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quarta-feira, julho 23, 2025

Juninho Pernambucano ajuda morador de rua que levou tapa ao pedir dinheiro no trânsito

Um vídeo de um morador de rua sendo agredido por homens que supostamente queriam ajudá-lo tem causado revolta em todo o Brasil. Nas cenas, gravadas na quinta-feira (09/04), em Sinop, cidade a 503 km de Cuiabá, os agressores chegam a dar dinheiro para o andarilho, para depois darem um tapa na cara dele.

Pelo Twitter, o ex-jogador Juninho Pernambucano contou que, por meio do advogado Rogério Pereira, conseguiu localizar homem, chamada Anderson, e descobrir que ele é dependente químico. “Antes de criticá-lo, saiba que na maioria das vezes, o caminho das drogas é o único que é capaz, para muitos, de trazer algum prazer em estar vivo”, escreveu.

Juninho segue afirmando que é contra qualquer política violenta de combate às drogas — “Já provado que não traz resultados esperados, comenta — e garante que, com ajuda de Pereira e com consentimento de Anderson, o morador de rua será tratado em uma clínica especializada em dependência química, onde ficará por, no mínimo, três meses.

“A família do Anderson só falou coisas boas dele. E sabe que ele precisa de ajuda”, continuou. “Não adianta darmos a ele, as doações que muitos de nós, queríamos fazer, pois claro, ele não suportaria a tentação do uso. Se ele precisar ficar 1 ano, ficará, mas queremos ele recuperado e de volta a sociedade como exemplo pra outros”, escreveu o ex-atleta.

Ele também afirmou que, antes de tudo, Anderson precisará de dignidade humana. “Assim, o ajudaremos a trabalhar, se alimentar e seguir seu caminho. Vai dar certo ? Não sabemos. Mas é o único provável caminho que poderá recuperá-lo e reintegrá-lo a sociedade. Quanto a agressão sofrida, será muito, mas muito mais difícil, esquecê-la, que se liberar do vício”, escreveu.

O ex-jogador e ídolo do Vasco e Lyon, da França, também publicou um vídeo do Anderson agradecendo a ajuda na reabilitação. Juninho ainda revelou que o professor de processo penal e advogado Rogério Pereira não cobrará nada pelo futuro processo.

O advogado, inclusive, também ficará responsável pelo processo envolvendo a agressão. “Agradecendo a todos a intenção de ajuda, seja ela por sentimento ou doações”, finalizou Juninho. A Polícia Civil de Mato Grosso investiga o crime.

Fontes: Metrópoles e O Liberal

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