Reforma administrativa
A coluna abre com o lançamento da reforma administrativa de Porto Velho. O prefeito Léo Moraes (Podemos) surpreende mais uma vez com novidades que vão impactar positivamente na população. Sem aumentar despesas e números de secretarias (redução de 16 para 14), a nova estrutura da administração traz a Secretaria de Inclusão e Assistência Social, que contará com um Departamento de Direitos, Acessibilidade, Inclusão e Desenvolvimento Humano da Pessoa com Deficiência e Neurodivergência; a Secretaria Municipal de Segurança, Trânsito e Mobilidade, que abrange a Guarda Municipal; a Secretaria de Infraestrutura; e a Secretaria de Comunicação. Além disso, foi criado um Gabinete de Governança na estrutura da Secretaria de Governo.
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Também fazem parte da nova estrutura as seguintes superintendências, onde a novidade é a de Proteção e Defesa Civil: Superintendência Municipal de Tecnologia da Informação e Pesquisa (SMTI) Superintendência Municipal de Distritos e Superintendência Municipal de Proteção e Defesa Civil.
Agora vai
Finalmente a ponte binacional em Guajara-Mirim vai sair do papel após 120 anos de espera. É o que anunciou o senador Confúcio Moura. O DNIT liberou e o consórcio já começou a trabalhar
Eleições 2026
A pouco mais de um ano para o início das campanhas eleitorais, a sucessão estadual em Rondônia ainda não está com seus pré-candidatos definidos. Longe disso. Tá uma gangorra. Ora um candidato se lança, outro declina. Reanimado com a permanência do PSDB no cenário político, o ex-prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves disse que será candidato. Já o senador Confúcio Moura (MDB-RO) declarou que não sairia ao governo, mas que decidirá mesmo entre dezembro e janeiro. Por seu turno, o senador Marcos Rogério (PL-RO) deverá disputar a reeleição. Ou seja, a disputa pelo governo de Rondônia está em aberto.
Silvia e Canedo
O advogado Nelson Canedo, especialista em direito eleitoral, participou ontem do, em Porto Velho. Foi um dos destaques do evento. A deputada federal Silvia Cristina (PP), elogiou o profissional nas redes sociais. Canedo é responsável pela vitória de muitos políticos nas barras da justiça. No dia a dia dá dicas para pré-candidatos no Instagram, orientando como proceder sem ferir as regras eleitorais.
Sílvia no Senado
Não se pode falar em Silvia Cristina sem destacar que ela pretende sair do salão verde da Câmara dos Deputados para o salão azul do Senado Federal. Porém, Silvia Cristina não vai deixar o gabinete dela vazio. Pretende levar o ex-prefeito de Ji-Paraná, Jesualdo Pires (PP), para ocupar o lugar dela. Rondônia estará bem representada no Congresso Nacional.
Disputas acirradas
Para o Senado Federal a disputa não será fácil. Além dos senadores Confúcio Moura e Marcos Rogério ensejarem disputar reeleição, nomes fortes estarão no ringue, como o de Silvia Cristina.
Fogaça na Assembleia
O vereador Everaldo Fogaça (PSD) é um dos nomes fortes para a Assembleia Legislativa de Rondônia. Passando por momentos delicados de saúde, Fogaça tem desenvolvido um grande trabalho na Câmara dos Vereadores de Porto Velho. Já são quatro mandatos consecutivos.
PT vai às urnas
No próximo domingo, 6 de julho, filiados e filiadas ao Partido dos Trabalhadores em todo o Brasil irão às urnas para escolher, por voto direto, os novos dirigentes municipais, estaduais e nacionais do partido. O Processo de Eleições Diretas (PED) é uma marca do PT e reforça seu compromisso com a democracia interna e a participação ativa da militância.
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Em Rondônia, o clima é de mobilização e entusiasmo. Três candidaturas disputam a direção estadual, com debates realizados em todas as regionais, o que fortalece o debate político e a organização do partido. A candidatura de Ernani Coelho (380), pela Chapa Articulação – 480, tem se destacado no processo e conquistado crescente apoio da base petista.
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Ernani percorreu o estado, esteve presente em todas as regiões, dialogando com a militância e construindo pontes. Seu perfil conciliador, sua escuta atenta e a clareza de suas propostas têm conquistado confiança entre os filiados. A candidatura propõe uma direção com independência política, compromisso com a reeleição do presidente Lula e foco na formação de uma bancada forte nas eleições de 2026. A expectativa é de uma participação expressiva da militância neste domingo, reafirmando o PT como o único partido no Brasil em que o voto direto da base decide os rumos da sua direção.
Governo sai das cordas
A derrubada pelo Congresso Nacional do decreto do presidente Lula com pequenas modificações no IOF (o governo recorreu ao STF), que tinham como base a justiça tributária e o equilíbrio das contas públicas, desencadeou uma crescente onda de críticas ao Legislativo nas redes sociais, tachando-o de inimigo do povo, pior da história e por aí vai. Para piorar sua imagem pública, o Congresso aprovou o aumento do número de deputados, medida que conta com alta reprovação dos brasileiros, segundo algumas pesquisas já divulgadas.
Governo sai das cordas 2
Mais do que um discurso, caiu no colo do governo uma marca de gestão, que, registre-se, ele está sabendo aproveitar. E o fenômeno da mudança na opinião pública não se limita apenas às redes. Ontem testemunhei uma conversa de dois trabalhadores de uma lanchonete se queixando de que “só pobre paga imposto no Brasil.”
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Deputados e senadores do Centrão e da extrema-direita, que compõem hoje a grande maioria do Congresso Nacional, reagem da forma esperada, em linha com seu padrão político rasteiro, acusando o o governo de promover a “polarização social” e de “jogar pobres contra ricos.”
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Eles ameaçam não aprovar mais nenhuma matéria de interesse do governo, indicar um bolsonarista raiz para a relatoria da CPI do INSS, além de colocar em votação o projeto de anistia para os golpistas de 8 de janeiro, para beneficiar Bolsonaro. É curioso notar que muitos congressistas que se elegem com o apoio de banqueiros, grandes empresários e agronegócio e usam seus mandatos para defender as causas dos ricaços, em detrimento dos pobres, viram bicho quando a sociedade, finalmente, passa a enxergar essa realidade.
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O sorriso amarelo da turma da GloboNews é outra evidência do acerto do novo caminho adotado pelo governo. Esperavam que Lula seguisse prisioneiro exclusivo das chantagens do Congresso, colhendo derrotas até chegar enfraquecido em 2026. Quebraram a cara. “Um presidente não rompe com o Congresso”, foi taxativo Lula, durante entrevista na Bahia. Claro que as negociações entre os poderes devem ser retomadas. Só que em um patamar que respeite a independência e a a harmonia entre os poderes, com “cada macaco no seu galho”, como diz o presidente da República. (Bepe Damasco)
Lula na Argentina
Em meio a uma crise institucional interna sem sinais de debacle a curto prazo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou os problemas domésticos para trás e foi à Argentina para a reunião de cúpula dos chefes de Estado do Mercosul. Em Buenos Aires, Lula recebeu a presidência do bloco do presidente argentino Javier Milei, talvez o maior antagonista do governo brasileiro nas Américas. Em seu discurso, Lula fez uma defesa enfática do Mercosul e pediu que os países do bloco evitem negociar em dólar, dando prioridade às moedas locais nas transações comerciais. Lula também afirmou que, encerradas as longas negociações para um acordo com a União Europeia, o bloco precisa olhar para a Ásia, o centro da economia mundial, de acordo com o presidente brasileiro. (CNN Brasil)
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Lula e Milei não entraram em um debate direto, como muitos esperavam, mas divergiram em pontos centrais sobre o Mercosul. Antes de transferir a presidência do bloco para o Brasil, o presidente argentino criticou a burocracia do Mercosul. Segundo ele, o bloco impõe restrições exageradas aos países, que estariam submetidos a uma espécie de “cortina de ferro”. Milei ainda afirmou que o Mercosul falhou em integrar as economias do bloco e acabou por “prejudicar a maioria dos nossos cidadãos em prol de privilegiar alguns setores”. (g1)
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O presidente brasileiro preferiu não responder diretamente ao presidente argentino, mas declarou que a América do Sul se tornou uma área de livre comércio com regras claras. Lula também defendeu que o combate às mudanças climáticas será um dos pilares principais da presidência temporária do bloco pelo Brasil. “A América do Sul tem tudo para ser o coração desse processo”, disse o presidente brasileiro. Lula ainda defendeu uma maior integração dos países do bloco no combate ao crime organizado. (Estadão)
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Apesar de não ter havido um encontro reservado com Milei, Lula abriu espaço na agenda para visitar a ex-presidente Cristina Kirchner, condenada pela Suprema Corte argentina a seis anos de prisão domiciliar por corrupção. Lula esteve com Cristina por quase uma hora e, ao final, postou nas redes sociais que foi até o apartamento da ex-presidente para “prestar minha solidariedade a ela e a tudo que tem vivido”. Depois do encontro, Lula retornou à embaixada do Brasil em Buenos Aires para reuniões bilaterais com os presidentes da Bolívia e do Panamá, além do Nobel da Paz Adolfo Pérez Esquivel. (Folha)
Breakfast
Por hoje é só. Este é o breakfast, o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção com os temas de destaque da política em Rondônia e do Brasil.
(*) Roberto Kuppê é jornalista e articulista político
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