A Defesa Civil Estadual mantém mobilizados cerca de 100 bombeiros militares, em Porto Velho, todos os dias, nas operações de assistência às comunidades atingidas pela enchente do rio Madeira, cuja cota, ontem (02), atingiu 17,64 metros, depois de ter alcançado 19,60 metros no período de pico da inundação.
As ações, agora, concentram-se na recuperação que envolve limpeza de habitações e logradouros, e envio de cestas básicas as flagelados que estão abrigados nos distritos da capital.
Outra iniciativa é a manutenção do tenente Clivton Rodrigo Carvalho Reis, do Corpo de Bombeiros Militar, no Abrigo Único, como oficial de ligação com a Defesa Civil do Estado. A ele compete a parte operacional, uma vez que a gestão e atendimento, agora, são de competência da Prefeitura Municipal.
Pessoal
Ao mesmo tempo, outro efetivo do Corpo de Bombeiros continua atendendo nos municípios de Guajará Mirim e Nova Mamoré, e demais municípios atingidos pelas enchentes, além dos distritos da capital.
Segundo o tenente coronel Dermagli Farias, oficial de Comunicação da Defesa Civil, quando os órgãos responsáveis notificarem que o nível do rio Madeira está normalizado, será possível realizar estudos sobre os valores que serão necessários para a reconstrução. “Antes, esta avaliação não é possível porque a água ainda encobre algumas estruturas, que podem estar danificadas e é preciso ter informações seguras sobre o impacto provocado”, explica ele.
Fases
Segundo o oficial de Comunicação, em cenário de desastre, a Defesa Civil opera com quatro fases distintas, que são o socorro às famílias atingidas, a assistência, a recuperação (que inicia com a assistência aos abrigados e verificação do que foi impactado) e reconstrução (inclui providenciar moradias para as famílias que ficaram sem abrigo). Cada uma destas etapas tem ações próprias, conforme protocolo internacional.