A secretaria Estadual de Saúde (Sesau) recebeu mais 71 médicos Cubanos do Programa Mais Médicos do governo Federal, este é o quarto ciclo do programa, que soma-se ao todo 253 médicos atuando nos 52 municípios do Estado. Os médicos Cubanos serão encaminhados para os municípios de Ji-Paraná, Machadinho D’Oeste, Cerejeiras, Nova Brasilândia, Nova União, Novo Horizonte, Ouro Preto D’Oeste, Alto Alegre dos Parecis, Pimenta Bueno, Presidente Médici, Rolim de Moura, São Francisco do Guaporé, Vilhena, Ariquemes, Candeias do Jamary, Cacaulândia, Cacoal, Campo Novo de Rondônia, 6 Distritos Indígenas e os municípios atingidos pela cheia do rio Madeira, Guajará-Mirim e Nova Mamoré.
Os médicos foram recebidos pelo secretário estadual de saúde Williames Pimentel, André Bonifácio, secretário de Gestão Estratégica que representou o ministro da Saúde, Arthur Chioro, o secretário- adjunto da saúde, Luis Eduardo Maiorquim e demais autoridades.
Com a chegada desses profissionais que vai reforçar o atendimento em atenção básica em Rondônia, cerca de 800 mil pessoas serão beneficiadas com os atendimentos de saúde, e com isso mais de 50% da população do estado estão sendo atendidas pelo programa.
Os médicos Cubanos ficaram durante três dias em Porto Velho conhecendo toda a realidade do Sistema Único de Saúde (SUS) e a partir de quinta feira seguirão para as regionais de saúde, onde cada gestor já estará aguardando para levá-los para os municípios onde irão trabalhar.
O médico Miguel Angel é formado há cinco anos, vai para uma aldeia indígena, ansioso para poder prestar atendimentos aquela população, assim como a médica Nancy Mercedes formada há 33 anos, professora, agora vai para Nova Brasilândia mostrar seus conhecimentos aos moradores da cidade.
De acordo com o secretário estadual de saúde, Williames Pimentel, a chegada dos médicos do Programa Mais Médicos, alcançou os anseios da população que vive em locais de difícil acesso, famílias carentes que precisam atendimentos médicos, o sistema de saúde precisa cuidar dessas pessoas, resgatar a dignidade, e a vinda dos médicos só veio somar para a saúde da população.
”Os atendimentos na atenção básica são fundamentais e vão diminuir as filas em hospitais, controlar os hipertensos, gestantes no pré-natal, reduzir a mortalidade materna e infantil”, afirma Pimentel.
André Bonifácio, Secretário de Gestão Estratégica do MS, disse que ao todo já são 13 mil médicos no programa Mais Médicos atuando em áreas vulneráveis. Já é possível prestar os serviços de saúde há cerca de 40 milhões de pessoas. Ainda está em andamento a seleção de médicos para participação do quinto ciclo. A previsão é de que em julho eles já estejam em atividades nos municípios.
Fonte
Texto: Antonia Lima – Assessoria Sesau
Fotos: Italo Ricardo