A barbárie, pela barbárie. Nas redes sociais transformaram um jovem negro e morador de rua em um perigoso criminoso, cuja pena de morte é a única solução. Comentários em posts nas redes sociais acerca das declarações não retratadas pela apresentadora do SBT, Raquel Sheherazade, justificam a criminalidade que hoje assola o País. Quando mais crime, mais incitação à violência. Quanto mais barbárie, mais gasolina na fogueira. Defendida como se ela fosse a supra sumo da verdade, Raquel Sheherazade apresentou ontem o telejornal do SBT com ares de celebridade ou de quem ganhou o Prêmio Nobel. Nobel da Guerra, porque da Paz ela jamais vai chegar nem perto. Ela ratificou o que disse, que apoia a população prender bandidos quando a polícia não estiver por perto. Foi o que ficou evidenciado em suas palavras. Dentre outros, ela violou várias vezes o Art. 7º, dos Direitos Humanos, que veda ao jornalista a incitar a violência, a intolerância, o arbítrio e o crime.
O site +RO, que tem em seu slogan “Jornalismo com responsabilidade social” jamais vai compactuar com as injustiças praticadas contra quem é negro, pobre, homossexual ou tenha nascido com síndrome de down, cego, surdo ou mudo. Nem contra cadeirantes, idosos e crianças.
O mundo está violento hoje devido à intolerância manifestada sob diversas formas. Seja no trânsito, no trabalho, na escola, nas relações pessoais. As pessoas estão com pavio curto. Explodem ao menor sinal de contrariedade. O trem atrasa, vandalizam as composições. Chove e alaga, queimam ônibus.
Filhos matando pais, pais matando filhos. Esposos matando esposas, esposas matando esposos. Irmão matando irmão. As novelas ensinam que matar, mentir, roubar, pode. Beijar na boca não pode.