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quarta-feira, agosto 27, 2025

Coluna Zona Franca

 

                                Frente ampla de Lula 

Alexandre Padilha O ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, fez um balanço dos resultados das eleições municipais do último domingo (6), afirmando que a frente ampla governista venceu o pleito e derrotou candidatos de extrema-direita que ameaçam a democracia. Reunião de coordenação na manhã desta segunda-feira (7) entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os líderes do governo no Congresso e o os ministros palacianos, serviu também para uma avaliação do resultado das eleições municipais. Apesar do PT ter tido um crescimento razoável de 2020 para este ano, o partido do presidente ficou abaixo do PL, de Jair Bolsonaro, e mesmo abaixo de outro partido de esquerda, como o PSB.

Frente ampla de Lula 2

Segundo Padilha, os resultados demonstram o apoio da população à frente ampla liderada pelo presidente Lula e o rechaço à extrema-direita. “Estamos confiantes de que nas eleições municipais existem vitórias simbólicas importantes de uma frente ampla apoiada pelo presidente Lula contra candidaturas da extrema-direita que tentam perverter o processo democrático brasileiro”, disse Padilha a jornalistas nesta segunda-feira (7), segundo o relato publicado pela Folha de São Paulo.

Frente ampla de Lula 3

“O conjunto de partidos que apoiam o governo, que inclusive tem ministros, teve um aumento expressivo. Um crescimento significativo não só do PT, que estava em um patamar baixo em 2020, e um crescimento importante do conjunto de partidos que apoia o presidente Lula, do centro, da centro-direita”, defendeu Padilha, segundo o relato da agência Reuters.

                     Economia em alta elege adversários

Pode ser uma imagem de 2 pessoas, televisão, sala de redação e textoEm artigo assinado pelo vice-presidente estadual do PT, Edson Silveira, entitulado  A virtude da gratidão na política: Eduardo Paes, prefeitos eleitos e o reconhecimento ao governo Lula”, sob a batuta do governo do presidente Lula (incluindo os dois primeiros, de 2002 a 2010), o Brasil está experimentando um dos momentos econômicos mais extraordinários. Não é falácia eleitoral. É a mais pura das realidades. Com uma política municipalista que prioriza investimentos robustos no social, em infraestrutura, na geração de emprego e renda, no controle fiscal e no impulso à economia, o país voltou a crescer.

Economia em alta elege adversários 2

Os repasses do orçamento federal aos estados e municípios, independentemente de cor partidária, sejam diretamente ou através de emendas parlamentares, estão permitindo que cidades por todo o Brasil avancem em várias frentes, principalmente em Rondônia. Mas, como em tudo na vida, a gratidão tem sido uma virtude rara entre muitos prefeitos eleitos ou reeleitos que foram diretamente beneficiados por essa política.

Economia em alta elege adversários 3

Eduardo Paes (PSD), reeleito prefeito do Rio de Janeiro no primeito turno, é uma exceção. Ele não hesitou em agradecer publicamente e com entusiasmo ao presidente Lula pelos investimentos que impulsionaram a cidade. E não é só uma questão de cortesia. Paes soube reconhecer o papel de quem ajuda. Isso é sinal de caráter e responsabilidade política. Sua postura é admirável e deveria servir de exemplo para outros.

Economia em alta elege adversários 4

Agora, o que dizer de Ricardo Nunes (MDB), o atual prefeito de São Paulo, cujo partido é da base do governo e possui três ministros? Ele faz o oposto de Paes. São Paulo vive hoje um dos seus melhores momentos econômicos, mas Nunes prefere se vangloriar, sem sequer mencionar o papel crucial que o governo federal teve nessa transformação. Durante um dos debates com Boulos na TV, Nunes disse que São Paulo gerou muitos empregos e obteve muitos investimentos na gestão dele. Mas, de onde vêm os recursos? Do governo Lula, ora bolas. A mesma fonte dos recursos que foram destinados ao Rio de Janeiro, Salvador, Porto Alegre, Cuiabá, Belo Horionte, Maceió, Porto Velho, Rio Branco, Manaus, Belém, Macapá, Teresina, João Pessoa, Recife, Curitiba, Florianópolis, Campo Grande, Aracaju, Vitória, Brasília, Palmas, Boa Vista, Natal, Fortaleza, etc. Indiretamente, Lula ajudou a eleger e a releeger muitos adversários políticos, em detrimento dos próprios candidatos do PT.

Contagem regressiva

Faltam 19 dias para o segundo turno. Dois candidatos disputar com quem ficará o comando da prefeitura em centenas de municípios brasileiros. Em Porto Velho também terá segundo turno. Restaram dois representantes da direita local, Mariana Carvalho (UB) e Léo Moraes (Podemos). E a pergunta é: com quem a esquerda de Porto Velho vai ficar? Uma pergunta difícil de ser respondida. Talvez nunca saibamos, dado que o voto é secreto.

O advogado

A despeito do ótimo desempenho de Léo Moraes no primeiro turno, não se pode creditar  somente  ele o sucesso da campanha. Tem um advogado por trás e atende pelo nome de Nelson Canedo. Logo início deu trabalho para os demais candidatos a prefeito. Mas, no entanto, ele disse no Instagram ue n assinou nenhum contrato com Léo. Foi tudo no bigode. “Sou daqueles que considera a palavra dada mais que qualquer contrato assinado. Papel não representa nada. A palavra dada sim, vale tudo. E foi assim com Léo Moraes. Dei minha palavra que coordenaria o jurídico da sua campanha para prefeito da Capital. A partir daí, muita pressão foi colocada para que abandonássemos esse compromisso. Todas em vão. Se me conhecessem de fato, sequer tentariam abrir esse diálogo esquisito. E cá estamos no segundo turno, contra todos os prognósticos. E essa jornada tem sido incrível, um verdadeiro case de sucesso, qualquer que seja seu resultado final. E isso não tem preço, tem valor profissional!”.

Neide nova liderança

Pode ser uma imagem de 1 pessoa e textoSurge uma nova liderança de esquerda. Fazendo um campanha simples e silenciosa, a ativista ambiental, Neidinha Suruí, mais conhecida como mãe da Txai Surui, pela Rede Sustentabilidade, obteve expressivos 1.358 votos nas últimas eleições para vereadora em Porto Velho. Na terra onde o negacionismo ambiental é forte, até que ela fez muitos votos. Mais do que Da Silva do Sinttrar, Marcio Coimbra, Marleide Reis, Toco do Sticcero, Robson Damasceno, Marcia Socorristas Animais, Wellem Prestes e Alisson Sandubas, só para citar alguns nomes expressivos. Mesmo não sendo eleita, ela pode se considerar vitoriosa. Simplesmente ela foi a terceira mais votada da esquerda. É um nome certo para as eleições de 2026.

 

Breakfast

Por hoje é só. Este é o breakfast, o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção com os temas de destaque da política em Rondônia e do Brasil.

(*) Roberto Kuppê é jornalista e articulista político

O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidaddo colaborador e titular desta coluna. O Portal Mais RO não tem responsabilidade legal pela opinião, que é exclusiva do autor.

Informações para a coluna:  [email protected]

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