Por Roberto Kuppê
A política rondoniense vive um contraste curioso. De um lado, uma ala barulhenta, ruidosa, que tenta se firmar à base de discursos inflamados, lives e manchetes. Do outro, a figura serena e discreta do senador Confúcio Moura (MDB-RO) — que prefere os bastidores, a conversa direta e a diplomacia institucional. O resultado dessa diferença de estilo ficou evidente mais uma vez nesta quinta-feira (31), quando a Justiça Federal da 1ª Região suspendeu as notificações de desocupação expedidas pela Funai contra produtores rurais de Alvorada do Oeste (RO).
A liminar, assinada pelo desembargador Newton Ramos, garante que os agricultores permaneçam em suas propriedades até o julgamento definitivo da apelação. O caso, que envolve uma antiga controvérsia sobre a Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau, tem mobilizado o governo federal, o Incra e o Judiciário. Mas, no meio de tanta disputa institucional, foi Confúcio quem conseguiu abrir as portas certas em Brasília.
Quem tem a senha de Brasília
O episódio reforça o que muita gente nos corredores do poder já sabe: em Rondônia, quem realmente tem a senha de Brasília é Confúcio Moura.
É ele quem consegue audiência com ministro, quem leva os pleitos do estado até o Supremo e quem faz as emendas parlamentares realmente saírem do papel.
Nesta semana, por exemplo, enquanto outros parlamentares ainda tentavam espaço na agenda do ministro Flávio Dino, foi Confúcio quem se sentou à mesa com o novo integrante do STF para discutir soluções para os conflitos rurais no estado. E não apenas levou o problema — levou também propostas, mapas, dados técnicos e a disposição de construir pontes entre Funai, Incra e Poder Judiciário.
Após o encontro, o parlamentar disse que estava buscando soluções para promover a harmonia entre a Funai, o Incra e o Poder Judiciário. E que seu objetivo é sanar as pendências e evitar confrontos, priorizando sempre o diálogo e o respeito às leis.
Horas depois, veio a decisão judicial. Coincidência? Mas em política, coincidências raramente são apenas coincidências.
Enquanto uns gritam, ele entrega
A diferença entre Confúcio e boa parte da bancada rondoniense é simples: ele não precisa gritar para ser ouvido. Enquanto outros apostam na oposição ruidosa e nas críticas generalizadas ao governo federal, o emedebista atua com inteligência estratégica, conversando com todos os lados — o que, no fim das contas, gera resultado para Rondônia.
Não à toa, quando os demais parlamentares precisam resolver algo em Brasília, recorrem a ele. É Confúcio quem marca as audiências, quem abre portas e quem encaminha os pleitos. Essa capacidade de articulação, construída ao longo de décadas de vida pública, o coloca num patamar acima da política de palanque que domina o debate atual.
E o reflexo prático é claro: ele é o senador que mais libera recursos para Rondônia — em saúde, educação, infraestrutura e, agora, nas questões fundiárias que há anos atormentam o campo.
Um político de resultados, não de espetáculo
A decisão da Justiça Federal é, de certa forma, um reconhecimento ao método de Confúcio: agir com calma, estudar o problema e buscar consenso. A liminar não apenas protege produtores de boa-fé que vivem há mais de 40 anos na região de Alvorada do Oeste, mas também estabelece um caminho de diálogo institucional — exatamente o que o senador vem defendendo há meses, além de abrir caminhos para a solução dos demais conflitos fundiários semelhantes no Estado.
Em tempos de política barulhenta e imediatista, o estilo Confúcio — técnico, paciente e resolutivo — pode parecer antiquado. Mas é o único que produz resultados concretos.
Ele não busca manchete, busca solução.
E isso, na prática, faz toda a diferença para o povo rondoniense.


