A Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), através do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS) em parceria com o Departamento de Atenção Básica (DAB), divulgou, na quarta-feira (18), o resultado do segundo Levantamento de Índice Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) de 2020. A pesquisa foi realizada entre os dias 26 de outubro a 06 de novembro e identificou um Índice de Infestação Predial (IPP) de 3,2%, resultado que aponta médio risco de epidemia de arboviroses em Porto Velho.
Os dados indicam que a maioria dos bairros da zona urbana da capital estão em situação crítica para a presença do Aedes aegypti, transmissor da dengue, febre chikungunya e zika vírus, e de médio risco para a ocorrência das arboviroses.
O Tucumanzal lidera o ranking de infestação com índice de 18,5%, ou seja, de cada 100 residências 18,5 possuem larvas do mosquito. Os bairros Tancredo Neves (13,1%), Ulisses Guimarães (11,8%), São João Bosco (11,1%) e Lagoinha (9,6%) completam os cinco primeiros colocados do ranking. Na parte de baixo aparecem 17 bairros onde não foram encontradas larvas do mosquito Aedes aegypti.
Os resultados com índices de infestação predial inferiores a 1%, não apresentam risco. Já aqueles com índice entre 1% e 3,9% são considerados em situação de alerta e risco de surto quando o índice de infestação é maior que 4% dos imóveis pesquisados.