O Caso Tezzari
A contratação de Nelson Canedo demonstra a gravidade das denúncias contra o vereador Thiago Tezzari (PSDB), de Porto Velho. Conhecido como o advogado das causas políticas impossíveis, que tira leite de pedra, Canedo terá uma pedreira pela frente. Na ultima semana a policia civil deflagrou a operação “Face Oculta”, que resultou em mandatos de busca e apreensão e no afastamento do vereador Thiago Tezzari, pelo prazo de 30 dias, em razão de uma suposta “rachadinha” ocorrida entre os servidores do seu gabinete.
O Caso Tezzari 2
Canedo é conhecido por vitórias que foram consideradas impossíveis de se obter, como a absolvição do governador Marcos Rocha nos processos de cassação de mandato derivados das eleições de 2022. Canedo atuou nas principais operações envolvendo políticos de Rondônia (Dominó, Termópilas, Apocalipse, Pau-Oco, Iniquitate etc.), além de atuar na defesa dos ex-presidentes da Assembléia Legislativa Carlão de Oliveira, Valter Araújo, Marcos Donadon, Herminio Coelho, Laerte Gomes, Marcelo Cruz e Alex Redano.
Articulação Rondônia
Em reunião realizada pela coordenação da corrente interna Articulação Rondônia, foi deliberada a indicação de importantes nomes para compor a nominata do Partido dos Trabalhadores (PT) nas eleições de 2026. Foram apontados como pré-candidatos à Câmara Federal Édson Silveira e Márcia Regina, e, para a Assembleia Legislativa do Estado, foram referendados os nomes da ex-senadora Fátima Cleide e do ex-vereador Sid Orleans, todos com reconhecida trajetória de militância e relevantes serviços prestados ao povo rondoniense.
Investimento federal em PVH
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O investimento total será de R$ 30 milhões, sendo R$ 16.902.340,00 destinados às obras e R$ 13.097.660,00 à aquisição de equipamentos modernos, conforme o Instrumento nº 979087/2025 do PAC 2025.
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Além da assinatura do contrato da Policlínica, o evento também celebrará a contratação de 150 novos profissionais da saúde, aprovados em processo seletivo emergencial (Edital nº 019/Semad/2025). Esses servidores reforçarão o atendimento nas unidades municipais, ampliando a capacidade de resposta e a qualidade dos serviços prestados à população.
Trump assina acordo de paz
Foi um dia histórico para israelenses e palestinos. Após mais de dois anos de uma guerra sem paralelos na história recente, enfim Israel e Hamas iniciaram as medidas concretas para cessar as hostilidades e encerrar de forma definitiva o conflito que deixou quase 70 mil mortos, sendo 1,2 mil deles israelenses. Na manhã de segunda-feira, o Hamas libertou os 20 reféns que ainda estavam vivos em seu poder e iniciou o translado de parte dos 28 israelenses que morreram em Gaza desde 7 de outubro de 2023. Do outro lado, Israel libertou quase dois mil prisioneiros palestinos. Donald Trump foi o grande protagonista desse dia repleto de esperanças e incertezas. Depois de visitar Israel e ser recebido como herói, Trump foi até o Cairo para assinar o acordo que os EUA impuseram a Israel e ao Hamas. Ao lado dos líderes de mais de 20 países — incluindo Egito, Catar e Turquia, mediadores das negociações —, Trump afirmou que uma nova fase começava no Oriente Médio. Nem o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, nem representantes do Hamas estiveram na assinatura. O único envolvido no conflito, ainda que indiretamente, a participar da cerimônia foi o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas. (CNN)
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Israel parou para assistir à libertação dos últimos 20 reféns vivos, e comemorações foram realizadas em todo o país. Ainda restam em Gaza os restos mortais de 24 reféns, que, segundo o acordo, deverão ser devolvidos em breve, apesar das dificuldades, segundo o Hamas, de localizar todos os corpos daqueles que morreram em cativeiro. Ao todo, mais de 251 pessoas foram sequestradas durante os ataques de 7 de outubro, quando militantes do Hamas e de outras facções palestinas invadiram o território israelense. (Haaretz)
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Ao mesmo tempo, Israel iniciou a libertação de 1.968 prisioneiros palestinos, alguns deles importantes líderes do Hamas e de seu grupo rival, o Fatah, que foram condenados à prisão perpétua por tribunais israelenses. Os prisioneiros foram levados para a Cisjordânia — onde uma multidão os esperava em Ramallah — e para Gaza. Apesar das expectativas palestinas, Marwan Barghouti não foi libertado. Líder do Fatah, ele é o prisioneiro mais popular entre os palestinos e considerado uma força unificadora nos territórios ocupados. (Al Jazeera)
Não há paz
“Ao contrário de narrativas de propaganda, não há paz: há um cessar-fogo temporário com enormes obstáculos pela frente”. (Guga Chacra-Globo)
Trump é autoritário
Donald Trump é iliberal. O mais autoritário presidente americano em mais de um século. Alguém que tensiona a democracia, que desmonta o sistema global baseado em multilateralismo. Os Estados Unidos são responsáveis direta e indiretamente sobre todas as guerras pois são os principais fornecedores de armas. E ontem Trump se gabou de ter enviado armas mortais para Netanyahu matar cerca de 70 mil palestinos. Sob o pretexto de atingir o Hamas, Israel destruiu Gaza e não conseguiu exterminar a facção terrorista.
Retaliação
Depois de sofrer uma derrota acachapante ao ver a MP do IOF não ser aprovada pela Câmara dos Deputados, o Planalto começou a retaliação. Indicados de parte dos 241 deputados que votaram contra a medida provisória estão sendo exonerados de diferentes ministérios e autarquias. De acordo com o governo, as demissões não ocorrem aleatoriamente. O objetivo, dizem articuladores do governo, é fazer retaliações “cirúrgicas” a fim de reestruturar a base de apoio do Planalto no Congresso, que estaria frágil e desarticulada, segundo a avaliação do Executivo. O deputado Arthur Lira (PP-AL), por exemplo, foi poupado, e nenhum de seus indicados perdeu o cargo. Mesmo votando sistematicamente contra o governo, o Centrão contava com pelo menos 378 filiados ocupando cargos comissionados no Executivo. A retaliação do Planalto contou com a aprovação direta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. (UOL)
Núcleo de desinformação
Começa hoje na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) o julgamento de mais sete acusados pelo planejamento de um golpe de Estado após as eleições de 2022. Os réus integram o chamado “núcleo de desinformação”, responsável por ataques às urnas eletrônicas, a autoridades e às próprias instituições democráticas. São cinco militares e ex-militares, um policial federal lotado na Abin e Carlos Rocha, presidente do Instituto Voto Legal, contratado pelo PL para elaborar um relatório desacreditando a lisura das eleições. (Globo)
Sem aval do Congresso
A derrubada da MP 1.303 pela Câmara na última quarta encerrou, por ora, a tentativa do governo de reformar o Imposto de Renda sobre investimentos. O texto previa alíquota única de 17,5% para aplicações financeiras, fim da isenção de LCI, LCA e debêntures incentivadas, e tributação de ganhos com criptomoedas e fundos imobiliários. Com a rejeição, o sistema atual permanece em vigor, mantendo o modelo regressivo de 22,5% a 15% e as isenções em produtos de renda fixa. A equipe econômica deve recorrer a decretos sobre IOF e IPI para recompor parte da arrecadação, já que o STF reconheceu que o Executivo pode ajustar essas alíquotas sem aval do Congresso. (InfoMoney)
Bioeconomia
O mercado brasileiro de restauração florestal começa a se consolidar como um dos eixos da bioeconomia. Impulsionado pela entrada de grandes empresas e pela busca por créditos de carbono, o setor ganha escala com projetos como o Muçununga, da Biomas, empresa criada por Itaú, Marfrig, Rabobank, Santander, Suzano e Vale, que vai reflorestar 1,2 mil hectares de Mata Atlântica na Bahia, com investimento inicial de R$ 55 milhões. Mesmo com o avanço, os custos elevados, a falta de áreas disponíveis e de cadeias estruturadas de mudas e sementes são um desafio para a expansão, num momento em que o país tenta cumprir a meta de 12 milhões de hectares restaurados até 2030. (Globo)
COP30
Faltando menos de um mês para o início da COP30 em Belém, apenas 87 dos 162 países credenciados confirmaram ter acomodação na capital paraense, o que não garante quórum mínimo necessário para acontecer ou tomar decisões. De acordo com as normas da ONU, é preciso um terço das delegações confirmadas para que a conferência ocorra e dois terços para que as decisões oficiais sejam validadas. A falta de credenciamentos é atribuída à crise de hospedagem na cidade, que sofre com valores exorbitantes de leitos durante os dias do evento. (g1)
74,7% dos adolescentes que consomem álcool
Apesar de ser proibida a venda de bebidas alcoólicas a menores, 74,7% dos adolescentes que consomem álcool nunca enfrentaram restrição de compra por causa da idade. É o que aponta a terceira edição do Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad III) realizado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) em parceria com a Ipsos. Os bares são o principal ponto de acesso, sendo citados por 76,1%, seguidos pela intermediação de adultos (44,9%) e de vendedores ambulantes (34,4%). (Globo)
Cuscuz de milho
O pão de cada dia não precisa ser pão. O cuscuz de milho é ótima alternativa para o café da manhã e aceita os mais variados complementos, como manteiga, leite de coco e ovos cozidos.
ECA Digital
O Ministério da Justiça vai reformular o sistema de classificação indicativa para incluir o grau de interatividade de plataformas digitais, o que deve atingir redes sociais, aplicativos, lojas virtuais e serviços de inteligência artificial, como o ChatGPT e o Gemini. A mudança ainda será detalhada em portaria amanhã e pode levar à restrição de acesso a ferramentas hoje classificadas como livres, mas que permitem interação entre adultos e crianças ou coleta de dados sensíveis. A atualização faz parte da implementação do ECA Digital, lei sancionada em setembro que obriga plataformas a verificar a idade dos usuários e bloquear conteúdos inadequados. Segundo a lei, todas as medidas devem estar implementadas até março de 2026. O governo também abrirá consulta pública sobre métodos de verificação etária. (UOL)
Breakfast
Por hoje é só. Este é o breakfast, o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção com os temas de destaque da política em Rondônia e do Brasil.
(*) Roberto Kuppê é jornalista e articulista político, com informações do Canal Meio
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