Coluna Zona Franca

PIB

 O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), registrou avanço de 0,90% em janeiro na comparação com o mês anterior, segundo dados dessazonalizados divulgados pelo BC nesta segunda-feira. O resultado ficou bem acima da expectativa em pesquisa da Reuters de expansão de 0,22%. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o IBC-Br teve alta de 3,6%, enquanto no acumulado em 12 meses passou a um ganho de 3,8%, de acordo com os números observados.

Fracasso retumbante

Aaconteceu ontem, no Rio de Janeiro,  uma minifestação pela anistia em favor de terroristas que atentaram contra a democracia em 8 de janeiro de 2023. Esperando 1 milhão de pessoas, no evento não deu 20 mil gados pingados. O fracasso acendeu o alerta no bolsonarismo. Estaria no fim o bolsonarismo? Bolsonaro perdeu a capacidade de reunir apoiadores? É o que ficou constatado ontem em Copacabana. Foi um balde de água fria naqueles que pretendiam mobilizar a opinião pública em torno projeto de anistia que tramita no Congresso Nacional. Pelo andar da carruagem, não vai ser aprovado não. A anistia só interessa à Bolsonaro. Não interessa, por exemplo, para os pretendentes à presidência da República da direita, como Romeu Zema (Novo), Caiado (PSDB) e ao próprio governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que espertamente esteve no evento fracassado de ontem, fingindo apoiar o ex-presidente.

1 milhão

Bolsonaro prometeu levar 1 milhão de pessoas para Copacabana. Não conseguiu nem 20 mil. A PM do governador Cláudio Castro (PL) disse que deu 400 mil pessoas, o equivalente a população de Porto Velho. O ato de Copacabana malogrou dado ao tema sobre o qual se deveria falar – a anistia para os golpistas do 8/1 de 2023. Bolsonaro não se diz golpista. Mas quer se beneficiar da anistia se ela for aprovada. Não haverá anistia. Um único partido a defende: o PL de Bolsonaro. Nem o Republicano, do governador de São Paulo Tarcísio de Freitas, cobra uma anistia.

1 milhão 2

A tentativa de reafirmação como líder popular ficou totalmente aquém das expectativas, sinalizando um enfraquecimento do bolsonarismo como força política de massa. O fracasso da mobilização bolsonarista marca um declínio político de Bolsonaro, que enfrenta um momento de fragilidade e isolamento político.

Flopou em Porto Velho

Flopou de novo! Protesto por anistia reúne 20 patriotas pró-anistia no Espaço Alternativo em Porto Velho. O ex-candidato a prefeito de Porto Velho, Samuel Costa (Rede), não perdeu a oportunidade para debochar dos 20 gados pingados que se aglomeraram no Espaço Alternativo. O Detran e a PM não tiverem trabalho nenhum. Risos. O cenário na minifestação era de desolação. Num carro de som, uma solitária bolsonarista reclamava da ausência total do público. Logo em Porto Velho que deu 70% dos votos para Bolsonaro. O clima de enterro acendeu alerta para as eleições de 2026. O bolsonarismo acabou? Parece que sim.

Flopou em Porto Velho 2

O primeiro indício de que o bolsonarismo está se esvaindo em Rondônia foi detectado nas eleições municipais de 2024. A maioria dos candidatos que colocou Bolsonaro em suas campanhas não logrou êxito. Exemplo disso em Porto Velho, onde a ex-candidata à prefeita Mariana Carvalho (União Brasil), jogou todas as fichas na figura do ex-presidente. Bolsonaro chegou a vir prá Porto Velho. Foi derrotada com 13 partidos à tira-colo, perdendo para um candidato que disputou com apenas o partido dele. Bolsonaro foi a grande decepção em Rondônia.

Podemos

Além do prefeito de Porto Velho, o Podemos vai ter em breve um deputado federal. Com a cessação do mandato de Lebrão (União Brasil), a vaga dele seria ocupada pelo primeiro suplente, Rafael O Fera. Seria porque ele está inelegível e proibido de assumir funções públicas. Caso seja mantida a proibição, ao que tudo indica, quem assumirá, será o segundo suplente, Delegado Fiori (Podemos), prefeito reeleito de Vilhena. O assunto ainda vai render muitas idas e vindas na Justiça Eleitoral. Se a coluna fosse escolher, o melhor nome é o do prefeito vilhenense. Mais sensato e competente. Fera é terrivelmente bolsonarista.

Casa Civil

Quase dois meses sem titular, parece que o governador de Rondônia, Marcos Rocha (União Brasil) não está com pressa de preencher a vaga deixada por Júnior Gonçalves (União Brasil). Fora do estado desde a semana passada, Rocha volta quarta-feira. Será que dará posse ao Elias Rezende?

Traidores

Bolsonarista não tem jeito mesmo. A deputada estadual Dra. Taissa Souza, mandou 100 mil reais para patrocinar o motocross em Nova Dimensão, distrito de Nova Mamoré. O evento poderia ser realizado nas ruas de Guajara-Mirim sem custos. O que não faltam são ruas com buracos e lamas, ideais para a prática do esporte. Risos.

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O deputado federal Fernando Máximo (União Brasil), também destinou recursos financeiros de suas emendas para outros estados deixando Rondônia só na vontade. Máximo destinou 3,2 milhões para uma entidade de São Paulo e 260 mil para entidade de Porto Alegre (RS).

Breakfast

Por hoje é só. Este é o breakfast, o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção com os temas de destaque da política em Rondônia e do Brasil.

(*) Roberto Kuppê é jornalista e articulista político

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