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quinta-feira, junho 19, 2025

Com avanço do coronavírus em RO, pior momento está por vir; secretário já admite o ‘lockdown’

Caso o isolamento social entre os rondonienses, em especial em Porto Velho, não aumente, o Estado pode determinar o chamado lockdown, que é o bloqueio total de circulação de pessoas. A hipótese já consta entre medidas que podem ser adotadas pelo governo para conter o avanço de casos do novo coronavírus e foi destacada pelo secretário de Estado da Saúde, Fernando Máximo durante coletiva nesta quarta-feira (6).

Lockdown é uma expressão em inglês que traduzindo significa confinamento ou fechamento total, uma medida mais radical imposta por governos para que haja distanciamento social.

“Estamos analisando porque os casos estão aumentando, principalmente em Porto Velho, e isso nos faz pensar em várias possibilidades e uma delas é o lockdown. Nós continuamos pedindo ajuda da população referente aos cuidados básicos de higiene pessoal”, esclareceu Fernando Máximo.

Rondônia está em uma condição de aceleração da doença. E o número de casos confirmados está aumentando e há muito desrespeito às regras de isolamento social definidas pelo Governo.

Segundo o mais recente boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), 943 pessoas já foram diagnosticadas com Covid-19 no estado e 33 morreram.

Nesta quarta-feira (6), foram confirmados 83 novos casos de Covid-19 em Rondônia, destes 68 são em Porto Velho, sete em Ariquemes, dois em Nova Brasilândia do Oeste, um em Ji-Paraná, um em Rolim de Moura, um em Espigão do Oeste, um em Alvorada do Oeste, um em Machadinho do Oeste e um em Monte Negro.

Foram confirmados três óbitos em Porto Velho, sendo duas mulheres, de 72 e 93 anos, e um homem de 59 anos.

Mesmo não sendo o epicentro do novo coronavírus no Brasil, alguns estados do Norte e Nordeste se anteciparam e foram os primeiros a determinar o lockdown, o bloqueio total das atividades, como estratégia de combate ao avanço da pandemia nas regiões.

Na última semana decretaram o isolamento total Maranhão e Ceará. Pernambuco já sinalizou que vai estabelecer, mas ainda não formalizou a medida.

Já o Amazonas, cujo colapso no sistema de saúde e funerário de Manaus já se arrasta por mais de duas semanas, o Ministério Público entrou com uma ação na Justiça para pedir que o governo adote ao menos na capital.

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), anunciou que a sua gestão estuda tanto a hipótese de decretar, com proibição efetiva de circulação de pessoas.

Fonte: Mais RO

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