Em assembleia na manhã desta quinta-feira (16), os trabalhadores do transporte coletivo de Porto Velho rejeitaram as propostas apresentadas pelo Consórcio do Sistema Integrado Municipal de Transportes de Passageiro (SIM) e decidiram manter a greve. Uma nova audiência no TRT será realizada durante a tarde, quando a categoria deve apresentar um contraproposta. Caso não seja aceita pela empresa, os trabalhadores, defendem um pedido de demissão coletiva.
Na quarta-feira (15), o Consórcio do Sistema Integrado Municipal de Transporte de Passageiro (SIM) apresentou duas propostas ao Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Transportes Urbano e com característica de Metropolitano de Passageiros no Estado de Rondônia (Sitetuperon) para sanar o pagamento de verbas trabalhistas pendentes desde dezembro.
A primeira consiste no pagamento da cesta básica de janeiro/2020 e do vale-alimentação de janeiro/2020 em 22/01/2020, adiantamento de 40% do salário de janeiro/2020 no dia 30/01/2020, pagamento das férias vencidas em 05/02/2020, do saldo de salário de janeiro/2020 em 15/02/2020, e em seis parcelas, a contar de 15/03/2020, o pagamento da segunda parcela do 13º salário de 2019, salário, cesta básica e do vale-alimentação de dezembro/2019.
Já a segunda proposta de acordo refere-se ao pagamento da 2ª parcela do 13º salário de 2019 em duas parcelas, sendo a primeira no dia seguinte à homologação do acordo e a segunda no dia 30/01/2020, adiantamento de 40% do salário de janeiro/2020 no dia 10/02/2020, pagamento do salário de janeiro/2020 em 20/02/2020, adiantamento de 40% do salário de fevereiro/2020 no dia 03/03/2020, pagamento do saldo de salário de fevereiro/2020 em 16/03/2020, e em seis parcelas, a contar de 20/03/2020, do salário, cesta básica e do vale-alimentação de dezembro/2019, bem como das férias vencidas.
Uma decisão liminar, da Justiça do Trabalho determinou na terça-feira, o retorno imediato do funcionamento do transporte público urbano de passageiros em Porto Velho em percentuais mínimos, sob pena de multa de R$ 100 mil reais por dia e R$ 10 mil por ônibus, em caso de descumprimento.