ENTREVISTA COM O INDIANA JONES DE RONDÔNIA: ALEKS PALITOT

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O entrevistado de hoje é Aleksander Allen Nina Palitot, 35 anos, mais conhecido como Aleks Palitot, o Indiana Jones de Rondônia. Nascido em Porto Velho, nos limites do Areal e Baixa União. Trabalha no Grupo Pellucio de Educação e na TV RECORD. É católico, mas aprecia a música gospel evangélica. Gosta do equilíbrio e serenidade do Budismo, da perseverança do Espiritismo, da musicalidade da Uganda. “Tempo Perdido”,  do Legião Urbana, é sua música predileta. É flamenguista.

Aleksander Allen Nina Palitot nasceu em 27 de setembro de 1978 em Porto Velho capital do Estado de Rondônia. Mora há 32 anos no mesmo bairro o Areal, onde literalmente nasceu. Sua mãe Maria Helena Nina de Oliveira, o teve em parto normal em sua residência, com ajuda da parteira muito conhecida na cidade, Dona Filó, mãe do senhor Carol Van Demis,  ferroviário da Estrada de Ferro Madeira Mamoré.
O professor Aleks Palitot estudou no ensino fundamental I, fundamental II e Médio no extinto colégio particular Centro Educacional Dr. Grangeiro.

Centro Educacional Dr. Grangeiro em 1988.

No mesmo colégio foi presidente do Grêmio Estudantil entre 1994-96. Foi também presidente dos Clubes Filatélicos Forte Príncipe e Marechal Rondon.

Prêmios das Exposições Filatélicas por Rondônia e outros Estados

Quando filatelista participou de várias exposições nacionais, sagrando-se vencedor na BRAPEX em Goiânia em 1997 (Exposição Brasileira de Filatelia) , sendo que em outras oportunidades havia sido campeão em Rondônia, medalha de bronze na NORDEX em João Pessoa e na Brapex em Recife. É formado pela Universidade Federal de Rondônia no curso de história (bacharel e licenciado). Na mesma Universidade foi vice-presidente do Centro Acadêmico de História entre 1998-2000.

Carlla Palitot(irmã), Aleks Palitot e Helena Nina Palitot (mãe)

Foi integrante atuante da Ordem Demolay para o Brasil, maior organização de jovens do mundo com cadeira cativa na ONU. Como Demolay foi presidente (Mestre-Conselheiro) em duas oportunidades(1997, 1998) do Capítulo Jorge Teixeira da Ordem Demolay em Porto Velho, posteriormente foi Secretário Estadual da Ordem Demolay para Rondônia, com uma boa atuação levando a ser eleito Presidente Estadual em 1999 (Mestre-Conselheiro Estadual-RO).

Medalhas e Honrarias recebidas pela Ordem demolay

Na sua gestão foi responsável pelo 1° Censo Demolay-RO, fundação de mais 4 Capítulos Demolays no Estado, fundou o Convento Cavaleiros do Real Forte Príncipe da Beira e trouxe o grau Ébano. Foi considerado na função o melhor do Brasil recebendo a comenda no Rio de Janeiro em 2000 das mãos do fundador da Ordem Demolay no Brasil Alberto Mansur.

Fez especializações em Metodologia do Ensino Superior pela FARO, em educação pela FGV e em História Contemporânea pela Universidade Complutense de Madrid, Espanha. Possui MBA em Gestão em Administração Pública na PORTO pela Fundação Getúlio Vargas.

Têm Mestrado em História Contemporânea Universidade Complutense de Madri e Mestrando em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente pela UNIR. Foi professor na Escola Municipal Padre Chiquinho, no Colégio Interação e Colégio Dom Bosco. Também trabalhou como professor de História de Rondônia e Brasil no GIGA cursos e vestibulares. Foi professor no curso de Pós-Graduação na Faculdade de Pimenta Bueno – FAP. Trabalha como professor desde 1998, atualmente é professor de história no Colégio Objetivo de Porto Velho, na Faculdade Porto Velho – FGV.
Apresenta um programa televisivo denominado “Trilhando a História” em rede estadual pela Rede Record e Record News na TV Candelária SIC. Também foi comentarista na Rádio CBN Rondônia com o quadro denominado História e Cultura de Rondônia, que nas tardes de terça-feira debatia em conjunto com a consagrada radialista Alizângela Lima, a falta de preservação do patrimônio histórico de Rondônia. Também discutiam sobre a história de Rondônia, além de resgatar a identidade do homem da floresta dando destaque aos valores da Amazônia.

Já foi também apresentador no SBT na TV Allamanda, na Rede TV Rondônia e na TV Esporte Interativo.
No Colégio Objetivo é coordenador da Expedições Pedagógicas Interdisciplinares (Biologia, geografia e História). Já foi responsável por 11 edições da Expedição Guaporé Objetivo para o município de Costa Marques onde existe um dos maiores Fortes Portugueses construídos no Brasil. Além das demais Expedições tais como:

11 edições da Expedição Madeira Mamoré Objetivo para Guajará-Mirim e Bolívia, 5 edições da Expedição Vila Bela Objetivo no Estado Mato Grosso, duas edições da Expedição Macchu Picchu Objetivo no país Peru, uma edição da Expedição Rondônia de percorreu de Vilhena até Guajará-Mirim, uma edição da Expedição 366 km de História seguindo todo o percurso da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, um edição da Expedição Caminho das Águas de Porto Velho de barco até Manaus no Amazonas e Expedição Memória de Ferro da Faculdade FAP de Cacoal.

Em 13 de junho de 2013 Aleksander Palitot recebeu em sessão solene na Câmara de Vereadores de Porto Velho, pela Academia de Letras de Rondônia, a Medalha e certificado de Mérito Acadêmico pelos trabalhos realizados em prol da preservação da história e cultura de Rondônia.

+RO:- Por onde já andou?

Já visitei 30 municípios de Rondônia gravando o Trilhando a História. Viajei por todo o nordeste do Brasil. Gravei programas no Amazonas, Mato Grosso, Acre e São Paulo. Já fui a Bolívia, Equador e Peru. Percorri em nossas aventuras mais de 60 mil km.

+RO:-   Quem financia suas viagens? Tem patrocinador?

Colégio Objetivo, Rio Verde Pesca e Náutica, Ford Mega Veículos e Faculdade PORTO-FGV.

 

+RO:- Já correu perigo de vidas nestas aventuras?

 

Diário de uma louca aventura – Lima e La Paz

Reinaldo Caverna e Aleks Palitot no deserto de Salar Uyuni

 

Como todos sabem, o programa Trilhando a História se resume a contar os fatos, traços e valores históricos dos lugares que fazem parte da nossa identidade na América. Todo mundo sempre me fala: “ pô cara! Tu têm o melhor emprego do mundo, vive viajando”. Bom, não discordo, mas nem tudo, é felicidade e paraíso. A sempre algo de podre no Reino da Dinamarca, já diz a máxima. O podre em questão são os aborrecimentos, acontecimentos inusitados que só acontecem com o Trilhando a História. Na nossa última aventura na Expedição Lima – La Paz, aconteceu de tudo. Por isso, para revelar a todos o que se passa por trás das câmeras do Trilhando, vou levar a todos a conhecer o lado negro da força.

Dia 5 de janeiro partimos de Rio Branco às 6 horas da manhã em um ônibus pinga-pinga, a minha poltrona era a 1, e a do reporte cinematográfico Reinaldo Caverna número 2, o fedor do busão era desesperador, fora que na poltrona de trás tinha uma mãe com um bebê, que chorava o tempo todo. O nosso busão deveria ir até Assis Brasil na fronteira, mas na velocidade absurda que tava, seus 70 km por hora, resolveu quebrar na terra de Chico Mendes, cidade de Xapuri, pasmem, o ônibus entrou de ré na rodoviária, não entendí, mas…

ônibus quebrado

Em Xapuri então, naquela situação de alta emergência resolvi procurar um táxi na cidade, pra gente se mandar até a fronteira com o Peru. Conseguimos o táxi, nos levou até Brasileia, de lá fomos até uma churrascaria da cidade para nos despedirmos da nossa boa carne brasileira, já que em Cuzco, carne de boi, nem nos tempos dos Incas. O complicado que a churrascaria da cidade não tinha rodízio, era a la carte. Você tinha que pedir o prato, sem noção! Depois de matar a fome, continuamos de táxi até Assis Brasil onde chegamos por volta das 13 horas. Fomos até a Polícia Federal como de praxe, e de praxe são os esquecimentos do melhor câmera de Rondônia Reinaldo Caverna, que acreditava atravessar a fronteira sem passaporte e identidade. Isso mesmo, o Caverna havia esquecido sua identidade no carro em Porto Velho. Aí pensei, f…! Mesmo assim o Reinaldo desesperado tentava convencer o policial federal, autoridade máxima da fronteira do Brasil, que com a carteira nacional de jornalistas do Brasil, ele poderia atravessar. Eu não sabia se ria ou chorava na hora, confesso que pensei em matar o Caverna, mas conversei com o policial, ele permitiu a saída do Reinaldo para o Peru com a condição de que a Polícia peruana autorizasse a entrada dele no país. Lá vai nós, na difícil tarefa de convencer o policial peruano no ingresso do Reinaldo no país Peru. Fui lá, falei um monte de mentira, e ele graças a Deus permitiu que o Reinaldo Bin Laden entrasse no Peru.

Resolvido parte do problema fomos até Porto Maldonado, a uns 260 km de Assis Brasil, logo que chegamos fomos a Polícia Peruana pra inventar uma história de assalto, para justificar a ausência da identidade de Caverna. Nós tínhamos um problema sério, no Peru só  embarca no avião com a identidade ou passaporte. Inventamos que o Reinaldo tinha sido assaltado na fronteira no banheiro de um bar, mentira deslavada, mas os caras acreditaram e se sensibilizaram com a mentira, confesso que fiquei envergonhado com a presepada.
Conseguimos graças a Deus e a não sei quem mais, viajar de avião até Lima, chegando lá, tivemos a ideia de pedir para a esposa de Reinaldo pegar a identidade do mesmo, e mandar pelo correio para o Peru, mas , que antes ela digitalizasse a RG e mandasse por e-mail, ainda bem, por que a identidade do Reinaldo chegou ontem em Cuzco. Ela fez o que pedimos em tempo recorde, e logo tivemos a ideia de imprimir e plastificar a RG, como se fosse à original. Isso só deu certo por que o Caverna, têm ainda a sua identidade quando ele tinha 18 anos, putz! Por isso o nome do cara é Caverna, pô, a meleca da RG é muito antiga. Todo mundo reclamava nos balcões do aeroporto, na imigração, nos ônibus e em tudo, Caverna meu irmão, muda logo essa RG.
Em Lima, tudo perfeito, parecia que o nosso inferno astral da viagem havia cessado. Gravamos nos lugares que havíamos combinado, nada deu errado.
Dia 10 de janeiro fomos para Cuzco, chegamos e logo fomos ao trabalho, gravamos na praça das armas e depois fizemos uma matéria com um prato tradicional do Peru, o tal do Cebiche, foi complicado, tenho gastrite e o prato é só pimenta, aquela de deixar Hiroshima no chinelo, gravei a cena numa dificuldade só. No outro dia partirmos para La Paz, o voo atrasou 5 horas. Chegamos no aeroporto que fica a 4 mil metros de altitude na cidade, claro, logo parei no pronto socorro para um balão de oxigênio, gente é complicado, o negócio pega mesmo. Recuperado, fomos ao Hotel, aliás excepcional por sinal. Mas, excepcionalmente também foi a tal da infecção intestinal que adquirir durante o café da manhã no Hostal maravilhoso por conta de um ovo maldito. Tive febre a noite toda!, vomitei até a minha alma, só não a vendi pro diabo, paguei por todos os meus pecados naquela noite, sem noção. O difícil mesmo foi no dia seguinte, que tinha que dividir o tempo entre cada vômito e passagens da gravação do Trilhando a História. Era sempre assim: “3,2,1 e gravando”. Depois: “1,2,3 e vomitando”. A febre tava pegando, os lábios ressecando e eu já achava que tudo tava muito ruim, não conseguia comer nada, até que a noite seguinte me reservava em La Paz um noite sem Paz nenhuma, eis que veio a tal da diarreia. Cara o que, que foi aquilo. Perdi 5 quilos e meio, ou seja, sumi! Valeu apenas pela perca da barriguinha maldita, mas o resto, meu amigo, foi demais. Acho que pedi papel higiênico da recepção umas 10 vezes durante a madrugada, cheguei a colocar o travesseiro e o coberto no banheiro por conta daquele frio de 5 graus em La Paz, e eu ironicamente numa febre de 38.
Dia 12 de janeiro, destino Salar de Uyuni, o ônibus quebrou 10 vezes, não tinha banheiro, o fedor era absurdo, do nosso lado tinha um casal de francês, aí já viu. Vomitei a noite toda, os 5 dramins que tomei de nada adiantaram. Chegando em Uyuni fui direto para o Hospital San Pablo na Bolívia. Sinceramente, depois de tudo que havia passado, já esperava o pior, e eis que o Hospital era bom, o médico formado em Santa Cruz , espetacular, muito bom o cara, apesar de ser jovem (25 anos), mostrou muita competência. Ele me internou, fez os exames e foi comprovado a infecção, tomei 3 litros de soro, e a enfermeira apanhou para conseguir achar a minha veia de tão magro e desidratado que eu estava, ela perdeu 10 agulhas, e eu quase perco o meu braço, foram trinta minutos de muita tensão e dor, até a enfermeira conseguir colocar, a droga foi, que além da dor, foi virar atração da enfermaria, o povo tava fazendo aposta já, quanto tempo a enfermeira levava para achar a veia e enfiar a agulha. Enfim, ela conseguiu, e depois de umas 4 horas no hospital, acordei meio grogue na enfermaria com um pano enorme de uma ponta a outra do lugar, estendido, como se o que eu tinha fosse contagioso ou sei lá, queriam me isolar achei. O complicado foi que, meio grogue ouvir a conversa do outro lado do pano de dois médicos e uma enfermeira, falando em espanhol:
“ alguém precisa avisar os familiares, a infecção tomou conta do corpo, daqui a pouco ele morre, os órgão vitais foram afetados, olha só e exame, ele já era”. Desesperado me levantei da cama com aquela mortalha que me colocaram por conta da diarreia, carregando o soro na mão, com meia bunda a mostra, gritando que não ia morrer naquela merda. Saí correndo pelo corredor do hospital, assustei todo mundo, não sei se pela meia bunda, ou pela gritaria e xingamentos.
Depois da loucura que fiz, me acalmaram e vi que falavam de um outro cara que estava do outro lado do pano isolado da enfermaria. Que vergonha a minha. Pedi mil desculpas pelo acontecido, todos levaram numa boa, mas mesmo assim fiquei muito sem graça.
No outro dia fomos para o tão desejado Deserto de Salar, antes tomei 5 emosecs para segurar a parada dura, aliás, nada dura. Não estava afim de ficar passando fax no caminho, mesmo por que lá não tem banheiro e tudo é branco, sem mato. O passeio foi maravilhoso, a febre ainda um pouco intensa, mas as dores estomacais passavam enfim, aproveitei bastante o lugar para gravar. Depois de tanta urucubaca, era uma boa estar em meio a tanto sal, na verdade mais de 100 km quadrados de sal. Só me dei mal por conta de uma cena que gravei de bermuda durante 20 minutos, a intensidade do sol lá é bem maior mesmo com o frio, você quase não sente, quase, estou até agora com as pernas vermelhas e queimando, parece que estou de meião de futebol, arde muito! Mas valeu.
Saindo de lá com destino a Copacabana pela noite, o pior viria, o pior dos piores, a diarreia voltou sem pedir licença! O busão não tinha banheiro, a cada curva, a cada subida e descida das cordilheiras, era uma tensão, um aperto sem fim. Fora o fedor desgraçado da galera no ônibus, isso era até de certa maneira confortante, por que não precisava fazer cerimônia para soltar os gases que eram no meu caso, constantes. Eu aguentava uns 40 minutos a tal da diarreia, quando não, corria desesperadamente até o motora e pedia para ele parar. Imaginem, sexta-feira do dia 13 de janeiro, noite de Lua Cheia, no meio de uma estrada nas montanhas, frio de 2 graus, sem mato! Tava perfeito cara! Tava nada! Apareceu uma senhora boliviana que, com todo respeito, tava meio fedida. Sem cerimônia, ergueu aquela sua saia tradicional e se posicionou a 2 metros de mim, e fez o mesmo! Evacuou também e ainda riu da minha cara.
Pessoal a sensação é horrível, você evacuar em meio a um frio desgraçado, sendo que você esta com diarreia sabe? Frio naquele lugar, não é legal. Foi complicado. Isso aconteceu por 5 vezes na noite, graças a Deus a boliviana não desceu nas outras vezes.
Lá pelo dia 15, depois de trocar de bus, chegamos em Copacabana, o busão era o melhor que havíamos pego até então. Tudo melhor em relação ao ônibus, mas quando chegamos ao Hotel em Copacabana, putz! O que era aquilo! O cheiro de cigarro tava impregnado no quarto! O banheiro parecia o próprio Lago Titicaca de tanto alagado que tava. A TV pegava um canal apenas e ainda em preto e branco! A cama tava quebrada, não tinha janela no quarto, a lâmpada era de 40 volts e o carpete do lugar estava imundo. Era uma solitária pensei!
Pela manhã do dia seguinte, fomos a Ilha do Sol, lugar espetacular! Mas até chegar lá demorou além da conta, por que com a gente do Trilhando a História, acontece de tudo. O motor do barco que nos levava, quebrou no meio do passeio. Fora que saímos com 40 minutos de atraso, por que o capitão do barco ainda estava bêbado! Por conta disso, nosso retorno se protelou, resultando na perca do nosso ônibus de ida para Cuzco.
Pela noite conseguimos uma van, e fomos até Puno com ela, aperto total! De lá seguimos para Cuzco, chegamos as 9 horas da manhã do dia 16, cumprindo aos trancos e barrancos as gravações de oito programas que jamais vão revelar tudo o que passamos para levar a todos vocês a história, a cultura e a identidade. Mas saibam, pelo Trilhando a História faria tudo de novo, sem a velhinha boliviana claro!
+RO:-  Quais  lugares que não foi ainda, mas que pretende ir no futuro?

Monte Roraima, Venezuela, Argentina, Galápagos do Equador, Chile.  Rolim de Moura e Presidente Médici.

+RO:- Como você taxa a violência hoje no País?

O passado reflete no presente. Acho horrível os índices de violência no Brasil. Resultado de políticas publicas falhas.

+RO:-  Você apoia ação de justiceiros? Bandido bom é bandido morto ou bandido bom é bandido ressocializado?

Depende, mas é evidente que existem crimes e CRIMES. O melhor a fazer é investir no social, educação e saúde. Buscar alternativas através de políticas públicas, e não deixar para resolver as disparidades quando o leite transborda.

+RO:- Como você viu as declarações da jornalista Raquel Sheherazade na questão do menor de 15 anos que foi amarrado a um poste no Rio de Janeiro?

Sim. Achei um exagero o que alguns jornalistas tentaram fazer com ela, tentando anular a sua liberdade de expressão. Ali eu vi e ouvi uma cidadã brasileira que como nós, não aguenta a violência, as injustiças e a proteção exagerada das leis, que não contribuem para diminuir a participação dos menores na vida do crime.

+RO:-    Quais os lugares que frequenta em Porto Velho?

Mercado Central, Livraria Central, Estrada de Ferro, Espaço Alternativo, Rio Madeira, Rio Candeias e Informal PUB

+RO:-    Você vai receber uma homenagem. Conte-nos sobre isso.

Sim. Fiquei surpreso e agradecido pela lembrança. Acredito em alternativas paralelas para o desenvolvimento em Rondônia. Um deles, é o turismo histórico e ambiental. Por evidenciar muito essa filosofia na TV através do programa Trilhando a História. Acredito eu, serei agraciado com tal homenagem. Amo meu estado, tendo fazer o melhor para que o programa desperte o mesmo amor que sinto por Rondônia, nas pessoas que vivem aqui.

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+RO:-   Como você classifica as redes sociais como o Facebook?

Positiva em alguns aspectos. No meu caso em específico procuro evidenciar meu trabalho, dar publicidade e visibilidade.

+RO:- O que poderá acontecer no futuro aos ribeirinhos próximos à usina de Santo Antônio?

Com certeza não será algo bom. Talvez já não seja bom.

+RO:-  Como você está vendo a enchente que está invadindo a Capital e Guajará-Mirim? 
Já vi grandes enchentes em Porto Velho, lembro-me de 1984, 87, 97, 2007 e agora em 2014. É a força da natureza. Agora não sei ao certo se essa enchente é resultado apenas da intervenção humana no rio.