34 C
Porto Velho
quarta-feira, dezembro 11, 2024

Governo vai decretar estado de calamidade pública

Chefe da Casa Civil, Marco Antônio Faria
Chefe da Casa Civil, Marco Antônio Faria

São seis municípios atingidos pelas águas do Rio Madeira e que precisam do trabalho do estado, dos municípios e da União. A situação está mais grave em Porto Velho, que já contava, no momento da reunião,  com mais de 70 famílias entre desalojados e desabrigados  e em Guajará Mirim, com o acesso interditado na BR 425,  rodovia estadual com status de federalizada devido a área fronteiriça, com  possibilidade de desabastecimento da cidade e região.

Estiveram na reunião representantes de diversos órgãos do Estado, incluindo Polícia e Bombeiro Militar,  Prefeitura, Exército, Marinha e Aeronáutica, representantes das empresas Santo Antonio Energia, Energia Sustentável do Brasil – Jirau e Polícia Rodoviária Federal.  O secretário chefe da Casa Civil, Marco Antonio de Faria, encarregado de conduzir o encontro, defendeu a necessidade de união entre todos os participantes para o enfrentamento de uma das maiores cheias no Estado, afirmando que tudo será feito para que não se perca nenhuma vida. Após a reunião, Marco Antonio convidou alguns participantes para contribuírem na elaboração do documento decretando o estado de calamidade no Estado.

De acordo com o comandante geral do Corpo de Bombeiros, toda ajuda por terra, água e ar será necessária e bem-vinda. O Coronel Ubirajara Caetano declarou que seis municípios  foram atingidos pelas cheias, como  Rolim de Moura e Santa Luzia do Oeste, que já obtiveram  ajuda federal. Além de Rio Crespo, Nova Mamoré, Guajará Mirim e Porto Velho, nos dois últimos a situação tende a se agravar mais, especialmente com a previsão meteorológica, que prevê uma elevação no volume de águas do Madeira que chegará a mais de 18 metros, até o dia 20 de fevereiro, colocando todas as autoridades em grande tensão   até lá. Segundo ele, diariamente serão divulgados boletins para dar conhecimento à população de tudo que está acontecendo e das soluções  postas em prática. “Nossa preocupação maior é com a vida das pessoas”, destacou, acrescentando que são mais de 200 profissionais envolvidos em todo o processo. Ainda nesta semana a Superintendência de Gestão e Gastos poderá dispor de um telefone de utilidade pública, 0800 para receber chamadas relacionadas aos danos causados e às vítimas da enchente.

Texto: Alice Leyla
Fotos: Marcos Freire
Fonte: Decom

Últimas

- Publicidade -spot_img
- Publicidade -spot_img
- Publicidade -spot_img
- Publicidade -spot_img

Relacionadas