Coluna Zona Franca

MDB-PDT 2026

Estes dois partidos, MDB-PDT, estão se conversando com muita intensidade, para disputar o governo de Rondônia e uma das duas vagas de senador. Segundo uma fonte, além desses dois grandes partidos, outros seis estariam dispostos a caminharem juntos. Até o final do mês deverá ser lançado o Movimento Caminhada da Esperança. A informação é quente, pois.

 Senador sem inimigos

O senador Confúcio Moura (MDB-RO), fez 77 anos semana passada. Recebeu centenário de felicitações, de amigos e políticos de quase todos os partidos. De Rondônia, o destaque foi o parabéns do prefeito de Porto Velho, Léo Moraes (Podemos), que não economizou elogios ao senador.

Senador sem inimigos 2

Em pronunciamento no plenário do Senado Federal, Confúcio Moura afirmou que não possui inimigos na política, mesmo após décadas de atuação na vida pública. “Mesmo no Parlamento, na minha vida política, que já é longa, eu até hoje não tenho inimigo. Eu não tenho nenhum inimigo. Assim, eu não tenho inimigo assim, não tenho uma pessoa com quem já tenha disputado uma eleição, que naquele calor das campanhas… Eu não tenho inimigos”, declarou.

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Confúcio destacou que mantém relações respeitosas com todos os adversários com quem já disputou eleições. “Todos eles com quem eu disputei eleições são meus amigos. A gente conversa tranquilamente, abraça, não tenho inimizades com nenhum.” As informações são do site Rondônia Dinâmica.

Não vai não

O bolsonarismo vai tentar enfiar goela abaixo o nome de Bruno Scheid para uma das duas vagas de senador. Ouvida com exclusividade pela coluna, a sábia velhinha foi enfática: “não vai não”. Esse senhor só é conhecido por se perdurar nas partes do ex-presidente. Não há mais espaço para aventureiros. O eleitor rondoniense está mais maduro após a eleição de muitos sem noção. Ademais, o dito cujo não tem a mínima empatia. Não inspira aceitação.

Tambaqui ameaçado

Graças ao descaso do governo estadual com o meio ambiente em Rondônia, recentemente, foi publicada na revista científica Science of The Total Enviroment, uma pesquisa feita por cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia e da Universidade Federal do Amazonas, onde diz que a combinação do calor extremo com a presença de agrotóxicos nos rios amazônicos, pode comprometer, seriamente, a sobrevivência do tambaqui. Os agrotóxicos utilizados na bacia amazônica já vêm causando um comprometimento da biodiversidade regional há tempos, afetando as águas dos rios e as espécies de animais que ali vivem, trazendo sérios desequilíbrios ecológicos. Agora, nesse estudo, as consequências se tornam ainda mais preocupantes. A longo prazo, o cenário atual pode trazer sérios riscos para a espécie, chegando, até mesmo, ao extremo, que seria a sua extinção. A pesquisa foi feita com tambaqui, mas, com toda certeza, o aumento da temperatura global e o uso de pesticidas podem trazer consequências seríssimas para todas as espécies, inclusive, para o ser humano.

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O governador de Rondônia, Marcos Rocha (União Brasil) foi para as redes sociais dizer que não aceita que transformem o tambaqui em um pescado em extinção. Ora, bolas. É só preservar o meio ambiente, proibir o garimpo no rio Madeira. A extinção das reservas ambientais também colabora com a extinção do tambaqui.

 O agro não precisa do governo?

É o que afirmam os bolsonaristas. A prova de que essa é uma mentira, no evento da gripe aviária no RioGrandedoSul, foi o governo federal o primeiro a ser chamado. O Brasil, maior exportador mundial de carne de frango, enfrenta o impacto de seu primeiro surto de gripe aviária em uma granja comercial, localizada no estado do Rio Grande do Sul. A informação foi publicada pela Reuters nesta segunda-feira (19). Apesar do revés, autoridades do governo federal demonstram otimismo e acreditam que importantes mercados consumidores, como a China, possam seguir o exemplo de Japão, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, que optaram por restringir os embargos apenas ao estado afetado, em vez de suspender todas as importações do país.

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O governo brasileiro aposta na transparência na comunicação com os países parceiros e nas boas relações diplomáticas entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente chinês Xi Jinping como trunfos para manter o Brasil como fornecedor confiável no mercado global de proteína animal.

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A suspensão das exportações brasileiras de carne de frango por países importadores, após a detecção de um foco de gripe aviária, poderá causar um prejuízo bilionário ao agronegócio nacional. De acordo com reportagem da Globo Rural, o economista Fábio Silveira, sócio-diretor da consultoria MacroSector, estima perdas entre US$ 500 milhões e US$ 1 bilhão no intervalo de até 12 meses. Para o especialista, 2025 tende a ser um “ano perdido” para a avicultura brasileira. Mesmo com o ciclo produtivo relativamente curto, será necessário reduzir a oferta, reorganizar a produção e, sobretudo, reconstruir a confiança dos mercados. “Será preciso investir na reconstrução da imagem do setor, enquanto o governo e a indústria precisam agir rapidamente para reverter os embargos e retomar os mercados”, concluiu.

CPMI do INSS

Não tem para onde correr. A CPMI do INSS será uma realidade, doa a quem doer. É inadmissível que o governo não veja isso como positivo para punir quem de fato contribuiu para a roubalheira da aposentadoria dos contribuintes. É fato que tudo começou no governo Bolsonaro, mas que teve continuidade no atual, com ênfase na péssima atuação do ex-ministro Carlos Lupi (PDT). Ao negar a CPMI, o governo Lula assina recibo de culpado.

Breakfast

Por hoje é só. Este é o breakfast, o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção com os temas de destaque da política em Rondônia e do Brasil.

(*) Roberto Kuppê é jornalista e articulista político

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