Coluna Zona Franca

CPI do INSS

A oposição conseguiu as assinaturas necessárias para protocolar o pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a fraude de R$ 6,3 bilhões no Instituto Nacional de Seguridade Social. O requerimento foi apresentada pelo deputado federal Coronel Chrisóstomo (PL-RO) e teve aval de 171 parlamentares. O foco da CPI, segundo Chrisóstomo, será apurar a atuação de sindicatos, servidores e intermediários envolvidos no esquema de descontos indevidos em benefícios previdenciários. Parlamentares signatários do pedido de abertura da CPI prometem esclarecer a proposta em uma coletiva de imprensa nesta quarta-feira. Investigação da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União apontou que pelo menos 11 entidades sindicais teriam desviado o valor bilionário de aposentados e pensionistas entre 2019 e 2024. (CNN Brasil)

CPI do INSS 2

Será mais um tiro no pé como foi a CPI do 8 de janeiro? Porque as fraudes começaram no governo Bolsonaro e foi descoberto no governo Lula. Esse povo é doido mesmo. Bom prá quem não é. Risos.

Fusão & confusão

E foram concretizadas duas importantes fusões partidárias envolvendo quatro partidos políticos brasileiros. O PSDB aprovou fusão com o Podemos e o União Brasil com o Partido Progressista. As duas fusões causam verdadeiro tsunami na política em Rondônia, onde políticos adversários serão obrigados a caminhar juntos ou mudar de agremiação.

Fusão & confusão 2

O PSDB deu ontem o pontapé inicial para avançar com a fusão da sigla com o Podemos. A Executiva Nacional deu aval, por unanimidade, para que os dirigentes tucanos sigam as negociações.  O partido marcou para 5 de junho a convenção nacional da sigla que deve confirmar a fusão e dará caminho para um novo partido. O Podemos também caminha para fazer sua convenção e aprovar a união com o PSDB. A fusão impactará fortemente na capital de Rondônia. Pelo PSDB, o ex-prefeito Hildon Chaves e mais três vereadores deverão tomar decisões importantes entre ficar no novo partido ou migrar para outras agremiações.

União Progressista

O União Brasil e o Partido Progressistas (PP) oficializaram ontem, terça-feira, a federação entre os dois partidos, chamada de União Progressista, pela sigla UP. A cerimônia de lançamento do grupo foi feita no Salão Negro do Congresso Nacional, em Brasília (DF). Além de deputados e senadores filiados aos dois partidos, também compareceram ao evento os presidentes Ciro Nogueira (PP-PI) e Antonio Rueda (União Brasil), governadores, prefeitos, vereadores e ministros de Estado filiados às siglas. Presidente do Congresso Nacional, o senador Davi Alcolumbre (União-AP) disse que a federação foi construída “com muita maturidade institucional, com espírito público, com compromisso de país, muita das vezes, na maioria das vezes deixando os interesses pessoais, regionais e individuais de lado em detrimento de um interesse coletivo”. O Republicanos de Hugo Motta optou por não aderir à federação.

União Progressista 2

Nasce um partido gigante com 109 deputados federais, 14 senadores, mais de 1300 vereadores, seis governadores e 500 milhões em fundo eleitoral. Como a maior força partidária do país, envia um recado claro ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT): o apoio está cada vez mais distante. A cerimônia de oficialização do bloco no Congresso reuniu nomes próximos ao ex-presidente Jair Bolsonaro e reforçou o alinhamento à direita, mesmo com União e PP ainda ocupando quatro ministérios no governo petista.

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Em Rondônia a fusão torna forte o governador de Rondônia, Marcos Rocha (União Brasil) que certamente vai dirigir o novo partido. Nessa mexida, o ex-governador Ivo Cassol (PP) ficará mais enfraquecido, restando a ele deixar o partido. Jaqueline Cassol (PP) ficará muito forte ao lado de Marcos Rocha. Já o deputado federal Fernando Máximo (União Brasil) deverá deixar o novo partido, podendo se alojar no PL de Marcos Rogério.

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Nessa pisada, com certeza o ex-chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves será extirpado do novo partido e o vice-governador Sérgio Gonçalves ficará deveras fragilizado. Talvez nem saia candidato à reeleição após assumir o governo de Rondônia em abril de 2026.

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Sobre a sigla que seria adotada pelo União Progressista, a UP já tem dono. Trata-se do Unidade Popular (UP) ou Unidade Popular pelo Socialismo, partido de extrema-esquerda fundado em 16 de junho de 2016 e registrado oficialmente em 10 de dezembro de 2019. Em abril de 2025 possuía 10.418 filiados.

Bolsonaro “decidiu”

A informação é de que o senador Marcos Rogério (PL) será mesmo candidato ao governo de Rondônia, com Fernando Máximo e Bruno Scheid para o Senado Federal. A decisão foi tomada ontem no hospital de luxo DF Star, onde está sendo protagonizado um teatro de quinta categoria. Um vídeo confirmando mostra Bolsonaro e Bruno Scheid conversando sobre o assunto. Às vésperas de ser preso, Bolsonaro se julga digno de decidir os destinos de Rondônia.

Nova tentativa de golpe?

O ex-presidente Bolsonaro convocou nova invasão à Praça dos Três Poderes para a próxima quarta-feira, 7 de maio. Alguma coisa vai acontecer. Com certeza tem a ver com a inclusão do projeto de anistia à pauta neste dia. Essa turma não entende que uma anistia nessa situação é extremamente inconstitucional. Pode até passar no Congresso Nacional, mas não será sancionada pelo presidente Lula e jamais será aceita pelo STF. Ademais, Bolsonaro está inequivocamente inelegível por oito anos duas, três vezes. Vão trabalhar pelo Brasil, bando de vagabundos!

Confúcio ou Mosquini?

O MDB de Rondônia está no compasso de espera de uma decisão do deputado federal Lúcio Mosquini, que preside o partido. Ele que é bolsonarista confesso, criou uma saia justa com o senador Confúcio Moura que prefere o diálogo do que o confronto. Há informações de que Mosquini poderia até permanecer no MDB, fruto de uma conversa pé de orelha com o senador Confúcio. Ademais, nestas recentes fusões, ninguém estaria disposto a aceitar Mosquini em suas fileiras, pois em nada contribuiria, muito pelo contrário.

Confúcio ou Mosquini?

Em Nota Pública distribuída, lideranças e filiados do MDB rondoniense de todo o estado cobraram providências urgentes para o imediato afastamento do deputado federal Lúcio Mosquini da Presidência Regional. Em seu terceiro mandato federal pela sigla, o parlamentar tem manifestado reiteradas vezes, nos últimos dias, seu “desconforto” ideológico pelo fato do MDB integrar a base parlamentar do governo federal.

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Porém,um texto sem autoria, foi divulgado pela Internet, afirmando que não há briga interna no MDB. “O MDB de Rondônia, representado por seus membros históricos e por correligionários de todas as datas — de ontem, de hoje e de sempre — reafirma que não há brigas internas, tampouco qualquer tentativa de tomada de poder. O que há, com legítima clareza, é o exercício democrático do diálogo, do debate construtivo e o compromisso com a missão de entregar ao povo de Rondônia o melhor que o MDB pode oferecer, como sempre fez ao longo de sua história”, diz o texto.

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De acordo com o texto, Lúcio Mosquini só entregaria a presidência do MDB ao senador Confúcio Moura, reconhecendo o valor histórico de uma liderança que representa a memória, a experiência e o compromisso com as causas sociais de Rondônia. “O partido quer que Mosquini permaneça no MDB e se coloque à disposição para disputar a reeleição como deputado federal. Mais ainda, não é exagero dizer: Mosquini pode ser um excelente nome para representar o MDB em uma candidatura ao governo de Rondônia, com o apoio de toda a militância”, sintetiza o texto.

Carão

Falando em Confúcio, o senador precisou sair de monge tibetano para um tom mais ácido ao defender o governo Lula em Rondônia. Confúcio teve que bradar em alto e bom som que Lula fez mais pelo estado que qualquer outro presidente. Tem gente que estranhou a mudança de humor do geralmente calmo Confúcio Moura.

Risos

Foi o Trump quem orientou a patrocinadora do material esportivo (Nike). A cor vermelha está em conformidade com o partido Republicano, enquanto o azul dos Democratas representa o comunista Biden

Breakfast

Por hoje é só. Este é o breakfast, o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção com os temas de destaque da política em Rondônia e do Brasil.

(*) Roberto Kuppê é jornalista e articulista político

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