O Secretário de Estado de Obras e Serviços Públicos de Rondônia, Elias Rezende, negou, em entrevista ao podcast Resenha Política, qualquer envolvimento nas especulações sobre sua possível indicação para assumir a Casa Civil do governo de Marcos Rocha. Durante a conversa com o jornalista Robson Oliveira, Rezende também refutou as alegações de que teria influenciado na saída do ex-chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves, classificando essas especulações como “infundadas”.
As declarações de Rezende surgem em meio a uma série de rumores que circulavam nos bastidores da política estadual. Nos últimos dias, a possibilidade de uma troca no comando da Casa Civil levou a diversas conjecturas sobre os motivos e os possíveis envolvidos na mudança. A exoneração de Gonçalves, que deixou o cargo após um período de turbulência política, foi vista por muitos como uma estratégia de reposicionamento dentro do governo de Marcos Rocha, mas, segundo Rezende, ele não teve participação direta nesse processo.
Ao se pronunciar de forma tão categórica, Rezende procurou afastar qualquer vínculo com a troca de comando e reforçar sua posição dentro da administração estadual. A negativa do secretário tem como objetivo preservar sua imagem de lealdade à gestão de Rocha, além de evitar que seu nome seja associado a disputas internas que possam prejudicar sua reputação ou sua estabilidade política.
As especulações sobre a Casa Civil de Rondônia ganharam força nos últimos dias, especialmente após a saída de Gonçalves, que havia sido um nome importante dentro do governo estadual. No entanto, a versão de Rezende, de que as acusações a seu respeito são infundadas, sugere que o foco da administração estadual deve permanecer nas questões de governo e na execução das políticas públicas, ao invés de se perder em disputas de bastidores.
A entrevista reflete, ainda, a necessidade de politicamente expor-se de forma clara em tempos de turbulência. Ao negar as especulações, Elias Rezende tenta, assim, garantir que sua trajetória política continue a ser vista sob a ótica da seriedade e do comprometimento com suas funções atuais.
Confira abaixo a entrevista na íntegra