dia 2 de outubro. O contrato, cujo cachê foi de R$ 1,1 milhão, foi publicado no Diário Oficial do municípios do estado nesta segunda-feira, 23 de setembro. A contratação da empesa Balada Eventos e Produções LTDA, detentora de exclusividade da execução dos serviços de apresentação artística da seguinte atração, foi assinada pelo prefeito Fabiano Jaques Marques (Republicanos).
Quatro debates
Em Porto Velho ainda não houve nenhum encontro cara a cara entre os candidatos a prefeito. A Radio Rondônia FM-Cremero, fará o primeiro no dia 26 de setembro. Em seguida, SIC TV (Record), dia 28 de setembro, TV Norte (SBT), dia 30 de setembro e TV RO (Globo) dia 3 de outubro. A história política de Rondônia e do Brasil tem escrito que os debates definem o futuro de um candidato. E é verdade, haja vista o que já ocorrreu em tempos passados mas não tão distantes.
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Levando em conta no ringue de luta livre no qual se transformaram os debates em São Paulo, os de Porto Velho deverão ser menos agressivos, sem tentativas de lacração. Porque os candidatos a prefeito da capital perceberam que ser violento não termina bem pro lacrador. Ganhará o debate aquele que mostrar equilibrio e apresentar as melhores propostas para Porto Velho.
Mariana Carvalho
A candidata a prefeita de Porto Velho, Mariana Carvalho (União Brasil), receberá na próxima quinta-feira o ex-presidente Bolsonaro. Mesmo enfrentando processos cabeludos na justiça, inelegível e na iminência de ser preso, Bolsonaro ainda é um líder da direita, e um cabo eleitoral influente. Não é a toa que os candidatos que ele defende estão nos primeiros lugares nas pesquisas.
Célio Lopes
Numa posição inversamente proporcional, Lula, com ótimos resultados na aprovação do governo, economia bombando, considerado líder mundial, não tem logrado êxito com seus candidatos a prefeito Brasil afora. Em Porto Velho não é diferente. O candidato da Frente Democrática, Célio Lopes (PDT) não tem conseguido avançar para os dois dígitos nas pesquisas.
Léo Moraes
Pelo jeito, o candidato Léo Moraes será mesmo o adversário de Mariana Carvalho no segundo turno, se houver. Léo tem feito uma campanha forte e aguerrida, sendo um dos poucos a percorrer as ruas arrastando multidões. Euma Tourinho que vinha crescendo, começou a cair.
Breakfast
Por hoje é só. Este é o breakfast, o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção com os temas de destaque da política em Rondônia e do Brasil.
(*) Roberto Kuppê é jornalista e articulista político
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