Além da cheia histórica verificada ao longo de toda a extensão dos rios Madeira e Mamoré entre o norte e oeste de Rondônia, no centro-sul, centro e centro-norte do estado outros rios voltaram a subir bastante nas últimas 24 horas em decorrência das últimas chuvas.
Nesta quarta-feira (26), em Ji-Paraná, o nível do rio Machado superou a cota de alerta (10,02 metros) pela segunda vez no ano, com o chamado “repiquete” atingindo nível de 10,26 metros, após a marca histórica de 11,65 metros no dia 27 de fevereiro. O nível Machado alcançado pelo Machado no município era de 11,55 metros em 24 de janeiro de 1986.
O rio Machado ainda segue muito elevado no município de Pimenta Bueno, no centro-sul rondoniense, com nível de 6,30 metros. A cota de alerta para alagamentos é de 5,78 metros.
Já em Jaru, no centro-norte do estado, o rio de mesmo nome chegou aos 9,80 metros às 10h45min (local) sendo que a cota de alerta para alagamentos é de 7,96 metros.
Na porção oeste, em Costa Marques, região do Vale do Guaporé, o rio Guaporé também segue transbordando, com nível nesta quarta-feira de 13,40 metros. A cota de alerta é de 13,09 metros.
Na região do distrito de Abunã, em Porto Velho, o rio Madeira marcou nesta quarta-feira, nível de 25,53 metros. A cota de alerta é de 21,16 metros e o maior nível histórico até então era de 22,19 metros aferido em 12 de abril de 1984.
Na área urbana de Porto Velho, a maior elevação do Madeira, de 17,50 metros, registrada em 08 de abril de 1997 foi largamente superada. Hoje, o nível superou os 19,65 metros. A cota de alerta para enchente na capital de Rondônia é de 16,68 metros.
E em Guajará-Mirim, o nível do rio Mamoré chegou a 13,76 metros. A cheia histórica no município era de 12,78 metros em 19 de abril de 1984.
Em todo o estado de Rondônia já são mais de 16 mil pessoas atingidas por enchentes ou alagamentos desde o início do ano.
Crédito da imagem: Reprodução/De Olho No Tempo Meteorologia)
(Fonte da informação: De Olho No Tempo Meteorologia)